Bioquimica dos Minerais Calcio Fosforo Ferro Zinco
Por: Ednelso245 • 7/12/2017 • 1.631 Palavras (7 Páginas) • 448 Visualizações
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Cálcio Sérico. Consiste em três frações distintas: cálcio livre ou ionizado; complexos entre cálcio e ânios, e cálcio que está ligado a proteínas, primariamente a albumina.
Regulação do Cálcio Sérico. O excesso de hormônios como os glicocorticoides, leva à perda óssea, particularmente de osso trabecular devido a absorção de cálcio prejudicada através dos mecanismos ativo e passivo. Nas mulheres, o equilíbrio ósseo normal requer concentrações séricas de estrógeno, durante a menopausa, é um importante fator contribuinte para a reabsorção óssea. A taxa de reabsorção óssea torna-se mais lenta no tratamento com estrógeno em mulheres na pós-menopausa.
• Funções
As funções do cálcio são diversas, onde dentre elas está o ganho de massa e de densidade ósseas na infância e na adolescência, sendo de suma importância para as meninas, pois com o acúmulo dessa massa óssea, as mesmas têm uma proteção a mais contra a osteoporose após a menopausa. É importante que nessa fase se obtenham quantidades suficientes de cálcio para manter a estrutura óssea em boas condições e suprir o PTH (Hormônio da paratireoide).
Possui funções importantes nas células e em outros tecidos, porém pequenas quantidades são necessárias para todas as outras funções celulares e extracelulares. Além disso, influencia as funções de transporte de membranas celulares, a transmissão de íons através das membranas das organelas celulares, a liberação neurotransmissores, e a liberação ou ativação de enzimas intra e extracelulares.
O cálcio ionizado inicia a formação do coagulo sanguíneo pois estimula a liberação de tromboplastina das plaquetas. Os íons de cálcio também servem como cofatores necessários para a conversão de protrombina em trombina que no final da formação do coagulo sanguíneo.
• Deficiência
Quando a ingestão de cálcio for menor do que a quantidade recomendada, as concentrações de PTH no sangue aumentam. A elevação persistente pode contribuir com a redução da massa óssea. Essa ingestão inadequada juntamente com a ingestão inadequada de vitamina D, contribui para a osteomalácia. A baixa ingestão de cálcio pode ser um fator importante em várias doenças crônicas, tais como câncer de cólon e hipertensão.
Um dos principais sintomas da deficiência de cálcio são problemas nervosos, caracterizados por câimbras musculares, paralisia e formigamento nos braços e pernas. Essa deficiência de cálcio pode resultar em má formação óssea, causando raquitismo em crianças. Outra doença causada pela deficiência de cálcio é a osteoporose, quando os ossos se tornam porosos e frágeis.
Um dos principais sintomas da deficiência de cálcio são problemas nervosos, caracterizados por câimbras musculares, paralisia e formigamento nos braços e pernas.
• Toxicidade
A ingestão elevada, especialmente em pessoas com altas concentrações de vitamina D, é uma causa potencial de hipercalcemia. Ingestões elevadas de cálcio em longo prazo podem levar ao aumento de fraturas ósseas nos idosos, devido às altas taxas de remodelagem óssea que levam à exaustão do osteoblasto. Além disso, essa elevada ingestão pode interferir na absorção de outros cátions divalentes (ferro, zinco e manganês). Um outro efeito, apesar de não tóxico em si, é a constipação que é comum entre mulheres idosas que fazem suplementação de cálcio.
• Imobilidade Física
Os idosos que precisam de recuperação prolongada com atividade limitada (aqueles com fraturas de quadril e outros) também apresentam perdas de cálcio elevada. Muitos estudos mostram que a atividade física promova a saúde óssea.
- Fósforo
- Ferro
- Zinco
• Absorção, transporte e armazenamento
A absorção do zinco é de forma ativa e compartilhada com cobre e ferro. O zinco se liga a uma proteína metalotioneína (rica em cisteína e relacionada com outros íons bivalentes, como o cobre). A síntese é dependente de oligoelementos presentes na dieta. E o excesso dessa proteína pode modificar a absorção do cobre.
É captado pela borda em escova por difusão e processos mediados por carreadores. Em pequenas quantidades, a capacidade de transporte por carreadores aumenta e quando em grandes quantidades, a captação é por difusão passiva.
Após a absorção, o zinco é liberado pela célula intestinal, passa para os capilares e é transportado na veia porta, sendo captado pelo fígado e distribuído para os demais tecidos.
O zinco é excretado do organismo por meio dos rins, da pele e do intestino.
• Funções
Apesar de ser lembrado como mantenedor da integridade da pele e nas recuperações de lesões, o zinco é componente de enzimas (incluindo RNA e DNA) que fazem parte do metabolismo energético, de carboidratos e síntese e degradação de proteínas, o zinco também possui funções como transporte celular e proteção contra lesão oxidante (função antioxidante). Outra importante função é a espermatogênese (participa do metabolismo da testosterona). Apresenta importância na função endócrina e exócrina do pâncreas. Tem função imune e de defesa (relacionado com os linfócitos T auxiliares).
Sua função antioxidante é feita pela proteção de grupos sulfidrilas contra oxidação (enzima d-ácido aminolevulínico desidratase) e na inibição da produção de espécies reativas de oxigênio por metais de transição como ferro e cobre.
Também participa do processo de adaptação da visão noturna (está na estrutura da enzima desidrogenase do retinol).
• Deficiência
Sua deficiência pode afetar o crescimento (deficiência em zinco diminui a concentração do hormônio do crescimento), a integridade da pele e cicatrização.
É comum nas crianças e adolescentes e logo é caracterizada pelo baixo crescimento, lesões na pele e retardo no desenvolvimento sexual.
Como está presente na Gustina (polipeptídio salivar), sua deficiência também diminui o paladar.
Deficiência pode ser por: deficiência de zinco na dieta, consumo de fitatos
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