Estudo do crescimento de leveduras

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foi deixada em repouso, dentro da incubadora a temperatura de 30ºC.

A cada 12 horas um tubo de cada (com agitação e sem agitação) foi retirado do ambiente em que estava e levado a geladeira.

Após o término das 60 horas de experimento, que equivale a um tubo a cada 12 horas, mediu-se a transmissão de luz de cada tubo separando-se os que sofreram agitação dos que não sofreram.

5. Resultados

Ao fim das 60 horas de crescimento dos microrganismos pegou-se os tubos utilizados em cada técnica e fez-se uma análise de varredura utilizando o espectrofotômetro.

Os dados obtidos foram anotados para a construção da curva de crescimento conforme Figura 1:

Figura 1. Curva de crescimento da levedura S. cerevisiae

Obs: A linha verde representa os tubos com agitação e a vermelha, os tubos sem agitação.

6. Discussões

Os procedimentos foram separados em agitação e sem agitação para comparar-se o crescimento do microrganismo quando este faz respiração aeróbia e quando faz respiração anaeróbia.

Quando em agitação, há um “rodízio” dos organismos que estão no fundo do tubo e vão para cima, isso permite que consigam utilizar o oxigênio todo o tempo para a respiração.

No caso do crescimento em repouso, os microrganismos que estão na parte superior conseguirão utilizar o oxigênio para respirar, porém os que estão abaixo não conseguirão. Neste último caso, as leveduras farão a fermentação com o objetivo de obter energia para suas atividades metabólicas.

O processo de retirar o tubo do ambiente e colocá-lo em temperatura baixa é feito para que o microrganismo pare de crescer, já que baixas temperaturas não favorecem o crescimento dos mesmos. Isso permite controlar o crescimento em relação ao tempo.

7. Conclusão

A absorbância mostrada no espectrofotômetro indica a quantidade de indivíduos no tubo, estejam eles vivos ou mortos; ou seja, essa técnica não é a viável após muito tempo de crescimento, quando o alimento disponível no tubo se esgota.

Ao final da prática, conclui-se que a respiração aeróbia é mais eficaz que a fermentação. Isso é provado pelo maior número de microrganismos nos tubos que sofreram a agitação do que naqueles em que as leveduras não tiveram acesso ao oxigênio.

Bibliografia

[1]. Microbiologia – Gerard G. Tortora, Berdell R. Funke, Christine L.Case; 10ª Edição.