Resumo sobre O que é estética

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Jimenez estuda o fim da arte citando o pensamento de Hegel, onde a arte Ideal torna-se absoluta e não se reproduz no decorrer das épocas, assim ela é finita e única (como a música dos grandes compositores do século XVI/ XVII). Seguindo esta linha de pensamento na arte moderna efetiva-se a “decadência” “da arte de sua época”. A partir destas leituras, Jimenez questiona se há manifestação do Absoluto “em nossos dias”? Será a arte “uma coisa do passado”?

Segundo seus estudos junto ao texto Hegel, a arte na sociedade atual deixou de ter o mesmo significado que tinha sobre as épocas anteriores é “alguma coisa do passado”. Outra observação é a mudança da sociedade principalmente com a Revolução Industrial que promoveu diferentes condições de vida e por seguinte outro Absoluto.

A arte moderna desponta para a liberdade, onde o artista a utiliza como ferramenta de acordo com suas habilidades, podendo escolher a natureza de seu conteúdo. É na arte moderna que a estética torna-se autônoma. Seus protagonistas rompem com as “formas e conteúdos tradicionais”, da reprodução, do convencionalismo, separando formas comuns, destituindo um objeto de arte para conceitua-lo.

A estética, segundo o autor, privilegia a ideia, o conteúdo expresso e a forma. Estes elementos são regidos pela ordem social e ideológica acordados com o momento histórico. Assim, o conteúdo este deixa de seguir a Ideia ou o Espirito e passa a valer-se de “um conteúdo social e histórico”. Já a forma é direcionada pelo artista que é livre para escolha de materiais e método.

Jimenez reflete que a mudança estética é progressiva, a crítica aos modelos tradicionais ainda é obscura (difícil afastar-se dos mitos gregos) e a percepção sobre a posição indefinida da criação artística. Para ele, a arte moderna procura não ser induzida pelo discurso filosófico e científico que ainda discursam sobre o passado. Pensar na estética moderna é distanciar-se dos vislumbres e tomar uma posição em direção a partir do “futuro”.