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O Documentário Edifício Master, dirigido pelo cineasta Eduardo Coutinho

Por:   •  29/11/2018  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  340 Visualizações

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a crescer psicológica, física e espiritualmente. O amor-próprio vem do amadurecimento e do autoconhecimento, que nos permitem identificar nossas forças e fraquezas, e aprender a lidar com elas. Ter amor-próprio é entender que nossos defeitos não nos inferiorizam. Todos temos falhas e estamos, a cada dia, fazendo o nosso melhor para crescer e evoluir.

Quem se ama fica mais resistente a críticas que não são construtivas e aprende a amar mais os outros. Praticar o amor-próprio é adquirir autoconfiança e autoconhecimento, sabendo desapegar com mais facilidade de tudo que já não faz mais parte da nossa vida.

Os psicólogos costumam tratar o amor-próprio de forma um pouco diferenciada da autoestima. Trata-se de uma afetação emocional causada por um sentimento ferido, que está enraizado em nível emocional. O amor próprio ferido normalmente é a causa principal de muitas atitudes inferiores.

Orgulho, o mais terrível sentimento negativo, baseia-se numa falsa avaliação que a criatura faz do seu sentimento de autoestima. Ele é a porta de entrada para um grande número de sentimentos negativos, tais como a luxúria, a ira, a preguiça, a inveja, a cobiça e a gula, que, no seu conjunto, são conhecidos como "os sete pecados capitais", mas que preferimos chamar de "os sete vícios morais fundamentais" da criatura humana.

O suicídio é por definição o ato voluntário de tirar a própria vida. Existem diversos motivos que levam um indivíduo a decidir pela morte. Para a Psicanálise, o suicídio está relacionado ao desejo do indivíduo, à angústia e a fatores psíquicos associados. Para a Fenomenologia, o suicídio é visto em uma perspectiva mais abrangente, que engloba as condições existenciais do indivíduo; é preciso compreender a existência em sua totalidade, respeitar o homem enquanto homem, alguém possuidor de sentimentos, sensações e emoções. Para a Comportamental, pode-se compreender o comportamento suicida como uma categoria comportamental, dotada de especificidade comportamental, constituída pelas diversas instâncias contingenciais, que, através de determinados estímulos discriminativos, modelam o comportamento suicida, no qual os estímulos que preponderam são a punição e o reforço negativo.

A solidão, apesar de ser algo sentido a um nível universal, é ao mesmo tempo complexa e única a cada indivíduo. A solidão não tem causa única comum, por isso, as prevenções e os tratamentos para este estado de espírito variam bastante de pessoa para pessoa. A solidão conduz ao sentimento de um vazio, sentimo-nos sozinhos e indesejados. Nestas situações, as pessoas anseiam muitas vezes o contato humano, mas o seu estado de espírito faz com que seja mais difícil conectar-se com outras pessoas.

Conclusão

Ao assistir o filme pude perceber que o mesmo retrata uma característica única, que é a diferença de prioridades da classe média em relação as classes mais humildes. Mostra que ao superar os problemas referentes a questões básicas da vida, surge uma outra perspectiva com novas dificuldades e métodos de superação. Por mais irrelevante que possa parecer no primeiro momento, o filme mostra os conflitos dos personagens, sem trazer juízo de valores aos mesmos.

Para eles os apartamentos parecem simbolizar o refúgio da realidade de cada um e esses contrastes são trabalhados no filme em contraponto com a vida urbana e o caos da cidade. O filme retrata vidas em declínio ou no mínimo paralisadas à espera do nada. A solidão e a saudade se misturam no filme para ver e ver-se; para assistir e aprender; para compreender e aceitar as pessoas como elas jamais gostariam de ter sido. A cidade não está visível, mais é referenciada sempre. A individualidade de cada personagem é representada no pouco laço de união entre eles, moradores do mesmo prédio, do mesmo andar ou até mesmo vizinhos. A maioria não se conhece e quando um fala sobre o outro, remetem críticas. Cada morador em Edifício Master apresenta problemas e histórias de vida sem paralelos entre seus semelhantes.

Referências

LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho: televisão, cinema e vídeo. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 2004.

FIGUEIROA, Alexandre; BEZERRA, Claudia; FECHINE, Yvana. “ O documentário como encontro: entrevista com Eduardo Coutinho ” in Revista Galáxia, PUC-SP, número 6, outubro de 2003, pp. 213-229.

COUTINHO, Eduardo (2002). “Edifício Master”.

CERQUEIRA, Yohanna, LIMA, Patrícia – Suicídio: a prática do psicólogo e os principais fatores de risco e de proteção.

http://www.psiconlinews.com/2015/10/importancia-do-amor-proprio.html.

http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/Cursos/Psicologia/boletins/5/SUICIDIO_DIVERSOS_OLHARES_DA_PSICOLOGIA.pdf.

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