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O termo lesão medular é utilizado para se referir a qualquer tipo de lesão que ocorra nos elementos neurais do canal medular.

Por:   •  21/12/2017  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  452 Visualizações

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Avaliação para reabilitação aquática na lesão medular

Ficha de avaliação da lesão medular na reabilitação aquática

- Dados pessoais

- História da moléstia pregressa

- História da moléstia atual

- Diagnóstico-classificação ASIA

- Queixa principal

- Sinais vitais [pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio, temperatura (antes e depois da imersão)]

- Patologias associadas/complicações

- Medicamentos

- Avaliação física:

-Quadro respiratório

-Quadro motor (músculos-chave=segmento de inervação)

-Quadro sensitivo (dermátomos=segmento de inervação)

-Quadro álgico

-Reflexos

-Tônus

-Trofismo

-ADM (encurtamentos, deformidades, ossificação heterotópica, contratura, anquilose articular)

-Independência-atividades da vida diária

-Funções urinária e intestinal

-Integridade da pele

-Disreflexia atômica

-Hipotensão postural

- Locomoção:

-Cadeirante (dependente/independente)

-Marcha (com apoio/sem apoio)

- Exames complementares

- Cirurgias

- Relacionamento do paciente com a água

- Entrada e saída da piscina

- Controle respiratório

- Desempenho motor na água/independência

-Flutuação ventral/dorsal

-Rotações sagital/transversal/longitudinal

-Equilíbrio estático/dinâmico

- Marcha subaquática

- Tônus subaquático

- ADM subaquática

- Natação

- Objetivos

- Plano de reabilitação aquática

Métodos de reabilitação aquática para lesão medular

Ensinar as rotações do método halliwick é de grande importância para a finalidade de adaptar ao meio liquido, as rotações estão descritas a seguir;

1) Controle da rotação sagital

Sustentar o paciente em região escapular, abaixo das axilas, ou tronco inferior, ou pelve, ou joelhos, ou tornozelos dependendo do déficit presente e move-lo da esquerda para a direita.

Se houver condição motora para apoio dos pés no chão, mesmo se o seu ortostatismo seja auxiliado pela flutuação, andar antero posterior e latero-lateral.

2) Controle da rotação transversal

O fisioterapeuta deve se posicionar atrás do paciente, apoiando a crista ilíaca ou cintura escapular. Paciente sentado em cubo com mãos e cabeça a frente. Paciente inclina os ombros vagarosamente para trás e levanta os quadris. Orelhas na água e braços abertos. Calcanhares no fundo da piscina até que as pernas sejam levantadas pelo fisioterapeuta ou pela flutuabilidade. Paciente atinge a posição supina.

Para o retorno da posição: paciente flete a cabeça, estende as mãos à frente, flete os joelhos na barriga e rola pra frente. Paciente olha para frente e coloca os pés no fundo da piscina para interromper a rotação. O fisioterapeuta guia os movimentos tocando a pelve.

3) Controle de rotação longitudinal

Paciente em supino e fisioterapeuta de pé ao seu lado, apoiando a crista ilíaca e olhando para o seu rosto. Paciente gira em direção ao fisioterapeuta sopra bolhas e retorna a posição supina. O giro é impulsionado pelo membro superior de fora do paciente, que se posicionará sobre o rosto em diagonal.

Exercícios passivos

- Uso da turbulência:

(a) O paciente fica deitado em supino, utilizando boias no pescoço e no corpo. O fisioterapeuta fica de pé entre as coxas do paciente. Este é então oscilando de um lado ao outro em um arco. A turbulência auxilia na flexão lateral do tronco. O fisioterapeuta acelera o arco aumentando, dessa forma a turbulência. Se ocorrer a desaceleração no final do arco, ela auxiliará a proteger o paciente dos espasmos, à medida que a turbulência for dissipada antes da alteração da direção dos movimentos. O fisioterapeuta também pode abaixar um lado do quadril para adicionar um componente de rotação ao exercício;

(b) O paciente deita-se em supino, com boias no pescoço, corpo e se necessário, pernas. O fisioterapeuta está no nível da cabeça do paciente e oscila-o de um lado ao outro. O fisioterapeuta pode facilitar o movimento segmentar seletivo colocando suas mãos no topo do tronco ou na cintura. Esse exercício geralmente não é adequado ás pessoas com espasticidade extensora excessiva.

2. A presença de dois fisioterapeutas é necessária para rodar o paciente em direções opostas. Um fisioterapeuta fica de pé no nível da cabeça girando os ombros em uma direção, enquanto o segundo fisioterapeuta que esta entre as coxas do paciente gira-as na direção oposta. O fisioterapeuta que esta entre as pernas do paciente deve sentir uma redução imediata na espasticidade adutora. É um meio ideal para esse alongamento e permite que os ombros sejam empurrados para na agua enquanto a pelve é levantada conseguindo-se assim uma rotação verdadeira ao redor do eixo da coluna. Em solo, a superfície de sustentação impede os últimos graus de rotação.

Exercícios ativos para a pessoa com lesão

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