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Monografia Sobre Lipídios

Por:   •  15/2/2018  •  1.770 Palavras (8 Páginas)  •  513 Visualizações

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Ele constitui a gordura insaturada do organismos e está na forma liquida na massa corpórea, tendo uma dificuldade de interação com um menor ponto de fusão.

Principais:

ác. Palmitoleico ou 9 hexadecenóico/ FM = H3C – (CH2)5 – CH = CH – (CH2)7 – COOH

- ác. Oleico ou 9 octadecenóico/ FM = H3C – (CH2)7 – CH = CH – (CH2)7 – COOH

- ác. Linoleico ou 9, 11 octadecadienóico FM = H3C – (CH2)5 – CH = CH – CH = CH – (CH2)7 – COOH

- ác. Linolênico ou 9, 12, 15 octadecatrienóico FM = H3C – CH2 – CH = CH – CH2 – CH = CH – CH2 – CH = CH – (CH2)7 – COOH

O homem produz e utiliza poucos ácidos graxos com o grupo alfa-OH, entretanto, muitas formas oxidadas são produzidas normalmente apenas como intermediários metabólicos no processo de produção de energia ou atividades fisiológicas especificas, como é o caso das prostaglandinas e dos tromboxanos.

Os ácidos graxos necessário para o corpo humano para obtenção e construção das partes hidrofóbicas das biomoléculas são fornecidos por dieta e pela biossíntese.

Os lipídeos podem ser classificados de duas formas: simples que são os dos grupos dos glicerídeos e os cerídeos, e complexos que são os fosfolipídios.

O glicerídeos consistem em moléculas de álcool (glicerol) unidas a moléculas de ácidos graxos, é uma reserva energética dos lipossomos. Eles podem ser encontrados em dois estados: liquido, aqueles que dão origem aos óleos e sólidos, que dão origem as gorduras. Atuam como detergente sendo catalisadas pelas lipases formando glicerina e ac graxo. E são utilizados nos organismos vivos como reserva energética. Nos vegetais e, algumas sementes ocorrem o armazenamento de grande quantidade de óleo, já nas aves e nos mamíferos, incluindo o homem, utilizam essa gordura como reserva energética e isolamento térmico sendo armazenadas nas células adiposas.

Os cerídeos consistem na junção de um éster de um ácido graxo de cadeia longa com um álcool de cadeia longa. Elas detém um papel estrutural no corpo, são a principal forma de armazenamento do combustível metabólico nos organismos que constituem plâncto marinho e funcionam como repelentes de agua, pois são solúveis em lipídeos e insolúveis em água; são utilizados como isolantes elétricos e são maleáveis. Elas possuem seus pontos de fusão geralmente maiores que os dos trigliceróis. As ceras classificam-se em vegetais (ex: cera de carnaúba) e ceras animais (ex: cera de abelhas). Os vegetais, por exemplo, fabricam ceras para revestir suas folhas, evitando assim a evaporação excessiva de água. Os patos e outros pássaros aquáticos, por exemplo, tem suas penas revestidas por gorduras, que assim não se encharcam de água (glândula uropigiana), o que inclusive facilita a flutuação desses animais.

Já os fosfolipídeos são os principais componentes estruturais da membrana. Além de em sua estrutura possuírem ácido graxo e glicerol, eles possuem também ácido fosfórico (fosfato) e uma molécula nitrogenada. Os fosfolipídeos são moléculas anfifílicas, ou seja, possuem uma extremidade polar e outra apolar. Quando se trata de sua movimentação na membrana eles são rápidos e com baixo custo de energia. A molécula de fosfolipídeo que estava em cima desliza para baixo (movimento flip-flop), carregando assim as proteínas de um lado para o outro. Eles participam do mosaico fluido, o qual é constituído por uma bicamada fosfolipidica, com proteínas inseridas dotadas de livre movimentação.

Nas células existem duas classes de fosfolipídios, os glicerofosfolipídios e esfingofosfolipídios.

Os glicerofosfolipídios possuem dois ácidos graxos unidos a uma molécula de glicerol, onde o terceiro grupo hidroxila deste álcool se esterifica com um fosfato, unido por sua vez a um segundo álcool. A combinação de glicerol com dois ácidos graxos e o fosfato produz uma molécula chamada ácido fosfatídico, que constitui a estrutura básica dos glicerofosfolipídios. Na membrana interna das mitocôndrias, existe um glicerofosfolipídio duplo chamado difosfatidilglicerol ou cardiolipina. Composto por dois ácidos fosfatídicos ligados por uma terceira molécula de glicerol. Eles podem ser hidrolisados por enzimas conhecidas como fosfolipases, elas são responsáveis por remover o resíduo de ac graxo da posição 2 e forma um lisofosfolipideo. Estes por sua vez são detergentes potentes que rompem a membrana celular e lisam as células.

Já se tratando dos esfingolipídeos a principal diferença entre os eles e os fosfolipídios é o álcool no qual estes se baseiam: em vez do glicerol, eles são derivados de um amino álcool. Estes lipídeos contém 3 componentes fundamentais: um grupo polar, um ácido graxo, e uma estrutura chamada base esfingóide - uma longa cadeia hidrocarbônica derivada do d-eritro-2-amino-1,3-diol. É denominada base devido a presença do grupo amino que, em solução aquosa, pode ser convertido para o respectivo íon amônio. A esfingosina foi o primeiro membro desta classe a ser descoberto e, juntamente com a di-hidroesfingosina, são os grupos mais abundantes desta classe nos mamíferos. No di-hidro, a ligação dupla é reduzida. O grupo esfingóide é acoplado ao ácido graxo graças a uma ligação amídica. A esfingomielina, encontrada em muitos animais, é um exemplo de esfingolipídio. Eles agem como receptores específicos para determinado hormônios glicoproteicos pituitários (hipófise), os quais regulam inúmeras funções fisiológicas importantes como crescimento e secreção de leite.

Tanto os esfingolipídeos quanto os glicerofosfolipídios modulam especificamente as atividades de proteínas quinases e fosfatases envolvidas na regulação do ciclo de divisão celular e diferenciação.

Os lipídeos também podem ser classificados como precursores, que são dados a partir de compostos produzidos quando lipídeos simples e complexos sofrem hidrolise, incluindo todas o tipo citados acima; e também como derivados, onde são formados pela transformação metabólica dos ácidos graxos, incluindo corpos cetônicos, esteroides, aldeídos graxos, prostaglandinas e vitaminas lipossolúveis.

Os esteroides são lipídeos derivados do colesterol. Eles atuam, nos organismos, como hormônios e, nos humanos, são secretados pelas gônadas, córtex adrenal e pela placenta. A testosterona é o hormônio sexual masculino, enquanto que o estradiol é

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