O Passeio ao Passeio Público partindo do Campo Grande
Por: Lidieisa • 13/12/2018 • 1.173 Palavras (5 Páginas) • 369 Visualizações
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Deixo este caos transitório passando pelo viaduto sobre a Rua da Gamboa que corre em direção ao Comércio, na Cidade Baixa. Logo a seguir estou em frente à Praça da Aclamação onde se encontra o imponente Obelisco, monumento que outrora ficava dentro do Passeio Público e que foi construído para comemorar a chegada do Príncipe Regente Dom João, ao Brasil. Esta pequena praça está localizada em frente ao deslumbrante Palácio da Aclamação e do Passeio Público, lugar do término desta caminhada.
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A primeira impressão ao entrar ao Passeio, é de um belo e aprazível lugar que certamente outrora devia ter sido ainda mais, devido à péssima conservação de suas estátuas, porem não deixa de parecer exuberante como em seus melhores dias. Local de muita história e centro cultural onde está localizado o teatro Vila Velha. Da mesma forma que o Campo Grande o sitio está povoado por grandes e velhas árvores que exibem um verde que convida ao sossego. Pelos seus caminhos passam frequentemente pessoas com diversos fins como atores, músicos, estudantes, assim como frequentadores assíduos, pessoas que fazem atividades físicas e de dança em pequenos espaços dedicados à recreação. O local é aberto para todas as pessoas e tem outro acesso pelo Largo dos Aflitos por onde podem entrar veículos automotores, atraindo também pessoas de todos os tipos como alguns dementes e sem teto. Os guardas do espaço me falam de que o parque é democrático e é permitida a entrada de qualquer um que queira passar momentos tranquilos, namorar, estudar, assistir a um espetáculo ou visitar o Espaço Cultural Tupinambá, de luta pelos direitos dos índios.
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Pessoas trabalham e descansam e se divertem neste belo e convidativo lugar para a reflexão e observação, do seu mirante, de uma bela vista da Bahia de Todos os Santos com um belo por do sol.
Termino assim minha pequena aventura no seio do Passeio Público admirando sua diversidade de tipos e beleza da sua flora e a luz amarelada do entardecer.
[pic 11] Entrada do Teatro Vila Velha
[pic 12]Espaço Cultural Tupinambá
Referência:
MAGNANI, José Guilherme Cantor. A Rua Quinze, de praça a praça: um exercício antropológico. Publicado na Revista de Antropologia, v. 59, nº03, 2016. Disponível em: http://nau.fflch.usp.br/sites/nau.fflch.usp.br/files/upload/paginas/rua_quinze.pdf Acesso em: 10/11/2017.
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