Desenpregados e jovens trabalhadores

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Muitos jovens ou desempregados em geral possuem duvidas do que escolher para sua vida, sua carreira, isso ocorre há todo momento que o indivíduo pensa “ o que quero para mim”, ou no caso para quem está desempregado “ o que vou fazer agora”. Para tirar todas essas dúvidas a pesquisa revela que é necessária uma orientação profissional ou experiência do próprio indivíduo, ou seja a capacidade de ele discriminar o que quer ou não para sua vida.

Instrumento

O instrumento empregado nas pesquisas realizadas foi uma Escala de Maturidade para a Escolha Profissional. Segundo NEIVA (2003) essa escala avalia a determinação, responsabilidade, independência, autoconhecimento e conhecimento da realidade educativo e sócio profissional do individuo.

Outro item citado foi o teste BBT (Teste de Fotos e Profissões). Segundo WELTER (2007), ” o teste é a versão original do conjunto de 96 fotografias em branco e preto e em formato 10 cm por 10 cm, retratando homens desempenhando diferentes atividades profissionais”.

Técnicas

1ª

Os testes são instrumentos que precisam ser utilizados de forma adequada, no momento apropriado e por um profissional habilitado. A orientação profissional é um processo que se desenvolve a partir de diversas atividades, alguns processos podem utilizar testes outros não. Existem diferentes tipos de testes, uns medem inteligência, outros são mais conhecidos como inventários e se propõem a medir habilidades, valores e maturidade. Há também os testes projetivos, onde a pessoa conta um pouco sobre si a partir de determinadas imagens. Os testes sendo utilizados corretamente podem contribuir para o processo de decisão, mas não podem determinar sua escolha.

Segundo Müller (1988), as qualidades desejáveis ao orientador profissional seriam: uma sólida formação teórica em psicologia, principalmente psicologia educacional e do desenvolvimento, conhecimento em dinâmicas de grupo, técnicas de exploração da personalidade e psicopatologia, prática clínica, empatia, equilíbrio emocional para alocar no lugar do outro, reconhecimento de sua própria ideologia, respeito pelos outros e aceitação dos seus limites.

A formação do orientador profissional também deve incluir conhecimentos sobre mercado de trabalho, empregabilidade, informações sobre as diferentes profissões, além do conhecimento sobre as teorias de orientação profissional.

2ª

Dentre algumas das técnicas usadas na OP temos:

Escala de Maturidade para escolha profissional

EMEP (Escala de Maturidade para a Escolha Profissional) trata-se de um método aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia em 2003. Esta escala contribui o modelo teórico de maturidade para a escolha profissional, considerando ser necessária a aquisição de vários conhecimentos de determinadas atitudes, para que o jovem atinja a maturidade da decisão profissional.

O teste possui 45 afirmações, o exemplo de uma delas seria: “Sempre me preocupo com o que os outros pensam”. E o paciente deve assinalar qual é o grau de concordância com a frase, numa escala entre um e cinco. Com o resultado, o psicólogo conduz sua orientação, para que o jovem tome uma decisão ponderada.

Teste BBT (Teste de Fotos de Profissões)

É uma atividade importada da Suíça na qual o psicólogo distribui 96 cartões com imagens de situações de lazer e de trabalho. Deve-se separá-los em três grupos: os que agradam, os que desagradam e aqueles que são indiferentes. Pode ser aplicado em grupo ou individualmente. Também é aprovado pelo Conselho de Psicologia. Estas técnicas possibilitam ao jovem entrar em contato com aspectos pessoais que estão ligados a diversas fases de sua vida as quais servem para a compreensão dos fatores que influenciam na decisão atual. São técnicas que elucidam ao jovem seus gostos e preferências pessoais os distinguindo dos valores sociais e familiares. Além de permitirem ao jovem ver-se através do olhar do outro num processo de identificação pessoal.

Dinâmica de Grupo

Trata-se de atividades que geram reflexões sobre a personalidade e as aptidões dos indivíduos e simulam situações do cotidiano de trabalho. A aplicação de dinâmicas de orientação profissional para jovens e desempregados é uma maneira de estimular a curiosidade para a vida profissional e apresentar novas profissões a fim de detectar com qual delas o indivíduo se identifica.

3ª

Exemplos em dinâmicas:

Técnica do Cofee Break Social

Ela leva os jovens a se imaginarem enquanto profissionais, e dessa forma detectar como eles simbolizam determinadas profissões diante dos status sociais. Enquanto atividade, não basta levar o jovem a conhecer as profissões e analisar suas aptidões, é necessário perceber qual valor ele origina para sua escolha e como ele reage diante do que a sociedade impõe à sua opção. Nessas técnicas se cria uma discussão sobre a desigualdade social no Brasil/Mundo, sobre como as importâncias familiares e individuais sugestivas à essa situação e a preocupação com manutenção ou ascensão de nível social interferem na escolha profissional.

Técnica “Qual a Profissão”

Ela informa aos jovens e desempregados as singularidades de diferentes profissões, explicam dúvidas acerca das mesmas e derrubam-se mitos e preconceitos. Além disso é levantado reflexões, sobre os critérios para escolha profissional, sobre quais as expectativas em relação a carreira.

Desenvolvimento

No decorrer do trabalho foi analisado que as dúvidas e incertezas de onde iniciar sua atividade profissional, e qual as melhores carreiras a seguir são variadas, para ambos, tanto dos jovens quanto dos desempregados. O desemprego para alguns profissionais de psicologia é considerado um sentimento semelhante ao luto, isso ocorre porque quando se perde o emprego o indivíduo fica desanimado e desmotivado para continuar suas atividades cotidianas, ou seja, “o luto é percebido como uma importância psicossocial, com impacto em todas as áreas de influência humana”. Não afetando somente a pessoa, mas também tudo que está em sua volta, sua família, seu emocional e outros tipos de conflitos externos e