A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO TÉCNICO EM UNIDADES DE PRODUÇÃO DE LEITE NO CONTROLE E PREVENÇÃO DA MASTITE BOVINA COM UTILIZAÇÃO DA MEDICINA DA SIMILITUDE NA MICRORREGIÃO DE PASSO FUNDO
Por: Jose.Nascimento • 9/6/2018 • 1.494 Palavras (6 Páginas) • 554 Visualizações
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Antes da intervenção da Curantur através de seus técnicos no mês de março de 2016, a UPL Dalmaso, possuía 47 vacas em lactação, sendo deste total, 46,8% acometidas com mastite subclínica. A produção diária da UPL foi de 912/L/dia com uma CCS média de 668.000. A perda de produção de leite por mastite subclínica é de 15 a 20% segundo Fetrow et al., (1991) gerando uma perda de 2.560,8 L/mês na UPL Dalmaso. Após a abordagem unicista e utilização dos medicamentos da Curantur em doses estratégicas para limpeza da glândula mamária e aumento da imunidade do animal, além da adequação do manejo existente na UPL, no mês de abril, a porcentagem de casos subclínicos de mastite caiu para 9%, não havendo necessidade de descarte do leite, sendo que o rebanho contava com 72 animais em lactação como indica a Tabela 1.
Tabela 1 – Nº de animais em lactação e caso clínicos e subclínicos de mastite
Mês
Total de vacas lactantes
Nº de animais com mastite clínica
Nº de animais com mastite subclínica
Março
47
5
22
Abril
72
1
7
Maio
54
1
4
Junho
44
1
6
Julho
42
1
4
Fonte: autores
A evolução da UPL Dalmaso no controle e prevenção da mastite antes e durante a utilização dos medicamentos homeopáticos da Curantur é observada na Figura 1.
Figura 1 - Porcentagem de mastites subclínicas identificadas na UPL Dalmaso, durante os
meses de março a julho de 2016.
[pic 1]
Fonte: autores
É possível observar que a porcentagem de mastites subclínicas não aumentou com relação ao mês de março indicando uma eficiência no uso de medicamentos para limpeza e proteção da glândula mamária correlacionado a um manejo de ordenha adequado, e acompanhamento técnico. A tecnologia utilizada pela Curantur acaba desencadeando processos adormecidos de mastite, justamente para efetuar uma limpeza eficaz de possíveis colônias de bactérias que estejam estagnadas na glândula mamária. Através disso é esperado um aumento na produção de leite, assim como da CCS um indicativo claro de que os animais estão realizando uma limpeza dos processos adormecidos de mastite. Os indicativos de produção e de CCS da UPL Dalmaso antes e após o acompanhamento da Curantur é possível ser observado na Tabela 2.
Tabela 2 – Produção de leite mensal e contagem de células somáticas da UPL Dalmaso durante os meses de março a julho de 2016.
Mês
Produção Mensal/L
CCS
Janeiro
22.142
995.000
Fevereiro
22.333
646.000
Março
27.367
668.000
Abril
28.234
838.000
Maio
28.456
961.000
Junho
32.050
772.000
Julho
35.280
-
Fonte: autores
É possível verificar um aumento gradativo da produção de leite, chegando a 35.280 L durante o mês de julho, com 42 vacas em lactação e média de 28 L/dia. É importante ressaltar que o manejo nutricional do rebanho não foi alterado, recebendo o rebanho as mesmas condições de dieta (pastagem e suplementação no cocho). Também é possível observar a contagem de células somáticas, sendo que durante os meses de abril e maio, a CCS foi alta devido a limpeza da glândula mamária, um processo natural e gradativo que já era esperado devido a ação do medicamento que estimula o organismo do animal a fortalecer o sistema imunológico para assim realizar a limpeza da glândula mamária. A partir do mês de junho a CCS já apresentou valores menores indicando um processo de estabilidade na limpeza da glândula. As condições de manejo como um todo aliados com a ação de limpeza do medicamento da Curantur, proporcionaram um aumento na produção de leite, a pesar do aumento da CCS, pois com a limpeza da glândula, o animal acaba abrindo luz de produção de leite nos alvéolos do úbere.
Mesmo com esse aumento da CCS devido a limpeza dos processos adormecidos de mastite, o produtor que estava no mês de março (2016) perdendo R$ 3.201,00 devido as perdas por mastite subclínica no mês de julho o valor diminui para R$ 1.028,16 pois houve diminuição dos casos de mastite subclínica. Os animais que ainda apresentam CMT positivo, são tratados estrategicamente de forma unicista por serem portadoras de colônias de bactérias infectantes mais resistentes.
Conclusões
A
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