Leite vegetal
Por: Rodrigo.Claudino • 27/3/2018 • 1.468 Palavras (6 Páginas) • 361 Visualizações
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- Ambiente em que se desenrola o filme.
O filme se passa no interior da sala de júri de um tribunal, onde a mesma permanece fechada/trancada pelo lado de fora, sem ventilação. O clima está muito abafado. Inclusive, um dos jurados diz ter ligado para a previsão do tempo e ouvido que aquele era o dia mais quente do ano. A princípio, o ventilador está estragado e não há refrigeração, todos estão suando demais.
Todas estas circunstâncias colaboram para que haja uma tensão entre os jurados e que eles queira m terminar logo sua tarefa e sair dali, visto que até então, todos consideram o réu como culpado. Acredita-se que tudo isso colabore para a irritação do júri, o que gera grandes discussões.
Notamos que ao desenrolar da história, chove e de repente, o ventilador funciona, auxiliando a amenizar a situação toda.
- Episódios do filme em que a linguagem não-verbal mostra sua importância numa situação de conflito.
Os principais episódios de linguagem não-verbal foram:
- Durante as votações, principalmente as de voto aberto, em que era difícil ficar contra a maioria, que votava por "culpado". Em um certo momento, até a votação sigilosa trazia intimidação, pois haviam jurados prontos para "explodir" a qualquer momento com seu resultado.
- O momento do teste da faca (para verificar a veracidade da acusação contra o réu de ter esfaqueado o próprio pai", em que o jurado mais irrita e intimidador (número 3) faz-se passar por réu e o Davis, principal defensor da inocência do menino (ou de que pelo menos deviam analisar o caso, antes de mandá-lo para a cadeira elétrica) faz papel de vítima. Neste momento, todos ficam realmente apavorados com o que pode acontecer, afinal, os dois quase partiram para a agressão. Isto fez com que todos vissem a loucura do jurado 3, que queria apenas ter razão.
- No episódio em que restam apenas 3 jurados considerando o réu culpado, dentre eles o jurado de número 10, que usa de acusações preconceituosas novamente contra o menino (sua origem, classe social, histórico de violência, etc.), para tentar convencer os outros 9 jurados. Este, impõe-se de uma maneira que todos os outros, já cansados, apenas se viram de costas, um a um, ignorando-o. Então, ele se dá por vencido, juntamente com o jurado que é corretos, considerando as evidências apresentadas por Davis como irrefutáveis.
- Na última cena, resta apenas um jurado não convencido da inocência do réu (o de número 3). Ele começa a gritar suas opiniões para pressionar os demais e convencê-los de que é loucura absolver o menino. Nesta hora, todos ficam apenas assistindo-o e encarando-o, como forma de pressão para que ele se dê por vencido, pois as provas contra o réu são falhas. Ele tem um surto, mas dá razão aos demais, que saem um a um, tendo a convicção da inocência do garoto.
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