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Pessoas com necessidades especiais

Por:   •  12/11/2018  •  1.789 Palavras (8 Páginas)  •  394 Visualizações

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4. METODOLOGIA

Como já foi dito anteriormente, foi observada a E.E. Levindo Dias durante o estágio, e durante a observação foi analisado toda a acessibilidade da escola de acordo com as necessidades dos seus únicos portadores de necessidades especiais. Com base na Lei nº 13.146 de 6 de Julho de 2015 que é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). E a Declaração de Salamanca, com seus conceitos de uma educação inclusiva, e destaca que:

- Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;

- Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;

- Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades;

- Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;

- Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias [...] (SALAMANCA 1994, P. 2).

5. DESENVOLVIMENTO

A nossa professora de estágio Ivonete Laura, foi muito atenciosa para nos atender e acompanhar durante o estágio, quando lhe foi perguntada se existia algum aluno portador de necessidade especial na escola ela respondeu que sim, e eram dois cadeirantes, uma menina e um menino, esses alunos estudavam de manhã em um horário diferente do estágio, então não tive nenhum contato com eles. A professora explicou que o menino um metal na cabeça, não soube explicar com exatidão qual era exatamente o problema dele, mais segundo ela, a mãe do garoto entrou em contado com escola e disse que ele não poderia fazer nenhuma atividade com bola, pois ele não poderia correr risco de tomar uma bolada na cabeça e causar algum problema pior, já na menina ela também é cadeirante, mas não possui problema em executar atividades com bola, a professora até disse que já fez muitas vezes o vôlei sentado para ela e seus colegas, mais na maioria das vezes ela não quer participar.

A professora Ivonete disse que existe somente para aluno surdo na escola, e até ano passado tinha uma aluna surda na escola, mais esse ano não conta mais com essa aluna.

5.1 PPP

Diretamente ao diretor foi solicitado o PPP da escola para que fosse analisado os pontos essenciais para os portadores de necessidades especiais. De princípio o PPP não era atualizado para o ano de 2017, e não possuía nenhum paragrafo referente à algum tipo de direito de alunos PNE, mesmo segundo a Lei 13.146 de 2015, Art. 28, inciso III, que diz que o “projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia.”

5.2 ESTRUTURA FÍSICA

É muito importante à área escolar ser acessível para a criança, facilitar o máximo à criança para a prática da atividade física e deslocamento da sala de aula para qualquer outro lugar da escola. Hoje nas escolas encontram-se criança com deficiência visual, físico, intelectual entre outras (mesmo que na escola onde foi realizado o estágio não atenda todos esses tipos de deficiências, é recomendado que a escola esteja sempre preparada para atender esses tipos de alunos), para que estas crianças se sintam bem em âmbito escolar é preciso adaptar algumas coisas, melhorar o percurso como pisos, rampas, corrimões e outros.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas foi fundada em 1990, é o órgão responsável pela normalização técnica do nosso país, fornecendo a base necessária para ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É vista, como importante aspecto em tornar menor o grau de dificuldade aos alunos que possuem deficiência. (ABNT NBR 9050, 2004). De acordo com as normas da ABNT, descreveremos a seguir algumas normas importantes que devem ser atendidas pelas escolas a fim de buscar a efetivação da inclusão dos alunos com deficiência visual, deficiência física e deficiência auditiva nas escolas, tais como, sinalização tátil para deficientes visuais, acessibilidade para deficientes Físicos, e sinais, sons para deficiente auditivo.

- Deficiência visual

Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda do piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindo entre 0,02 m e 0,03 m de largura. Essa sinalização pode estar restrita à projeção dos corrimãos laterais, com o mínimo 0,20 m de extensão.

É recomendável que os corrimãos de escadas e rampas sejam sinalizados através de: Anel com textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado 1,00 m antes das extremidades.

Sinalização em Braille, informando sobre os pavimentos no início e no final das escadas fixas e rampas, instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão. (ABNT NBR 9050, 2004).

- Deficiência auditiva

Sinalização de emergência, As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas com informações visuais e sonoras; Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergência, junto á porta corta-fogo, deve haver sinalização tátil e visual informando o número do pavimento. A mesma sinalização pode ser instalada nos corrimãos, entre outros.

Recomenda-se adotar em ambientes internos valores entre 35 dBA e 40 dBA e em ambientes externos, valores entre 60 dBA, sendo recomendado utilizar o valor de 60 dBA. (ABNT NBR 9050, 2004).

Décibeis são aparelhos sonoros como sinalizador de portas de banheiros, escritório, salas, existem também aparelhos próprios para o ouvido.

- Deficiência física

Para os sanitários acessíveis, deve ser acrescido, para cada situação, o símbolo internacional de acesso. (ABNT NBR 9050, 2004)

Os pisos devem ser superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer

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