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Psicologia do Cotidiano

Por:   •  20/11/2017  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  428 Visualizações

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...

mas

percebo que as outras meninas do grupo também estão olhando para ela. A

menina esta com a mãe, essa menina grita para que a mãe vá balança-la, a

mãe atende ao pedido e fica um tempo razoável a balançando, aparentemente

a mãe cansou e foi parando de balançar aos poucos, a menina não se

conforma e como no começo começa a gritar com a mãe de novo, mais

fazendo manhã do que sendo mal educada, em um desses momentos de

histeria da criança, ela pega o seu chinelinho e joga na direção da mãe, o

intrigante é que a mãe até tenta conter a birra dessa menina, porém sem

sucesso algum, depois da cena do chinelo sendo jogado a mãe desiste e

coloca a menina no balanço de novo e começa a balança-la.

Quando isso acontece, eu e as meninas do grupo conversamos e

percebo que não foi só eu que fiquei indignada com essa atitude tanto da

criança quanto da mãe, desse jeito a menina vai ser muito mimada e pelo

menos no meu ponto de vista é na infância que temos que ensinar a criança a

ter limites, mostrar a ela que nem tudo que queremos nós vamos ter e coisas

do tipo, a mãe agindo desse jeito só vai estar criando uma adolescente mal

educada e que não tem limites. Parando para pensar sobre esse tema durante

a volta para minha casa, eu me lembro de algumas colegas de classe no

ensino fundamental e médio, algumas dessas garotas era extremamente

mimadas, a ponto de me irritar, eu sempre arranjava alguma briguinha com

elas, porque achavam que assim elas iriam aprender algo, elas também em

alguns momentos chegavam a ser mal educadas com o professor, quando eles

respondiam com um não a algumas perguntas delas ou até mesmo quando

não faziam as suas vontades.

Vindo nesse lugar fiquei com muita saudade da minha infância, de

alguns amigos que se perderam por causa das escolas que fizeram escolhas

diferentes das minhas, por conta disso acabei perdendo o contato. Eu não

lembro muito bem se na minha infância eu frequentava parques assim, mas

lembro de frequentar lugares alternativos a esse como o Bosque, o Taquaral e

uma Pracinha bem menor que ficava na rua da casa da minha avó, foi nesses

lugares que eu pude viver a melhor parte da minha infância, eu observei que

ainda boa parte das crianças aqui do Centro brincam com as mesmas coisas

que eu e ainda há mães que deixam as crianças se sujarem na terra ou até

mesmo cair um pouco para ficar com cicatriz e assim aprender a cair, levantar

e continuar brincando. Reparei que ainda nos dias de hoje, pelo menos em

mim, ainda há esperança de que algumas crianças possam ter uma infância

igual a que eu tive.

O lugar também me surpreendeu bastante, não pensei que tivesse um

Parque ou Centro como é chamado, tão enorme e tão próximo da minha casa,

eu só tinha visto lugares assim ou até com mais coisas lá em Jundiaí, por

causa do meu irmão que mora lá com meu pai, aos fins de semana quando vou

pra lá esse é um dos momentos mais legais, quando pegamos a bicicleta dele

e descemos para o Parque da Cidade para dar uma volta, tomar um sorvete ou

um refrigerante, estando aqui até parece que não estou em Campinas ou até

mesmo que não estou próximo a uma avenida bem movimentada, onde tem

escolas, lojas, lugares empresariais, onde nesse momento tem gente que deve

...

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