BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
Por: Sara • 25/1/2018 • 2.373 Palavras (10 Páginas) • 524 Visualizações
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- Sistema Aeróbio e Metabolismo de Proteínas:
A participação das proteínas na produção de energia é muito pequena, apenas entre 5% e 10% da energia total utilizadas ou até menos que isso. Apenas em provas de ultraduração (vários dias) ou em casos de inanição,como greve de fome, as proteínas podem ter participação mais efetiva onde essa energia é proporcionada pelo ciclo de glicose- alanina.
- DÊ UM EXEMPLO DE ATIVIDADE PREDOMINANTEMENTE ANAERÓBIA ALÁTICA, UM DE ANAERÓBIA LÁTICA E UM DE AERÓBIA.
- Anaeróbia Alática: 100m no atletismo; 25 m na natação; Saltos em altura e a distância.
- Anaeróbia Lática: 400m no atletismo; 100m na natação.
- Aeróbico: Corridas de longa duração; Natação em águas abertas; Ciclismo de estrada.
- QUAL O PRINCIPAL NUTRIENTE UTILIZADO NO REPOUSO PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA PARA A RESSÍNTESE DE ATP?
NO repouso, aproximadamente 65% da energia é obtida a partir das gorduras e cerca de 35% dos carboidratos. O sistema aeróbico é o responsável pela produção de quase 100% da energia requerida e as concentrações de ácido lático no sangue são baixas, entre 0,8 e 1,2 mmol/l.
- QUAIS OS FATORES RESPONSÁVEIS PELOS COMPONENTES LENTO E RÁPIDO DE RECUPERAÇÃO?
No componente rápido de recuperação, o consumo de oxigênio supre as necessidades de energia após o término do exercício para:
- Refazer o oxigênio que estava na mioglobina muscular e na hemoglobina sanguínea;
- Fornecer oxigênio para a musculatura respiratória e cardíaca que está consumindo oxigênio em um ritmo acima do consumo durante o repouso;
- Fornecer oxigênio para restaurar as reservas de CP que foram depletadas durante o exercício.
No componente lento de recuperação, o consumo de oxigênio acima daquele utilizado no repouso é fundamental para:
- Fornecer oxigênio para a musculatura respiratória e cardíaca que está em um ritmo de trabalho mais intenso quando comparado com o repouso;
- Redistribuição iônica;
- Ajustar as demandas de oxigênio devido a uma atividade metabólica mais alta;
- Contribuir para o fornecimento de energia devido ao aumento das atividades da bomba de sódio e potássio;
- Ressíntese de glicogênio;
- Oxidação do ácido lático.
Todos os sistemas do nosso copro que aumentaram o trabalho durante o exercício ainda ficam “acelerados” durante a recuperação
- QUANTOS MINUTOS, APROXIMADAMENTE, SÃO NECESSÁRIOS PARA RESSINTETIZAR TOTALMENTE AS RESERVAS DE GLICOGÊNIO?
- Restauração da CP: após a realização de um exercício de alta intensidade, por exemplo, um tiro de 100m, 50% das reservas de CP são reabastecidas em aproximadamente 30 segundos. No entanto, para abastecer as reservas de CP totalmente, são necessários entre 6 a 9 minutos;
- Restauração do glicogênio muscular: primeiramente é importante saber o tipo de exercício realizado e a quantidade de CHO consumido durante a recuperação;
- Exercício Contínuo de Resistência: após a realização de 1h de um exercício contínuo de resistência, apenas uma pequena quantidade de glicogênio é ressintetizada nas duas primeiras horas. Para ressintetizar as reservas de glicogênio totalmente, são necessárias, aproximadamente 48h de recuperação e uma dieta rica em CHOs.
- Exercício Intermitente de curta duração: é aquele exercício realizado com estímulos e pausas. Nesse tipo de exercício, a ressintese de glicogênio é muito mais rápida e são suficientes entre 30 minutos e 2 horas de recuperação para reabastecer quase totalmente as reservas de glicogênio e em aproximadamente 5 horas todo o estoque de glicogênio é reabastecido e não é necessária dieta rica em CHOs.
- O QUE SÃO PRESSÃO ARTERIAL SITÓLICA E PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA, E QUAL O COMPORTAMENTO DELAS DURANTE O EXERCÍCIO?
- Pressão arterial sistólica: é a maior pressão alcançada no interior da artéria aorta logo após a sístole (contração) ventricular;
- Pressão arterial diastólica: é a menor pressão alcançada no interior da artéria aorta durante a diástole ( relaxamento).
- No repouso, o tempo para a diástole é maior do que o tempo da sístole. Já durante o exercício, quanto maior a intensidade, menor o tempo da sístole e da diástole. Porém, como a diminuição da diástole é maior, em uma alta intensidade de exercício (com frequência de 180 bpm), o tempo da diástole chega a ser menor do que o tempo da sístole.
- No exercício de resistência ou treinamento de força, a tensão é maior na fase concêntrica ( em que ocorre encurtamento do músculo) em relação a fase excêntrica (em que ocorre alongamento do músculo), pois na fase concêntrica há compressão dos vasos arteriais periféricos da musculatura ativa. Com isso, ocorre aumento da atividade simpática, do débito cardíaco e da pressão arterial média. Essa estimulação aumenta a pressão arterial sistólica.
- Exercício contínuo: dependendo da intensidade, em exercícios contínuos, como natação, ciclismo ou corrida, a pressão arterial sistólica aumenta até alcançar um valor estável próximo de 140 a 160 mmHg, mas pode diminuir gradativamente, devido ao contínuo aumento da vasodilatação das arteríolas da musculatura ativa. A pressão arterial diastólica se mantém relativamente constante durante todo o exercício.
- Exercício Incremental máximo: durante um exercício em que há aumento da intensidade até o indivíduo chegar à exaustão, a pressão arterial sistólica aumenta até chegar a um valor máximo, próximo ao término do exercício. A pressão arterial diastólica pode estabilizar ou sofrer uma diminuição.
- O QUE É FRAÇÃO DE EJEÇÃO? PORQUE A FRAÇÃO DE EJEÇÃO AUMENTA COM O AUMENTO DA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO?
Fração de ejeção é o percentual relativo à quantidade de sangue total do ventrículo esquerdo
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