FRACASSO ESCOLAR
Por: Rodrigo.Claudino • 5/4/2018 • 3.541 Palavras (15 Páginas) • 409 Visualizações
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O referente projeto tem como objetivo principal trabalhar as práticas educacionais sobre o fracasso escolar tanto na escola quanto parentais, fazendo integração entre elas.
Para realização do referente projeto pode observar estudiosos que fizeram estudos aprofundados sobre o tema fracasso escolar Philippe Perrenoud lançou em 2000 o livro Pedagogia diferenciada, falando da situação atual do ensino dentro da instituição, das dificuldades dentro da escola e propondo novas estratégias com intuito de melhorar este fator que se agrava a cada dia.
Maria Helena Souza Patto escreveu o livro com título A produção do fracasso escolar abordando alguns temas importantes que vem acontecendo até os dias atuais.
O diferencial do presente projeto é que além de tratarmos sobre problemas atuais que envolvem o fracasso escolar faremos em um Município em que não houve um estudo aprofundado sobre o assunto aqui discorrido.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 FRACASSO ESCOLAR
O fracasso escolar é tema bastante discutido por vários profissionais da área da educação e psicólogos escolares, o estudo sobre este tema vem crescendo cada vez mais no Brasil, os pesquisadores buscam uma forma de nortear os educadores a como lidar com crianças que tem fracasso escolar. A necessidade de avançar este estudo pode ser a justificativa com várias perspectivas: “o sofrimento que causa à criança, os prejuízos que representam aos pais, a necessidade de repensa-los à luz de paradigmas pós- moderno” (BOSSA, 2008, p.18)
Além deste tema ser bastante discutido e estudo, há poucos profissionais que saibam como lidar com a criança que tem fracasso escolar, pode não parecer mas o fracasso escolar traz muito sofrimento na vida de uma criança, é grande o número de crianças que padecem por conta do fracasso escolar. Poucas são as que tem a oportunidade de ser acompanhada por um profissional de psicologia escolar e se livrar das consequências que estar patologia traz.
Segundo Cordié (1996) apud Bossa (2008):
O fracasso escolar é uma patologia recente. Só surgiu com a instauração da escolaridade obrigatória no fim do século XIX e tomou um lugar considerável nas preocupações de nossos contemporâneos, em consequência de uma mudança radical na sociedade [...] não é somente a exigência da sociedade moderna que causa os distúrbios, como se pensa muito frequentemente, mas um sujeito que expressar seu mal-estar na linguagem de uma época em que o poder do dinheiro e o sucesso social são valores predominantes. A pressão social serve de agente de cristalização para um distúrbio que se inscreve de forma singular na história de cada um. (CORDIÉ, 1996 apud BOSSA,2008, p. 18).
Apesar do termo fracasso escolar ter surgido no século XIX ele vem se alastrando até os dias atuais, o número de escolas cresceu, assim como se ampliou o número de vagas, mas ainda não foi desenvolvida uma ação que garantisse aquilo que se propõe, ou seja, uma educação de boa qualidade as escolas atuais tem como objetivo prover a educação desenvolver a melhoria da sociedade moderna preparando a criança a como viver em sociedade. O que acontece muito dentro das escolas é que alguns alunos são mais privilegiados do que outros, pois tem mais facilidades para aprender e assimilar o conteúdo, a crianças discriminada sente-te inferior aos demais ficando com baixa autoestima sem interagir com o restante. Precisamos buscar soluções para que as escolas promova o conhecimento igualitário para todos, fazendo com que os professores tenha uma atenção especifica junto ao aluno com dificuldades, o auxiliando para que o mesmo possa acompanhar o restante da turma. (BOSSA,2008).
Segundo Bossa (2008) estudando um relatório da comissão internacional formada pela UNESCO, afirma que “para que as escolas possam fazer frente ás demandas do próximo século deverá estar apoiada em quatro aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser” (Bossa, 2008, p. 20).
Pensando neste contexto a escolar, vai além do aprendizado tornando as crianças e os jovens seres capacitados a viver em uma sociedade moderna, mas este papel não é exclusivamente da escola, envolve tanto a família quanto o próprio aluno, se todos fizerem sua parte haverá uma melhoria em todos os aspectos da vida deste indivíduo.
2.2 ASPECTOS QUE CONTRIBUEM PARA O FRACASSO ESCOLAR
Há vários fatores que contribuem direto ou indiretamente para o processo de aprendizagem.
3.1 Fatores escolares
A importância da escola na vida do aluno é de grande importância, pois passam a metade do seu dia na escola. A relação a qual o professor estabelece com o aluno determinara sua relação com o mesmo durante o ano letivo.
O professor é um exemplo que influencia o comportamento dos alunos. Dessa forma, a relação entre os alunos será influenciada pela relação que o professor estabelece com os alunos: um professor dominador e autoritário estimula os alunos a assumirem comportamentos de dominação e autoritarismo em relação a seus colegas (PILETTI,2003, p.147)
Alguns fatores devem ser levados em consideração a sala de aula, deve ter boa iluminação, uma boa ventilação, a quantidade de alunos. Ocorre muito desgaste por parte dos professores, a falta de paciência, a má vontade de ajudar e o desinteresse total, gerando antipatia por parte do aprendiz. Quando isso acontece, o aluno associa a matéria ao professor, deixando de estudar tal disciplina por que não gosta do docente.
A criação de um ambiente educacional estimulante, acolhedor, bem planejado, com recursos e materiais abundantes e diversificado, tem sido reiteradamente apontada como igualmente decisiva para a aprendizagem e o ensino no contexto escolar, particularmente quando se trata de crianças e jovens. Um ambiente educacional adequado proporciona o acesso fácil e direto do aluno (NETTO, 1987, p. 147)
Um professor muito autoritário acaba ocasionando medo por parte dos alunos, não deixando que o discente participe da aula, não fazendo perguntas e nem debatendo tal conteúdo, impactando diretamente na aprendizagem.
Hoje em dia crianças com transtornos ou com alguma deficiência vão à escola, e não existem profissionais especializados suficientes para lidar com essas crianças. Gerando assim uma complicação para aquele profissional que não sabe lidar com essas determinadas situações, resultando
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