O Projeto Integrador
Por: Lidieisa • 27/3/2018 • 2.629 Palavras (11 Páginas) • 316 Visualizações
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Além da genética, tem outros fatores associados ao estilo de vida ao longo dos anos. Esses tipos de fatores acabam contribuído para a alta incidência de diabetes entre os idosos, entre os quais o consumo de dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos simples, sedentarismo e excesso de peso, como as alterações na liberação de insulina induzida pela glicose e a resistência na disponibilidade de glicose mediada pela insulina, aumentam o risco de desenvolver diabetes com o passar dos anos e interajam com fatores genéticos e com alterações relacionadas à idade, aumentando a probabilidade de os indivíduos portadores tornarem-se diabéticos. (Figueiredo ,M. Guilherme, 2006). Indivíduos idosos e diabéticos têm taxas maiores de morte prematura, incapacidade funcional de comorbidades, como hipertensão arterial, doença coronariana e acidentes vasculares cerebrais. Esses indivíduos têm, ainda, um risco aumentado de várias síndromes geriátricas, como depressão, distúrbio cognitivo, incontinência urinária, lesão por quedas e dor persistente, complicações cardíacas e vasculares. Nos idosos que apresentam um padrão de resposta de secreção da insulina mais lento após uma hora de grande carga de glicose, apesar destes terem níveis basais mais elevados, porém normais.
Os indivíduos com maior risco de desenvolvimento de DM2 incluem aqueles com glicemia de jejum alterada e tolerância diminuída à glicose e especialmente aqueles com ambas as condições combinadas (SOUZA, 2012). Essa doença é de fácil diagnostico, mas ainda existem falhas no rastreamento, por isso que existem ainda muitos portadores sem diagnosticado, assim impossibilitando tratamento ou e formas de controle a partir da mudança do estilo de vida.
O DM2 é uma doença metabólica muito complicada devido sua complexidade, multifatorial e de presença globalizada, contrasta na qualidade e o estilo como vive os portadores, além de levar a uma diminuição um tanto redundante na expectativa de vida dessa população de diabéticos. Estipula-se que os diabéticos podem ter uma redução de quinze ou mais anos de vida, com a grande maioria falecendo devido às complicações cardiovasculares, dentre outras (LYRA et al., 2006).
Principais Causas
Idosos com diabetes tipo 2 produzem insulina, porém, o corpo pode criar uma resistência à insulina, ou seja, ele não responde da forma como deveria à ação da insulina e não a utiliza corretamente, assim podendo acontecer de o paciente com diabetes tipo 2 não produzir insulina suficiente para suprir as demandas do seu corpo. Nesse processo, a insulina é insuficiente e não consegue carregar todo o açúcar para dentro das células, e acaba se acumulando no sangue.
Quando se tem diabetes tipo 2, os adipócitos (células de gordura), os miócitos (células dos músculos) e os hepatócitos (células do fígado) não respondem corretamente à insulina, e por isso o açúcar não entra nessas células, ficando na corrente sanguínea. (Goulart. M. Vânia, Resende R. Rodrigo, 2014).
O adipócito é a nossa célula de estoque de gordura. Quando ele é sensível a insulina, significa que ele reconhece a glicose circulante e ativa os mecanismos de "poupar", ou seja, ele não retira a gordura de dentro dele para disponibiliza-la ao corpo como forma de energia. Quando o adipócito é resistente a ação da insulina, ele não reconhece a glicose circulante e entende que o organismo está com falta de energia, com isso ele libera a gordura que está no seu interior para o sangue, é por isso que o paciente com diabetes além de ter glicose alta pode também ter colesterol alto.
Os hepatócitos também funcionam de forma semelhante, isto é, quando são sensíveis à ação da insulina absorvem glicose e a estocam. Quando são resistentes, eles não reconhecem a glicose alta no sangue e entendem que existe falta de glicose, liberando mais glicose para o sangue e piorando o processo.
As células dos músculos também: com a insulina elas absorvem glicose para usar como energia, sem a insulina entendem que está faltando e sinalizam para o corpo a necessidade de queimar gordura para fornecer energia. (Barakat, Mohamad 2009).
Fatores de Riscos
- Idade acima de 45 anos
- Obesidade e sobrepeso
- Diabetes gestacional anterior
- Histórico familiar de diabetes tipo 2
- Pré-diabetes
- Sedentarismo
- Baixos níveis de colesterol HDL
- Triglicerídeos elevados
- Hipertensão
- Consumo elevado de álcool.
Por este e mais tantos motivos é importante ter uma vida com alimentação regulada e não sedentária. (SANTOS, 2012)
Os principais cuidados de idosos com diabetes mellitus
O DM 2 possui complicações severas, como amputação de membros, problemas na visão, infartos, avc e até câncer.
O diabetes mellitus em idosos tem os mesmos riscos dos jovens, mas como a idade é muito avançada, existem mais complicações cardíacas e vasculares.
Um idoso diabético está mais sujeito a apresentar dificuldade de locomoção, depressão, quedas, fraturas, incontinência urinária e dores crônicas do que um idoso não diabético. Todo idoso precisar ter um cuidado individual e atenção, porém, os idosos diabéticos necessitam de um cuidado mais especial do que os idosos saudáveis.
Reduzir o impacto do DM 2 significa, antes de tudo, reduzir a proporção da doença, adotando medidas preventivas que impeçam o seu aparecimento, especialmente para os indivíduos de risco. Somente a dispersão de informação sobre as consequências da DM tipo 2 e de como evitá-la não é suficiente para a prevenção desta doença na população geral. Entre as medidas sugeridas pela International Diabetes Federation (IDF) destaca-se à criação de ambiente e de condições que conduzam ao indivíduo a adotar e manter um estilo de vida ativo com hábitos alimentares saudáveis, requerendo mudanças políticas e legislativas coordenadas com grande atenção ao ambiente urbano, à infraestrutura de transportes e às oportunidades para educação e exercício no local de trabalho. (BRITO, 2007).
Diagnósticos
Perante estudos, é possível observar
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