Relatório óleos e gorduras
Por: Lidieisa • 18/6/2018 • 1.375 Palavras (6 Páginas) • 371 Visualizações
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- Recomendações:
A amostra a ser analisada deve estar perfeitamente homogênea e livre de impurezas. Óleos líquidos à temperatura ambiente devem ser filtrados através de papel de filtro à temperatura de aproximadamente 30°C. Gorduras sólidas devem ser homogeneizadas e filtradas à temperatura não superior a 10°C acima do ponto de fusão. eluato e evapore todo o solvente sob vácuo e proceda como descrito anteriormente.
- Resultados e Discussões
- Resultados
Azeite Virgem
Peso do azeite = 0,29g
Absorbância amostra A
Absorbância Branco
270 = 2,58
270 = 0
266 = 2,64
266 = 2,38
274 = 2,47
274 = 0
Absorbância amostra B
Absorbância Branco
232 = 2,54
232 = 2,38
Óleo armazenado por período de tempo prolongado
Peso do óleo = 0,26g
Absorbância amostra A
Absorbância Branco
270 = 2,61
270 = 0
266 = 2,62
266 = 0
274 = 2,50
274 = 0
Absorbância amostra B
Absorbância Branco
232 = 2,57
232 = 2,44
[pic 1]
- Cálculo azeite virgem
[pic 2]
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
- Variação da extinção específica
[pic 6]
[pic 7]
- Cálculo do óleo armazenado por período de tempo prolongado
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
- Variação da extinção específica
[pic 12]
[pic 13]
- Discussões
A extinção específica por absorção na região ultravioleta em 232 nm e 270 nm é um importante fator a ser avaliado para a determinação da qualidade do azeite de oliva. O aumento da absorção em uma dessas regiões, ou em ambas, é indicativo da presença de compostos resultantes de processos oxidativos. Os compostos primários da oxidação apresentam valores máximos de absortividade na faixa entre 220 nm e 234 nm (dienos), a partir de 266 nm são os compostos secundários da oxidação (trienos, aldeídos, cetonas) que apresentam maior absorção (Shahidi e Wanasundara, 2002). Azeites de oliva de boa qualidade e armazenados sob condições adequadas contêm poucos produtos de oxidação e, portanto, valores baixos de absorção a 232 nm e 270 nm. Quando estes valores superam os limites previstos para cada categoria de azeite, podem indicar a presença de azeites de baixa qualidade ou refinado, óleo de bagaço de oliva ou outros óleos refinados de sementes adicionados ao azeite (Aued-Pimentel et al., 2008). Os valores limites para azeite de oliva segundo a Resolução RDC nº 270, de 22 de setembro de 2005 da ANVISA, na absorbância 232 nm é de 2,600 e para a absorbância 270 nm é de 0,25. Observa-se que todas as amostras avaliadas apresentam valores abaixo do limite previsto na legislação o que assegura a qualidade do azeite virgem e do óleo avaliados.
- Considerações Finais
- Referências Bibliográficas
AOCS. Official Methods and Recommended Pratices of the American Oil Chemist’is Society. Champaign, 2004.
AUED-PIMENTEL, S.; TAKEMOTO, E.; KUMAGAI, E.,E.; CANO, C.,B. Determinação da diferença entre o valor real e o teórico do triglicerídeo ECN 42 para a detecção de adulteração em azeites de oliva comercializados no Brasil. Quím. Nova, v. 31, p. 31-34. 2008.
BRASIL. Resolução RDC nº 270, de 22 de setembro de 2005. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2005.
FARIA, J. A. F. e ESPINOZA-ATENCIA, E. J. Fotoxidação de óleos comestíveis em embalagens plásticas transparentes. Óleos e Grãos, vol. 19, pg. 44–51, 1994.
GUTIERREZ, R. M. E., REGITANO-D’ARCE, B. A. M., RAUEN-MIGUEL, O. M.A. Estabilidade Oxidativa do Óleo Bruto da Castanha do Pará (Bertholletia excelsa). Ciência Tecnologia de Alimentos, vol.17 (1), pg. 22-27, 1997.
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SHAHIDI, F.; WANASUNDARA, U. N. Methods for Measuring Oxidative Rancidity in Fats and Oils. In: AKOH, C.
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