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A GUERRA CONTRA O TERROR

Por:   •  14/11/2018  •  6.123 Palavras (25 Páginas)  •  598 Visualizações

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Keywords: Terrorism; Violence; Fundamentalism; Policy; Counterterrorism.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 10

2. TERRORISMO: BREVE HISTÓRICO 11

2.1. Terrorismo contemporâneo internacional. 13

2.2. A vinculação do terrorismo e religião 14

2.3. Principais grupos de atuação transnacional 17

3. TERRORISMO INTERNACIONAL: NOVA FORMA DE VIOLÊNCIA POLÍTICA 20

3.1. Terrorismo e o choque das civilizações 20

3.2. Mundialização do medo 21

4. CONTRATERRORISMO E SUAS IMPLICAÇÕES 23

4.1. A estratégia da guerra ao terror 24

4.2. Abordagem critica 25

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 29

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30

- INTRODUÇÃO

O terrorismo está presente na humanidade já a alguns séculos, mas o 11 de setembro marcou o seu redimensionamento em termos globais.

Considerando diversas discussões sobre o tema, o que leva as pessoas a optar por esse tipo de violência? Iremos estudar três grupos para melhor compreender estes paradigmas.

O ponto de inflexão é o 11 de setembro que desencadeou um método de combate, a Guerra ao Terror, debatida intensivamente a respeito de sua ética e a moralidade, tanto quanto se a ideia o modelo de política externa estadunidense tem sido eficiente no enfrentamento deste fenômeno global. A guerra do Afeganistão e Iraque vieram para reafirmar a pertinência do tema nos estudos das relações internacionais e como se pode exigir legalidade dentro da ilegalidade da guerra. Anos após a cruzada mundial contra o terror, aprendemos muitas coisas sobre o terrorismo o que discutiremos nesta pesquisa, metodologicamente através de especialistas do assunto e estatísticas sobre a temática do terrorismo.

O terrorismo contemporâneo possui faces diferentes ao terrorismo histórico, justamente por este motivo que combate-lo com força bruta é um remédio temporário que não acaba com o “câncer” terrorista.

Utilizar a força para lidar com o terrorismo nos parece apenas a repetição de um cenário histórico que não deu certo, por isso abordaremos da pesquisa é crítica aos métodos atuais.

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- TERRORISMO: BREVE HISTÓRICO

O fenômeno do terrorismo tem despertado muita curiosidade entre os estudiosos da área, desde os ataques de 11 de setembro o tema é colocado obrigatoriamente na agenda das relações internacionais.

Associamos naturalmente a palavra terrorismo a palavra terror, medo, violência ou a um grupo de pessoas que nos ameaçam.

Para a Enciclopédia Larousse[1] é o “Conjunto de atos de violência cometidos por grupos políticos ou criminosos, para combater determinado poder estabelecido ou praticar atos ilegais” e também, “Regime de violência instituído por um governo”.

Já para a Enciclopédia Delta Universal[2], o terrorismo é o uso ou a ameaça de violência, com o objetivo de aterrorizar um povo e enfraquecer sua resistência. Entende-se como ações criminosas e anarquistas, motivadas por religião, ideologia, fanatismo, imoralidade ou mesmo descaracterizadas de motivações, em nome do estado ou em nome de si mesmo.

Os esforços, tanto políticos como acadêmicos, no sentido de lutar contra o terrorismo, ficaram muitas vezes adiados por causa do obstáculo da definição do termo e da respectiva distinção entre terrorismo e violência criminosa (TOWNSHEND, 2002), encontramos diversas definições de cunho legal e opinativo, contudo nenhum destes conceitos podem abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história (LAQUEUR, 2001)

Historicamente, verifica-se que os atos terroristas estão presentes no mundo desde o início da civilização. Desde o Império Romano utilizou-se destas táticas contra os povos dominados, com a finalidade de baixar a moral e enfraquecer a resistência das tropas inimigas (CARR, 2002). Estes atos estavam também ligados ao "código de honra", os alvos eram reis, líderes militares, ministros e outras figuras públicas importantes, porém se houvesse o perigo de que a esposa ou os filhos do alvo seriam mortos no ataque, os terroristas abortariam a missão, mesmo que isso colocasse em perigo suas próprias vidas (LAQUEUR, 2001), diferente do terrorismo contemporâneo, onde não existem efeitos colaterais calculados, cujo resiste a qualquer tipo de análise racional.

Embora o terrorismo possa, por vezes parecer racional, na maior parte das vezes, desvia-se completamente da norma do senso comum[3] e é, não apenas injustificável, mas atroz, demente e estupido. (TOWNSHEND, 2002)

Não há de fato um consenso acadêmico em torno dos critérios para a classificação de um grupo terrorista, visto que estes grupos não esclarecem de fato suas exigências, entretanto as dificuldades conceituais e empíricas não significam que se deva renunciar o estudo do terrorismo internacional, embora a questão pareça incompreensiva, não nos exime do esforço de combate-la.

Ainda mais que a essência do terrorismo é a negação do combate, os alvos são atacados de uma forma que inibe a auto defesa (TOWNSHEND, 2002), esta característica distingue a priori o terrorismo de conflito armado, onde o interesse divergente entre duas partes é disputado com armas de fogo.

A maioria dos autores facilmente reúne numa lista inúmeras definições legais ou de outra índole, acrescentando depois algumas pessoais, mas terminam por concluir que a definição adequada está longe de ser concluída.

Resumindo, é a rotulagem, porque “terrorista” é uma descrição que quase nunca voluntariamente adotada por nenhum individuo ou grupo, é aplicada por estes outros, antes de mais pelos governos dos estados que atacam. (TOWNSHEND, 2002)

Deste modo iremos reunir algum conhecimento

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