VERIFICAÇÃO DOS OBJETOS DE ESTUDO DOS TEXTOS EM QUESTÃO E SUAS DISCREPÂNCIAS.

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Teoria do Jeto → essa teoria quer tornar o sujeito e o objeto coisas comuns através do encontro dos dois no processo de conhecer. O jeto, especificamente, é o resultado desse encontro, o que é comum ao sujeito e o objeto. “O sujeito é o ser que tem a experiência, o objeto é o ser que é conteúdo dessa experiência”. Em suma, o jeto seria um conhecimento mais duradouro e objetivo, adquirido através do encontro do sujeito com o objeto. O jeto é um pensamento, um fato.

Teoria das 3 fases do conhecimento → existiria três fases por onde o conhecimento passaria: fase instintiva (guiado pelo instinto), fase do saber dedutivo, conhecimento científico (pela investigação científica ou experimentação).

Em sua obra, “O problema fundamental do conhecimento”, Pontes de Mirando aborda sobre o que é a ciência e como se dá o processo de conhecer.

CAP.5 – COLOCAÇÃO DOS JETOS NO CONHECIMENTO.

Os pensamentos são compostos por significações, é importante perceber que só se fala de significação ou conceito de algo depois do pensamento ou julgamento em que ele se insira.

A imagem científica das coisas interpreta a imagem ingênua, trazendo uma explicação ou correção para tal. A imagem ingênua que Pontes de Miranda fala seria uma imagem mental que o indivíduo constrói sobre um objeto.

Conhecer é poder formar uma proposição verdadeira ou não. Para uma afirmação ser verdadeira ou falsa é necessário a decisão por uma experiência.

Alexander, um filósofo inglês, diz que existem proposições verdadeiras e que a verdade seja valor. Nos valores há mistura de sujeito e objeto

Laird diz que não há valor no conhecimento.

Pontes de Miranda afirma que existe valor no conhecimento, mas como “dado”, ele diz que o conhecimento verdadeiro não é valor, é fato. Ou seja, existe uma parte do conhecimento que tem valor, mas o conhecimento em si não é um valor, é um fato.

A ciência busca uma explícita e melhor definição dos jetos.

A construção lógica do mundo errava quando dizia que tinha que pôr o conceito antes do julgamento e o objeto ou o jeto antes da proposição. Isso porque nela pode-se dizer que a proposição que dá significado ao objeto. A teoria do conhecimento também erra, ao pôr o objeto ou o jeto depois da proposição. Isso porque não se deve romper a proposição do jeto, visto que este se encontra no meio termo e rompe com as antigas concepções da busca pelo conhecimento.

O conhecimento a priori estabelece a veracidade de algo sem que para isso precise de uma experiência. Já o conhecimento a posteriori depende de uma experiência. No caso, o que distingue o conhecimento a priori do a posteriori é a pureza do jeto. Inclusive, ao teorizar o jeto tira-se a “impureza” do objeto e do sujeito.

Todo a priori é um jeto? Mas nem todo jeto é um a priori. Porque um jeto pode ou não ter experiência, mas um a priori tem que ter experiência.

Função da ciência: Antes se errava pela falta de comprovação cientifica, hoje se erra por ir contra o cientifico.