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O Melhoramento genético

Por:   •  9/12/2018  •  1.692 Palavras (7 Páginas)  •  433 Visualizações

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Métodos de seleção pelo desempenho: seleção com base no valor fenotípico.

Acurácia: Segurança que se terá ao adotar determinado procedimento de seleção, ou seja, garantia de que o animal apresentará êxito no procedimento de melhoramento genético. Está relacionada com a herdabilidade. Maiores erros são cometidos se forem selecionados indivíduos baseado em seus desempenhos individuais. Para que os erros sejam menores devemos estudar as medidas correlacionadas a fenótipo e genótipo, informações de parentesco e medidas de desempenho individual. O desempenho individual de um touro para o rendimento de carcaça é feito em animal morto, então estuda-se a progênie desde animal. Coleta-se o sêmen do mesmo e se verifica a média de rendimento de carcaça da sua progênie.

Seleção pelo pedigree: baseada no desempenho fenotípico de ascendentes.

Pedigree + desempenho = DEP

DEP (Diferença Esperada na Progênie): é a previsão da capacidade de um animal transmitir para sua descendência genes que afetarão o desempenho desta descendência em uma determinada característica. Diferenças esperadas de progênie são usadas para comparar animais, dentro de uma raça, quanto ao desempenho de suas futuras progênies.

Qual o significado então de um touro A ter uma DEP de +300 Kg para produção de leite e o outro B ter uma DEP de +100 Kg? A comparação dos dois deve ser interpretada da seguinte maneira: a diferença entre os touros A e B é de 200 Kg, o que significa que podemos esperar que a média das filhas do touro A seja 200 kg de leite superior à média das filhas do touro B, dado que todos os outros fatores sejam idênticos.

Seleção pela progênie: baseada no desempenho fenotípico médio dos descendentes.

Seleção usando informações da família: baseada no desempenho fenotípico do próprio indivíduo complementado pelo desempenho fenotípico médio de cada família.

Seleção para múltiplas características: peso à desmama, temperamento, peso de carcaça, espessura de gordura, maciez são exemplos.

Parentesco:

Têm pelo menos um ascendente em comum.

Endogamia ou consanguinidade: sistema de acasalamento que consiste na união de indivíduos com certo grau de parentesco.

Indivíduo consanguíneo é o resultante de pais parentes.

Melhoramento Genético em Caprinos:

[pic 6]

Habitam em sua maioria a região nordeste e vivem em um ambiente com sistema de produção extensiva, sem nenhum cuidado de natureza sanitária e profilática e precariedade das condições alimentares e manejo, resultando na alta mortalidade.

Base: 1º Estudar recursos genéticos existentes em raças nativas.

2º Introduzir raças exóticas com capacidade de adaptação para melhorarem geneticamente as nativas.

Raças nativas: Moxotó, Canindé, Repartido, Marota.

Raças exóticas: Toggenburg, Nubiana, Saanen, Alpina, Murciana.

Produção de leite: Como a produção de leite das raças caprinas temperadas é sensivelmente reduzida nos trópicos, os cruzamentos entre raças especializadas para produção de leite e de origem exótica com raças nativas é uma forma de melhoramento que vem sendo avaliada.

Produção de carne: apesar do consumo de carne caprina no Brasil é ainda muito baixo, se observam sinais de crescimento, porém, ainda faltam regularidade e qualidade de animais para produção de carcaças exigidas pelo mercado.

Eficiência produtiva: permite maior intensidade de seleção, devido ao maior número de animais disponíveis, resultando em ganhos genéticos maiores. Em geral, os caprinos têm alta taxa reprodutiva e intervalos curtos de partos, o que permite lograr progressos genéticos mais rápidos.

Puberdade: a maioria dos caprinos atinge a puberdade em idade relativamente jovem. Recomenda-se a separação dos sexos aos seis meses de idade.

Avaliação de parâmetros genéticos: Exigência de variação genética nas características econômicas, intensidade de seleção, intervalo de gerações. O passo inicial é portanto avaliar as diferenças genéticas na população disponível, que são dadas pela HERDABILIDADE.

Melhoramento Genético de Ovinos:

Habitam em sua maioria a região norte e nordeste do Brasil, vivendo em ambiente extenso com alimentação de plantas nativas. O sistema de produção é o extensivo.

Raças nativas: Santa Inês, Morada Nova.

Raças exóticas: Dorper, Texel, Suffock, Highlander.

Produção de carne: ganho de peso diário, idade ao abate e rendimento de carcaça são características que precisam ser melhoradas em nosso rebanho.

Pode-se selecionar as ovelhas com maior capacidade para transmitir ganho de peso, melhor cobertura muscular, para permanecerem com carneiros Santa Inês, melhorando assim o próprio rebanho. Ou criar cordeiros meio-sangue, com o cruzamento de reprodutores Dorper e ovelhas Santa Inês, melhorando também a cobertura muscular e a conformação dos animais.

Características reprodutivas: A diversidade de aptidões dos ovinos pode ser observada também em relação às características reprodutivas. Algumas raças apresentam alta prolificidade, como as raças Romanov e Finnsheep e Morada nova (nativa).

Produção de leite: Esse procedimento é necessário para que não ocorra a perpetuação desse problema genético (baixa habilidade materna) no rebanho, já que para criar seus cordeiros as ovelhas precisam de boa produção leiteira.

A raça mais apta para a produção de leite é a Bergamácia, mas devido ao pequeno número de animais existentes, a seleção ficaria prejudicada. Poderia ser usada no cruzamento com raças adaptadas ou mesmo com animais sem raça definida, para produção de leite no Brasil.

Características importantes: rusticidade, volume e qualidade produzidos, conformação de úbere e tetas para favorecer a ordenha, persistência da lactação.

Seleção de reprodutores: verificar se o animal

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