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O Que é Esclerose Múltipla?

Por:   •  11/6/2018  •  1.777 Palavras (8 Páginas)  •  303 Visualizações

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Transtornos emocionais:

Pode haver depressivos, ansiosos transtorno de humor,irritabilidade,flutuação entre depressão e mania ( transtorno bibolar).

Sexualidade:

Disfunção erétil nos homens,

Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres.

Comprometimento da sensibilidade do períneo ( região da genitáli

Diagnóstico :

A primeira coisa a ser feita em caso de suspeita de Esclerose Múltipla é buscar esclarecer o diagnostico. Deve-se procurar o médico neurologista que e o profissional mais adequado para investigar e tratar paciente com a doença. Existe uma série de doença inflamatória e infecciosas que podem ter sintomas semelhantes ao da Esclerose Múltipla.O mais importante é aliar aspectos,conhecimento médico,historia da pessoa e exames físicos ,neurológicos e laboratoriais.

Os enganos mais comuns:

Subvalorizar sintomas. ,levando a falso positivo e falso negativo em relação ao diagnóstico de EM.

PAREI AQUI

- Os critérios básicos para diagnosticar a EM são:

Evidência de múltiplas lesões no Sistema Nervoso Central (SNC).

Evidência (clínica ou paraclínica) de pelo menos dois episódios de distúrbio neurológico num indivíduo entre 10 e 59 anos de idade.

- Os exames solicitados pelo médico neurologista para auxiliar no diagnóstico são:

Ressonância Magnética de crânio e coluna em níveis cervical, torácico, lombar (em alguns casos).

Líquor onde o fluido que banha o SNC é retirado para exame.

Potencial evocado que mede a condução nervosa no seu trajeto visual, auditivo, motor e sensorial.

Taxa de prevalência da doença

De acordo com o Atlas da Esclerose Múltipla de 2013, a prevalência da doença no Brasil é de 5,01 a 20 pessoas a cada 100 mil habitantes. Quanto mais distante da linha do equador, ou seja, maior latitude, maior a prevalência.

É uma doença que acomete adultos jovens, principalmente mulheres. Mais comum em caucasianos do que em outros grupos raciais.

Idade de maior adoecimento entre 20 e 50 anos, mas hoje já se faz cada vez mais o diagnóstico em idades inferiores, inclusive em adolescentes e crianças. Acima dos 50 anos também há casos de inicio da doença descritos.

Tipos de EM

1. Evolui em surtos cujos sintomas ocorrem de maneira súbita com posterior recuperação parcial ou total dos mesmos, neste caso chamada Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) ou surto remissão.

2. Evolui sem surtos, mas com sintomas progressivos acumulados ao longo do tempo, neste caso chamada Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EM PP).

3. Evolui com sintomas lentos e progressivos com o tempo em indivíduos que possuem a forma remitente recorrente inicialmente EMRR pode evoluir com ganho de sintomas sem surto em geral após 20 anos de doença pode ser observado e aqui chamado de Esclerose Múltipla Secundaria Progressiva.

A forma mais comum de esclerose múltipla é a recorrente-remitente (quando os surtos podem deixar seqüelas ou não).

Surtos

É o período em que os sintomas neurológicos da EM se manifestam de forma mais acentuada, podendo durar dias ou semana.

Tratamento

Os tratamentos medicamentosos disponíveis para EM buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do paciente. Além do foco na doença, tratar os sintomas como os urinários e a fadiga é muito importante para qualidade de vida do paciente.

Os medicamentos utilizados na Esclerose Múltipla devem ser indicados pelo médico neurologista que vai analisar caso a caso.

Os medicamentos que visam reduzir a atividade inflamatória e a agressão à mielina, com diminuição dos surtos em intensidade e freqüência, contribuindo assim na redução do ganho de incapacidade ao longo dos anos são os chamados imunomoduladores.

Já os medicamentos imunossupressores (que reduzem a atividade ou eficiência do sistema imunológico) também têm ocupado lugar de destaque no tratamento da EM. Entre eles, destacam-se a azatioprina, a ciclosfosfamida, o mitoxantrone, o methotrexate e a ciclosporina.

Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulso-terapia (administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo) com corticóides sintéticos. O corticóide mais comum é o metilprednisolona, administrado via endovenosa por três ou cinco dias. Geralmente, após a administração venosa, passa-se a utilizar o corticóide via oral (prednisona) por cinco dias ou mais.

Os interferons, juntamente com o acetato de glatirâmer, são utilizados no tratamento da EM para reduzir os surtos e estabilizar a doença. No Brasil estes medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo governo através de farmácias de dispensação de alto custo ou em centros públicos de referência do tratamento da EM mediante relatório médico que confirme a existência da doença.

O interferon beta 1 a é administrado por via subcutânea 3 vezes na semana (Rebif® 22mcg ou 44mcg) ou intramuscular 1 vez por semana (Avonex® 30mcg). O interferon beta 1 b é administrado subcutâneo em dia alternados (Betaferon® 8000UI).

O acetato de glatirâmer (Copaxone® 20mg) deve ser empregado subcutâneo diariamente.

Sintomas muito comuns no inicio do uso destas medicações são: dores de cabeça, dores musculares, febre, fadiga e agravamento de sintomas anteriores. São sintomas transitórios e, na maioria dos casos, podem ser amenizados ao iniciar os medicamentos com doses menores, utilizando-se analgésicos ou deixando as aplicações como a última atividade do dia, sempre de acordo com a orientação de médico.

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