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Tecnologia em Logística da Faculdade ENIAC

Por:   •  9/8/2018  •  1.493 Palavras (6 Páginas)  •  432 Visualizações

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5. Os Presidentes da SAMARCO, da VALE e da BHP Billiton, disseram em cadeia nacional, que a empresa só voltará a operar, se a população quiser. Qual vai ser a resposta da população em sua opinião? SIM, Quero que a empresa continue em nossa cidade. Ou NÃO, Não quero mais saber desta empresa em nossa cidade. Explique. (Só lembrando: De cada R$ 10 arrecadados em impostos pelos cofres da Prefeitura, R$ 8 eram da SAMARCO).

Sim, a população vai querer que a empresa volte porque ela depende, não so ela como o proprio governo, ela garante uma alta quantia aos cofres públicos, empora a mineradora brasileira não quer mais trabalhar na cidade.

6. Os danos á reputação e á imagem da SAMARCO poderão ser reparados? Como? Em quantos anos? Explique.

Não, A imagem da Samarco pode até ser reparada mais irá demorar muito tempo. Assim como ira demorar para recuperar o Rio Doce,a Samarco irá repassa 4 bilhões nós próximo 3 anos para recuperar o Rio, que com o rompimento da barragem trouxe inúmeras consequências que irar levar anos para ser reparada. Os danos foram muito além, envolvem diversos outros fatores, como as vidas que foram tiradas, a infertilidade das terras que circundeiam a região, a economia local extinta: agropecuária e agricultura, fauna aquática que possuía espécies endêmicas que foram extintas, crise hídrica, extinção da atividade pesqueira e também extima-se que ao todo foram mais de 7 milhões de pessoas afetadas. Logo, a maior parte desses danos são irreversíveis e, os que não são, podem demorar mais de 30 anos para sua recuperação ou até 100 anos como dizem alguns especialistas.

7. Após o desastre, ficou constatado que apenas 4 técnicos do Governo do Estado de Minas Gerais eram responsáveis por fiscalizar 300 barragens, ou seja cada um tinha a responsabilidade de verificar 75 barragens em dezenas de cidades. A culpa foi da empresa ou do governo? Explique

A mineradora Samarco não é a única que deve ser responsabilizada pelo desastre ambiental em Mariana, em Minas Gerais, O governo deveria ser o mais interessado em fiscalizar e acompanhar o trabalho das mineradores, a empresa tem culpa, mas o governo tem parcela de culpa também. Olhando pelo lado da manutenção do serviço e segurança dos cidadãos, o governo tem culpa no desastre, uma vez que não dispôs de recursos para fiscalizar e acompanhar o trabalho nas barragens.

CONCLUSÃO

A gravidade do acidente socioambiental ocorrido na Mineradora Samarco, em Mariana, MG, é uma amostra da 'sociedade de risco' em que vivemos. Nesta sociedade, em síntese bastante apertada, verifica-se que nos encontramos em uma época em que o risco deixou de ser previsível e mensurável, passando a ser utilizado para designar a probabilidade de ocorrência de um evento cujas consequências, em geral coletivas e de grande magnitude, não são de possível previsão ou mensuração.

O rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em novembro de 2015 que destruiu o distrito mineiro de Bento Rodrigues, é o maior desastre do gênero da história mundial. Se for considerado o volume de rejeitos despejados entre 50 a 60 milhões de metros cúbicos o acidente em Mariana (MG) equivale, praticamente, à soma dos outros dois maiores acontecimentos do tipo já registrados no mundo, ambos nas Filipinas, um em 1982, com 28 milhões de metro cúbico, e outro em 1992, com 32,2 milhões de metro cúbico de lama. Os dados estão presentes em estudo da Bowker Associates consultoria de gestão de riscos relativos à construção pesada, nos Estados Unidos em parceria com o geofísico David Chambers. Apesar de a pesquisa calcular, com base no tamanho da barragem mineira, o volume de 60 milhões de metros cúbico de rejeitos lançados na tragédia, a Samarco informa que o montante correto é de 32 milhões de metros cúbico. O custo e o investimento necessário para reposição das perdas ocasionadas pelo desastre, está orçado pela consultoria norte-americana em US$ 5,2 bilhões até o momento. O maior valor contabilizado com a mesma finalidade, após os anos 1990, foi de um acidente com perdas próximas a US$ 1 bilhão, na China. Essas avaliações não levam em consideração a limpeza das áreas afetadas, nem a correção de danos diversos os quais os reparos podem não ser economicamente viáveis ou tecnicamente realizáveis, acrescenta o estudo da consultoria norte-americana.

Podemos concluir que o acidente foi também falha da parceria pública, uma das preocupações é que o Brasil permite a utilização de barragens à montante, o método menos estável de construção com barragens grandes. Trata-se de um desvio aos conhecimentos e práticas aceitas, no caso específico da Samarco, essa instabilidade inerente foi exatamente por uma taxa de deposição de rejeitos e uma taxa de aumento na barragem muito superiores aos padrões globais. A falha da Samarco é apenas o exemplo de um Estado que tem falhado na política nacional de mineração. Nenhuma ação foi tomada pelo governo em nível estadual ou federal para identificar quais foram os problemas e evitar a sua manifestação com novas falhas repentinas.

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BIBLIOGRAFIA:

Exame

http://exame.abril.com.br/noticias-sobre/samarco/

Bowker & Associates Inc

http://www.bowkerandassoc.com/

Geologo

http://www.geologo.com.br/MAINLINK.ASP?VAIPARA=O%20desastre%20da%20Samarco:%20mentiras,%20verdades%20e%20consequ%C3%AAncias

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