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As Organizações Vistas como Prisões Psíquicas

Por:   •  3/3/2018  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  313 Visualizações

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Para Freud, Taylor, ao tentar ordenar e controlar o mundo a sua volta, estava, na realidade, tentando controlar a si mesmo. Pois, por ter uma criação de autoridade e puritana, inumeras preocupações e traumas lhe foram causados. E dessa maneira, seu modelo de Administração Cientifica reflete como expressão de lutas internas.

1.6 – A organização e a familíla patriarcal

Freud, ainda que muito contestado em suas interpretações, taxado como escessivamente centrado na sexualidade, afirma que o patriarcado se torna uma prisão conceitual, reproduzindo organizações predeominatemente masculinas, e valores tradicionais masculinos. Exceto nas funções que exigem mais delicadeza e cuidado, pois esses seriam trabalhos propicio para o sexo feminino.

Segundo Gareth Morgan as empresas mais patriarcais, seguiriam na linha que o chefe, no papel de pai, mandaria, e os colaboradores, no papel de filhos, obedeceriam. Dessa maneira, se o ambito organizacional fosse mais “matriarcal” seria menos hieraquizada e mais compansiva, de maneira que daria mais valor aos meios do que aos fins e seria mais aberta a criatividades e inovações.

1.7 - Organização, morte e imortaliade.

Em The Denial of Death (A Negação da Morte) Becker apresenta que humanos são eternos temedores da morte e fojem dela a todo momento. Este medo faz com que estejamos fadados a depositar todos as nossas fobias, derivadas de nossas proprias fraquezas para o inconsciente.

A partir desta ideia, é possivel observar de outra forma o contexto organizacional, seus costumes e tradições. A busca da imortalidade acaba sendo um claro objetivo dentro da empresa , através dos elementos presentes em sua cultura. Projetos, ideias, praticas e normas são legados deixados nos fundamentos organizacionais em busca do prolongamento inconsciente da vida.

Também tendemos a buscar a facilitção de nossas atividades e eventualidades no cotidiano. Essa simplificação estabelece uma falsa sensação de controle sobre as causas do mundo, gerando uma impressão enganosa da posse de poder para com situações rotineiras. Becker explica a criação desses processos facilitadores como uma prorrogação da vida e protelação da morte.

1.8 – Organização e Ansiedade.

Para Melanie Klein, desde que nascemos, sofremos de ansiedade relacionada com o medo da morte e de aniquilação. É o que ela categoriza como "ansiedade persecutória". Em resposta a criança desenvolve desintregação, introjeção e projeção como mecanismo de defesa.

Wilfred Bion resalta que grupos muitas vezes recorrem à padrões infantis para lidar com desconfotos no mundo real. Bion cita três mecanismos de defesas para controlar essa ansiedade:

Dependência:O grupo sente uma necessidade de uma liderança, por vezes se sentem incpazes de lidar com a situação.

Emparelhamento:Acreditam que uma figura messiânica surgirá para salrva o grupo do medo e da ansiedade.

Luta-fuga:O grupo procura um inimigo em comum para depositar seu medo e odio.

1.9 – A Organização e Urso de Pelucia – (Teoria dos objetos transicionais)

Apresentada em 1953, a teoria de Donald Woods Winnicott, um renomado pediatra e psicanalista inglês, afirma que o objeto ou brinquedo escolhido pela criança como seu favorito representa uma importante parte da diferenciação do “eu” e “não eu”, dando-a uma espécie de reflexo dela mesma e permitindo que ela possua uma consiencia do mundo externo. Já na fase escolar, busca-se grupos para afirmar uma identidade, com semelhanças de interesses e atividades.

Segundo Harold Briguer, as organizações tornam-se fenômenos transicionais, pois se assemelham ao urso de pelucia (Objeto escolhido pela criança) na busca de identidade, simbolizando quem somos e aonde nos encaixamos. Pois da mesma forma que a criança confia no objeto, os administradores e colaboradores dependem das organizações que estão envoltos, e quando estes são questionados, acabam por questionar também as estruturas de identidade basicas.

1.10 – A organização, sombra do arquétipo

Carl Jung decreta que a psique (alma, espírito, mente) faz parte de uma realidade universal e transcendental, também participando de um inconsciente coletivo que supera limites de tempo e espaço. Jung considera que os arquétipos são essenciais para a compreenção do mundo externo.

''Sombra'' foi o termo encontrado por Jung para se referir às nossas vontades ocultas e indesejáveis. Ele concebia que neurose e a inadaptação humana vem de uma inabilidade de aceitar e atender esta sombra retida, podendo conter poderes tanto construtivos como destrutivos.

Analizando uma organização apartir de sua sombra, podemos encontrar o oposto ao que se diz racionalidade. Mentiras, fraudes e sabotagens são caracteristicas apresentadas dessa irracionalidade. Jung defende que essas caracteristicas não podem ser eliminadas, mas sim coibidas. Essa sombra orgnizacional funciona como uma tulha, guardando tanto o obscuro como esforços perdidos.

Arquétipos tem uma presença essencial quanto a nossa personalidade segundo Jung. Eles são temas recorrentes de pensamento e experiencia que parecem ter significado univesal. Ser, pensar e agir são termos especificados por esses arquétipos.

A mitologia e a literatura são dominados por temas similares e básicos: apocalipticos, demoniacos, trágicos, romnticos, ironicos e comicos. Mudam algumas ações, personagens e ambientações, mas as histórias sempre acabam se repetindo. Os arquétipos tem a função também de nos ajudar a definir nossas posições durante a vida, clareando esses padrões comportamentais, facilitando o processo de associação com nossas próprias atitudes, tornando-ás mais faceis de refletir.

Embora esse assunto não tenha uma vasta area de pesquisas, Jung mostra que esses eventos mitologicos são atemporais e universais. Então, padrões são identificados e classificados para auxiliar o entendimento de processos. Nossas vidas poderiam ser estudadas e recriadas apartir de nossos arquétipos.

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