Esclerose Múltipla
Por: Rodrigo.Claudino • 30/4/2018 • 2.457 Palavras (10 Páginas) • 367 Visualizações
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A recuperação total ou parcial é reconhecida por não haver surtos corriqueiros e ataques de desmielinização, sem causar agravamento na doença. Mesmo não havendo cura a doença pode ser levada de uma maneira produtiva e confortável.
- Etiologia
A Esclerose múltipla, por ser uma doença rara, não se tem uma resposta exata sobre suas causas, porém já podemos enquadra-la em alguns fatores como: fatores genéticos e hereditários, vírus, fatores ambientais entre outros que ainda estão em estudos.
Fatores genéticos e hereditários
Foi detectado que famílias onde um parente tenha sido diagnostica como portador da Esclerose múltipla, existe uma propensão maior de que outros possam adquiri-la, e essas chances podem ter um aumento significativo em casos de irmão ou parentes próximos.
De acordo com o médico Neurologista Renan Domingues (2016), um estudo foi feito com gêmeos idênticos e foi detectado que a genética não é o único fator para a doença, pois se assim ocorresse, gêmeos idênticos teriam ricos semelhantes, porém de acordo com a pesquisa existe apenas 30% de chance de portar esclerose múltipla.
De acordo com pesquisas fornecidas pela Sociedade Portuguesa de Esclerose múltipla (2016), numa esfera mundial, é possível detectar que a doença tem um maior número de aparição em pessoas de raça branca. Isso pode ser identificado com um fator hereditário, porém muita ainda há para se pesquisar.
Foi apontado que alguns hormônios podem ser causadores da esclerose múltipla, pois podem afetar e serem afetados pelo sistema imunológico. A estrogênica e a progesterona (hormônios femininos), podem suprir respostas imunes. A testosterona (hormônio masculino), também atua no suprimento imunológico.
Foi observado que se uma pessoa tiver doenças que afetam o sistema imune como por exemplo tireoide, diabetes ou doença inflamatória intestinal, tem uma maior predisposição em ser afetada pela esclerose múltipla.
De acordo com pesquisas fornecidas pelo hospital Israelita A. Einstein (2016), existe uma predisposição maior na doença em pessoas de vinte a cinquenta anos.
Outro fato curioso é que a esclerose múltipla está mais presente em mulher do que em homens, porém ainda mão se sabe o real motivo.
Vírus
Muitos estudos estão sendo feitos para descobrir se há esclerose múltipla sem algum vínculo com vírus ligados a infância, pouco se sabe a respeitos, algumas hipóteses estão ligadas com o vírus Epstein-barr (mononucleose), varicela- zoster e a vacina da hepatite.
Fatores ambientais
O maior número de pessoas com quadro de esclerose múltipla se encontra em pais da América do Norte, Europa e Austrália, onde há um grande índice de pessoas de raça branca e quanto mais afastado do equador estiver o pais. Pessoas idosas que passam a viver em países que não seja o seu também tem grandes chances de adquirir a doença.
Especialistas constataram que a falta de exposição ao sol nos primeiros meses de vida pode ser considerada um fator ambiental para o aparecimento da doença.
- Tipos de esclerose múltipla
A classificação da esclerose múltipla varia de acordo com o nível de gravidade da doença. Podemos classificar a doença em quatro níveis. São eles: Surto- Remissão, secundária progressiva, primária progressiva e benigna.
Surto- Remissão
É caracterizado por períodos de surtos e logo após períodos de remissão, onde a uma estabilidade parcial ou total.
Secundária progressiva
É caracterizado por um surto e logo após a perda gradual das funções e na recuperação encontrasse uma deficiência, ou seja, as funções voltam de maneira incompleta.
Primária progressiva
É caracterizado pela ausência de surtos, porém com o passar o tempo a uma perda gradual das funções.
Benigna
É caracterizado por surto-remissão, porém com o tempo a incapacidade continua muito reduzida ou inexistente.
- Diagnóstico
O diagnóstico da esclerose múltipla pode demorar algum tempo, visto que essa doença se assemelha muito com outras e os sintomas, pós surtos, são diversos. O paciente num primeiro no memento pode procurar um médico clinico geral ou um oftalmologista até se dar conta que a doença na realidade tem um caráter neurológico. Os sintomas frequentes e a evolução da doença são bases para o diagnóstico, porém alguns exames podem ser feitos para detectar a Esclerose múltipla. Os exames são: Ressonância nuclear magnética (RNM), Exame de sangue, Punção lombar e Estudo de Potenciais Evocativos.
Ressonância nuclear magnética (RNM)
A ressonância nuclear magnética é um exame que mostra imagens do cérebro e da medula espinal. Com ela é possível detectar lesões da substancia banca, como também áreas de inflamação na mielina sem que aja sintomas clínicos. Não se pode diagnosticar a esclerose múltipla apenas com a ressonância pois essas lesões se assemelham muito com as encontradas em doenças como lúpus, diabetes ou uma simples enxaqueca.
Exame de sangue
Com o exame de sangue é possível excluir possíveis doenças inflamatórias que tem alguma semelhança com os sintomas da Esclerose múltipla.
Punção lombar
Na Punção lombar uma agulha é injetada nas costas do paciente onde é retirado uma quantidade de líquor (liquido que envolve o cérebro e a medula). Com o líquor é possível identificar celular e proteínas infamatórias e níveis alterados de células brancas do sangue.
Estudo de Potenciais Evocativos
O Estudo de Potencias Evocativos é um teste que mede as respostas transmitidas pelas fibras nervosas. Com isso é possível identificas se alguns impulsos nervosos se encontram letificados devido a desmielinização, pois quanto mais afetada estiver a mielina mais lenta será a transmissão de impulsos nervosos. Existem diversos testes de potencias para verificar a esclerose múltipla,
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