OS TRABALHOS DE CAVIIDEOS EXISTENTES NA LITERATURA .
Por: Hugo.bassi • 29/10/2018 • 4.136 Palavras (17 Páginas) • 387 Visualizações
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CARACTERÍSTICAS DA SUBFAMÍLIA DOLICHOTINAE
Os três molares anteriores do maxilar são praticamente iguais entre si, assim como os três últimos molares da mandíbula.
A face principal dos prismas fundamentais que compõem cada molar, nunca leva sulco longitudinal e cada dente possui apenas um sulco disposto exatamente sobre o istmo estreito e curto que conecta os ditos prismas.
A fossa massetérica mandibulae é menos profunda e a apófise coronoidea se levanta mais atrás do que nas cavias.
O rádio é mais longo que o úmero, a longitude do cúbito é igual ou maior que a do crânio, assim como a tíbia.
GÊNERO DOLICHOTIS
Molares essencialmente constituídos por dois prismas triangulares com a face principal arredondada, desprovida de sulco, unidos por um istmo estreito e curto, sobre o qual existe um sulco longitudinal oposto a profunda dobra lingual que dá origem aos prismas.
Incisivos brancos ou um pouco tingidos de amarelo.
Eixo do rostro muito inclinado sobre o basioccipital.
Ponta anterior dos nasais algo retraída com respeito aos pre-maxilares.
Largura mínima de ambos frontais entre as órbitas aproximadamente igual a dois terços do arco bizigomático.
Frontais com reborde superciliar e um grosso forame vascular situado sobre ou cerca da margem livre.
Perfil posterior do crânio convexo.
Crista sagital curta e baixa.
Parietais deprimidos em sua terminação posterior.
Occipital algo inclinado para baixo, de contorno semielíptico e com crista lateral definida.
Apófises paraoccipitais salientes por debaixo das vesículas timpânicas, que são regularmente volumosas.
Palato reduzido e terminado em uma borda posterior em forma de V invertido.
órbita grande e circular.
Processo paraorbitalis malaris presente.
região sinfisária mandibular estreita, longa e "proclive".
SUBGÊNERO DOLICHOTIS, Desmarest, 1819
Genótipo : Dolichotis magellanica (KEER)
Nasais com prolongamento anterolateral, Basioccipital comprimido lateralmente no meio.
Cúbito mais longo que o crânio e a tíbia, fêmur comprimido anteroposteriormente, Faceta fibular do astrágalo rudimentar.
SUBGÊNERO PARADOLICHOTIS Kragl.
Genótipo : paradolichotis salinicola (Burm.)
Nasais com prolongamento rudimentar ou ausente, basioccipital não comprimido transversalmente.
Longitude do cúbito igual ao do crânio e menor que a da tíbia, Fêmur quase retilíneo, algo aplanado anteroposteriormente, Faceta fibular do astrágalo extensa.
CARACTERÍSTICAS DA SUBFAMÍLIA CAVIINAE
Nas cavias pelo menos um dos prismas dos molares superiores e inferiores ou de uma destas series possui a face principal incidida por um sulco longitudinal de amplitude e profundidade variáveis.
O prisma fundamental anterior de cada molar é comprimido anteroposteriormente, quase laminar, sem sulco na face principal.
nenhum dos molares leva sulco sobre os istmo que conecta seus dois prismas.
O espaço entre as dobras dos prismas está preenchido com cimento, (como nos molares da capivara).
GÊNERO CAVIA, Pallas, 1766
Todas as cavias deste gênero possuem incisivos brancos.
O rostro, na frente das órbitas, é regularmente extenso e a parte facial do crânio é menos inclinada que em Dolichotis.
A ponta dos nasais avança tanto quanto a dos premaxilares. A largura mínima de ambos os frontais entre as órbitas é quase a terça parte do arco bizigomático.
As vesículas timpânicas são pequenas, o palato é pouco escavado.
Os foramens incisivos são estreitos e se encontram dispostos a uma certa distância dos premolares, separados destes por um plano abrupto.
O osso lacrimal não intercepta o maxilar sobre o arco anterorbitario e a órbita é elíptica.
A parte sinfisária mandibular é algo levantada, a crista massetérica se inicia ao nível da parte média ou posterior de p4, e limita uma fossa massetérica profunda.
GÊNERO KERODON, F.Cuvier,1825
Este animal é a cavia que mais se aproxima de Dolichotis pelo seu tamanho e caracteres osteológicos-dentários.
A constricção interorbital dos frontais é tão pouco acentuada como em Dolichotis e o malar leva um processo paraorbitalis.
A face principal dos prismas mostra um sulco mediano absoleto. O rostro adiante dos molares é longo e estreito.
Os foramens palatinos são estreitos e estão separados dos premolares por um plano oblíquo.
O lacrimal não intercepta o maxilar sobre o arco anterorbitario. A órbita se assemelha muito a de dolichotis .
A crista massetérica mandibulae tem igual desenvolvimento ao de Cavia
Incisivos sem pigmento, molares com prismas cordiformes.
crista sagital débil, palato estreito.
Malar com processo paraorbitalis
GÊNERO GALEA, Meyen, 1831.
O lacrimal nunca se intercepta com o maxilar sobre o arco anterorbitario.
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