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Pré Natal do Homem

Por:   •  3/10/2018  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  315 Visualizações

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Será formada uma equipe de “Estratégia de Saúde da Família”, que será responsável por atender cerca de 4.000 habitantes, segundo levantamento de dados, a população feminina corresponde a 48,9% e a masculina 51,1%. Apenas 6% destas pessoas tem cobertura de planos de saúde.

Um outro estudo realizado pela Unidade de Saúde, constatou que o número de gestantes portadoras da sífilis, durante a gestação é alarmante, visto que a sífilis tem um diagnóstico simples e tratamento eficaz. Segundo o Ministério da Saúde (2012), o risco de transmissão vertical da sífilis está entre 30 e 100%, de acordo com a fase clínica da doença, apresentada pela gestante e cerca de 40% das infecções intrauterinas não tratadas, transcorrem o aborto espontâneo ou a morte perinatal.

Segundo dados levantados, a região pesquisada apresentou no último semestre, seis casos notificados de sífilis congênita, a nível estadual os casos chegaram a 130 notificações. Também foi possível, constatar que a grande maioria dos homens não procuram tratamento para a doença, o que acarreta em um tratamento ineficaz para suas parceiras gestantes.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível e de fácil controle, considerando que existem testes com diagnósticos sensíveis e tratamento de baixo custo, extremamente eficaz (MS,2010). Segundo Pereira (2004), a garantia de um Pré-Natal amplo e de qualidade, onde possa ser garantido diagnóstico precoce e tratamento correto, acarretam o controle a sífilis congênita.

Estudos confirmam que a sífilis congênita, pode ser controlada por meio de diagnóstico e tratamento adequado da gestante, no decorrer do Pré-Natal, visto que seu diagnóstico positivo, exibe a fragilidade e as deficiências dos serviços de saúde, em especial na atenção básica dado que um dos principais propósitos é oferecer a esta gestante um amparo durante o Pré-Natal, sendo que este deve ser organizado e de qualidade.

Referindo-se a sífilis e a sífilis congênita, como um problema de saúde pública, podemos supor que sua eliminação seria garantida quando a incidência de casos ocorresse, para menos de um caso a cada mil nascidos vivos, para tanto, ações de prevenção durante o Pré-Natal e em maternidades, devem ser desenvolvidas. O acompanhamento total com exames periódicos em gestante, devem ser constantes e nos casos de diagnóstico positivo para a doença o tratamento correto para o devido estagio da doença deve ser iniciado. Este tratamento é realizado com Penicilina e deve ser finalizado trinta dias previamente ao parto, levando-se em consideração que o tratamento, entendesse também ao parceiro.

Figueiredo (2005), destaca que os maiores empecilhos para a erradicação e controle da sífilis e da sífilis congênita, são:

- Qualidade inábil dos serviços de saúde

- Obstrução ao acesso de serviços Pré-Natal

- Não requerimento de exames sorológico das gestantes, em concordância com o que é recomendado.

- Não tratamento dos parceiros das gestantes com diagnóstico positivo.

3. Objetivo Geral

Facilitar e ampliar o acesso da população masculina, as ações e aos serviços de assistência integral a saúde. Sensibilizando acolhendo e incluindo os parceiros nos cuidados da gestação e na prevenção de doenças como HIV, hepatites e sífilis, realizando diagnósticos antecipados destas doenças, promovendo a ruptura da corrente de transmissão e a prevenção da transmissão vertical. Além de fortalecer os vínculos afetivos e a responsabilidade com a paternidade.

4. Objetivos Específicos.

- Propiciar a realização de exames rápidos para gestantes e parceiros durante as primeiras consultas do Pré Natal

- Implantar o modelo de atenção integral a saúde do homem

- Oferecer atendimento adequado, humanizado e seguro aos futuros pais, desde o instante da confirmação da gravidez

- Orientar parceiros e gestantes a respeito da prevenção de DST’s, com ênfase na sífilis e na sífilis congênita

- Redução da mortalidade da sífilis congênita ao recém-nascido

5. Desenvolvimento do Projeto Educativo

5.1 Metodologia

1. Levantamento do número de gestantes

2. Trabalhar com faixa etária ampla dos 13 aos 59 anos, visto que a gravidez na adolescência é crescente no país.

- Pesquisar escolaridade, condições de vida e moradia, situação conjugal, relato sexual e reprodutivo, uso de drogas, profissão

3. Humanizar a equipe de saúde, para que estes profissionais possam acolher e envolver os parceiros desde o teste de gravidez, criando com isto um elo maior com a criança que está sendo gerada, dando maior atenção aos pais adolescentes e jovens.

4. Palestra para casais ressaltando a importância da prevenção, controle e tratamento de DST’s, principalmente através de exames periódicos, expondo a importância da realização de exames, tanto para a saúde do casal, quanto a do recém-nato.

- Discutir as perspectivas relacionadas ao planejamento reprodutivo

- Discutir com as mães estratégias de participação de ambos no pré-natal, parto e pós-parto

5. Formar grupos de discussões apenas com homens, para que estes tenham liberdade para apresentar seus questionamentos. Envolvendo esses futuros pais através de palestras informativas, ressaltando mensagens positivas ao tema pai e paternidade, expondo a importância da figura paterna para a socialização e educação das crianças, revelando a estes pais uma visão muito além da figura paterna que para muitos significa apenas o provedor.

- Orientação com referência a métodos contraceptivos e de prevenção as DST’s

6. Modificar o ambiente da Unidade de Saúde, tornando-o mais receptivo, para que estes homens sintam quem pertencem aquele espaço e que este espaço não e simplesmente de tratamento de doença, mas também de promoção a saúde.

- Espaços masculinos

- Decoração do ambiente

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