PREVALÊNCIA DE ENDOPARASITAS EM ALFACES COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE BOA VISTA
Por: Ednelso245 • 26/4/2018 • 2.422 Palavras (10 Páginas) • 381 Visualizações
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O homem pode contaminar o alimento por diversas formas, começando pela produção até o momento que é consumido, a probabilidade do alimento chegar ao consumidor contaminado são práticas inadequado da produção do produto e os produtores não priorizam as técnicas que reduz as contaminações (MACHADO et al., 2009; PEETERS, 1999).
É preciso estabelecer padrões para os produtos agrícolas, isso faz com quer o processo de produtividade mantenha-se sempre igual garantindo qualidade melhor do que foi plantado, colhido e vendido (SOARES et al., 2004).
Levando em consideração esses aspectos a pesquisa tem como objetivo identificar a prevalência de endoparasita em alfaces consumidas no município de Boa Vista RR. Na feira do garimpeiro, feira do passarão e feira produtor.
- Problema do Estudo
A hortaliça está sendo estudada para se descobrir a prevalência de endoparasitas em alface que esta sendo consumido pela população de Boa Vista RR.
1.1.1 Questionamentos da pesquisa
Pretende-se com essa pesquisa responder a seguinte pergunta: Qual a prevalência de endoparasitos nos alfaces comercializados nas feiras livres no município de Boa Vista?
Baseando-se nesse questionamento buscam-se respostas para as seguintes perguntas
- Qual a prevalência de endoparasitas nas alfaces comercializados na feira livre Boa Vista?
- Quais são os contaminantes das alfaces comercializados na feira livre Boa Vista?
- Objetivo
1.2.1 Objetivo Geral
O objetivo desse trabalho é conhecer a prevalência de endoparasitas em alfaces comercializadas nas feiras do garimpeiro, passaram, produtor de Boa Vista.
1.2.2 Objetivos Específicos
- Identificar a prevalência de endoparasitas nas alfaces comercializadas na feira livre de Boa Vista
- Identificar contaminantes das alfaces comercializadas na feira livre Boa Vista.
- Justificativa e Relevância
A alface (Lactuca sativa) é um vegetal bastante consumido no Brasil e recomendado pelos nutricionistas devido o seu potencial de vitaminas e sais minerais. O endoparasitas é encontrado no esterco, na água sem tratamento, transmitindo-se para as hortaliças por tanto chegando até a mesa do consumidor.
As endoparasitoses são causadores de doenças intestinais nos seres humanos, devido o cultivo dos vegetais.
Os vendedores ambulantes são responsáveis indiretamente por a maioria das contaminações das hortaliças expondo ao ar livre e em recipiente madeirado e bacias de plásticos.
A pesquisa contribuirá para o melhoramento dos pequenos agricultores de alface no Município de Boa Vista, utilizando manejo adequado e diminuindo os possíveis parasitas.
- Hipóteses da pesquisa
Hp1: Alface apresenta prevalência de endoparasitas nas amostras
Hp2: Alface apresenta contaminação de parasitose nas amostras
1.4.1 Hipóteses de pesquisas
1.4.2 Hipóteses Nula
Hp1: Alface não apresenta prevalência de endoparasitas nas amostras
Hp2: Alface não apresenta contaminação de parasitose nas amostras
- MARCO TEÓRICO
2.1 Alfaces
O consumo de alface (Lactuca sativa) in natura em saladas vem aumentando devido o valor nutricional rica em vitamina A C e sais minerais como cálcio fósforo, ferro é dos alimentos que esta entre os dez mais consumidos no Brasil (SERRA et al., 2006 apud VIEIRA et al., 2004)
É uma hortaliça que vem sendo cultivada por todo o país, por sua adaptação ao clima com cultivos sucessivo no mesmo ano por tanto baixo custo de produção e uma comercialização segura ( MEDEIROS et al., apud LIMA 2005).
2.2 Contaminação por endoparasitas
As hortaliças é um dos principais vias de transmissão de enteroparaisitas para os seres humanos, pela freqüente prática de irrigação de hortas com água contaminada por matéria fecal. (TAKAYANAGUI et al.,2001),
As alfaces podem ser contaminadas através da água contaminada utilizada devido a práticas inadequadas no campo e ainda durante as etapas de colheita e pós-colheita, através de limpeza deficiente, infestação de insetos, transporte, distribuição e exposição à venda de forma imprópria e uma contaminação de difícil remoção, já que o alimento é consumido cru (MACHADO et al., 2009).
São transmitido de diversa maneira constituindo em sério problema de saúde publica em diversos países inclusive no Brasil, onde os coeficientes de prevalência de algumas protozoonozes ainda são, consideravelmente, elevados a contaminação de hortaliças por enteroparasitas em amostras analisadas de alface (Lactuca sativa) e agrião (Nasturtium officinale), pelo fato de serem consumidas cruas e pela facilidade e quantidade de produção, bem como, pela possibilidade de contaminação por água e solos poluídos (MESQUITA et al., 1999; GUILHERME et al., 1999; GARCIA et al., (2004).
Segundo Santos (2009) no Paraná avaliaram 133 amostras de hortaliças de produtores rurais do Município de Umuarama, e observaram Ascaris sp. (9,7%), Ancilostomatideos (9,7%), Enterobius vermicularis (1,5%), Strongyloides sp. (0,8%), Entamoeba sp. (3,8%) e Giardia sp. (0,8%). Essa contaminação foi observada em 8,4% das amostras de alface crespa, 18,2% de alface lisa, 44,4% de chicória do mato e 27,3% de chicória. (GARCIA et al., 2004).
Da mesma forma encontraram altos índices de contaminação em amostras de alface lisa, alface crespa, alface mimosa, rúcula, agrião e escarola no município de Maringá. (GUIMARAES et al.,2003).
Diagnóstico laboratorial de protozoários e helmintos parasitas de humanos em hortaliças é de grande importância para a saúde uma vez que fornece dados sobre as condições higiênicas envolvidas na produção, armazenamento, transporte e manuseio desses produtos (GUILHERME et al. 1999).
Pesquisadores mencionam a transmissão de parasitoses ao homem
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