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Análise do Curta-Metragem “Vista Minha Pele”

Por:   •  8/3/2018  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  437 Visualizações

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“É compreensível o silêncio e o medo, uma vez que a escravidão envolveu apropriação indébita concreta e simbólica, violação institucionalizada de direitos durante quase 400 dos 500 anos que tem o país.Assim, a sociedade empreendeu ações concretas para apagar essa “mancha negra da história...”.

“No entanto, o silêncio não pode apagar o passado: esse tema é um permanente desconforte para os brasileiros e emerge quando menos se espera.”

Trecho do texto: Branqueamento e Branquitude no Brasil – Maria Aparecida Silva Bento

Para concluir essa análise e arrisco a dizer que com uma pitada de crítica, gostaria de salientar que o texto, assim como o curta-metragem tratam obviamente de questões raciais, mas – aí saliento novamente- de uma forma diferente, que ao final acabam se complementando. Como uma opinião pessoal, acho que é sempre muito válido discutir sobre questões raciais em todos os ambitos sociais, a partir de agora acho mais válido ainda discutir o papel do branco frente ao racismo e opressões que nos são impostas todos os dias, pois os brancos tem o papel muito importante, me arrisco a dizer que possui o papel de protagonista, em todas as formas de opressões, o homem branco em relação á homofobia, o homem branco em relação ao machismo, o homem branco em relação à xenofobia, e aí para dar o devido embasamento á minha conclusão, análise e crítica, falo do “Narcisismo” – assunto presente no texto - tudo que é diferente é sentido como ameaça, o branco por ter sido colocado, ou até mesmo por ter se colado no papel de espelho para o resto da sociedade, quando se depara com formas, pessoas e até mesmo sexualidade diferente, sente-se ameaçado e acaba atacando para não ser atacado. Esse meu argumento final, não se estende ao homem negro, pois o homem negro nunca foi visto como espelho da sociedade.

Ao final do curta-metragem a menina branca (no papel de negra), faz a seguinte indagação: “Será que um dia a escola vai valorizar a diferença racial? Será que negros, brancos, índios e orientais vão ser tratados em condição de igualdade? Será que um dia eu vou poder ver nos cartazes espalhados pela escola pessoas parecidas comigo? Será que os professores um dia irão contar que os “os brancos” também construíram esse país? Será que encontraremos nos livros histórias imagens sobre nosso avós? Será que a desigualdade social irá deixar de ser um problema só para os brancos? As vezes, eu acho que sim, mas outras vezes, eu acho que não. E você o que você acha?”Esse final torna-se extremamente importante visando que as pessoas reflitam sobre todo o preconceito e desprivilegio que é jogado ao negro, á toda marginalização –margem social – á que o negro é submetido, essas indagações que ela fez, todos os dias as crianças negras dentro da escola fazem. Espero ter me feito clara e para finalizar, deixo aqui uma frase do Malcom X:

“As únicas pessoas que realmente mudaram a história foram as que mudaram o pensamento dos homens a respeito de si mesmos.”

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