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O Envelhecimento

Por:   •  1/4/2018  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  377 Visualizações

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Logo se tem pouco conhecimento sobre o tema, por parte da sociedade, dos idosos e até mesmo pelos profissionais da saúde. Lembrando que a sexualidade vai muito além de sexo, é carinho, amor, afeto, respeito, cumplicidade e companheirismo. E, ao contrário do que se pensa, a vida sexual do idoso pode ser tão frutífera como a de um jovem.

Nesse sentido o presente trabalho pretende contribuir com os estudos e discussões sobre o referido tema.

4. PROBLEMATIZAÇÃO

Qual o pensamento da sociedade em relação à capacidade de independência e funcionalidade do idoso?

5. OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

- Promover uma reflexão acerca da aceitação do envelhecimento, diante a sociedade.

5.2 Objetivos Específicos

- Refletir sobre as associações negativas relacionadas à velhice;

- Discutir as expectativas futuras e a importância do envelhecer com saúde;

- Enfatizar que o envelhecimento é uma experiência de vida e não um peso para a sociedade.

6. REFERENCIAL TEÓRICO

A etapa da vida caracterizada como velhice, com suas peculiaridades, só pode ser compreendida a partir da relação que se estabelece entre os diferentes aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Essa interação institui-se de acordo com as condições da cultura na qual o individuo está inserido. De acordo com o autor:

Verifica-se, também, que elaborações simbólicas e praticas, como a ideia de “terceira ou melhor idade”, vem se impondo, em “resistência”á visão marginalizada, á solidão e aos estigmas do envelhecimento, forjando uma imagem de velhice bem sucedida, “jovens velhos e velhas” podem desempenhar atividades sociais, esportivas e culturais, como critério inclusivo de pertinência social. Estudos que revisam criticamente essa “ideologia da terceira idade” indicam-na como busca exteriorizada de superação dos riscos “naturais”, numa escolha de competência individual para adequação a modernos padrões de sociabilidade, de controle do corpo e do envelhecimento (MACHADO, 2005, p.151).

O individuo possui uma vida que é social devido está atuando na sociedade e desempenhar papeis, mas o mesmo relaciona-se também em grupos menores como a família que é considerada uma micro célula da sociedade, e é nela que cada um possui uma representação e relevância. Sendo que o idoso ganha um lugar de destaque devido a varias situações em que se enquadra de acordo com a especificidade de cada família.

O envelhecimento populacional constitucional uma das maiores conquista do presente século. Poder chegar a uma idade avançada, já não é mais privilégio de poucas pessoas. Em contra posição muitas sociedades não são consequentes com essas mudanças demográficas, no seguinte sentido: as mesmas atribuem valores relacionados com a competitividade para seus grupos, valorizam a capacidade para o trabalho, pra a independência e para a autonomia funcional, entre outros. Só que, na realidade, muitas dessas crenças e valores, nem sempre podem ser acompanhados pelos idosos, se levar em consideração algumas mudanças e perdas que frequentemente se associam à velhice. Nesse sentido o autor MOSCOVICI:

Um conjunto de conceitos, afirmações e explicações originadas no cotidiano, no curso de comunicações interindividuais. Elas são equivalentes, em nossa sociedade, aos mitos e sistemas de crenças das sociedades tradicionais; elas podem até mesmo ser vista como uma versão contemporânea do senso comum (1981, p.181).

De acordo com Neri e Freire (2003) uma vez que grande número de pessoas espera gozar de uma longa velhice, o significado do envelhecimento bem sucedido passa a ter maior importância, especialmente hoje, quando se sabe que velhice não implica necessariamente doença e afastamento, que o idoso tem potencial para mudança e muitas reservas inexploradas. Aumenta a consciência de que os idosos podem sentir-se felizes e realizados e de que, quanto mais forem atuantes e estiverem integrados em seu meio social, menos ônus trarão para a família e para os serviços de saúde.

Segundo Morais (2008) há vários fatores que fazem parte do envelhecimento e um deles é o fator psicológico, onde se percebe um diferencial de comportamento de cada idoso, onde grande parte deles perde a sua autonomia e começa a apresentar dificuldades para se adaptar a essa nova fase.

Onde cada idoso enfrentara à velhice de acordo com sua subjetividade que será com forme a peculiaridade de cada um, são processos dolorosos de aceitação dentro da sociedade e até mesmo no âmbito familiar, com isso quando eles chegam à velhice acham que são incapazes de novos desafios, como a aprendizagem, memórias dentre outras incluindo o controle emocional, no entanto eles buscam melhoria para terem uma qualidade de vida mais adequada em sua velhice com a capacidade de enfrentar o olhar preconceituoso da sociedade que estão inseridos.

Portanto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “qualidade de vida é a percepção do individuo acerca de sua posição na vida, de acordo com o contexto cultural e os sistemas de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

Tais conceitos equivocados e preconceituosos, é uma injustiça para as pessoas de todas as idades, alem de reforçarem o medo e a aversão que os jovens têm de envelhecer. Eles impõem a conformidade sobre os idosos exigindo que eles que se privem das experiências, sabedoria e o conhecimento.

Dessa forma, a maturidade do individuo encontra, assim, a possibilidade de confundir-se com sua consciência e com a consciência do mundo em que vive. Alcança-la, nessa convergência, é alcançar a compreensão daquilo que se é e, com isso, transcender a própria finitude. Para a autora:

Pode-se, portanto, afirmar que é no mundo da cultura que o ser humano se manifesta e é aí, que devemos procura-lo. Ao fazê-lo, compreendemos que a cultura supõe diferentes temporalidades, ao passo que a sociedade oferece a ilusão de um tempo único, cronológico e linear, diante do qual, ao atingir a maturidade, o homem em sua realidade física e psicológica tende a fenecer (NERI, 2003, p.124).

A imagem que a mídia faz do idoso também ajuda a fomentar o preconceito contra

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