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RESUMO DO LIVRO O PRÍNCIPE, DE NICOLAU MAQUIAVEL

Por:   •  28/6/2018  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  635 Visualizações

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Assim que o duque tomou a Romanha e viu que era comandada por chefes inoperantes e que a província era cheia de todo tipo de violência, resolveu torná-la pacifica e obediente ao braço real. Colocou o poder sob Ramiro de Orco, que em pouco tempo a tornou pacifica e unida. Porém, logo depois, percebeu que não precisava de tanta autoridade, então construiu um juízo civil na província.

Valentino, temia que o novo sucessor da igreja não fosse seu amigo e tentasse tirar o que Alexandre havia lhe dado. Pensou em quatro modos para se assegurar:

- Extinguir a linhagem dos senhores que ele despojara, para tirar ao papa aquela oportunidade;

- Conquistar os nobres da Romanha para, assim, frear o papa;

- Aumentar sua influencia e reduzir a do sacro Colégio;

- Ter mais poder, antes que o papa morresse para conseguir resistir ao primeiro ataque.

→ Capitulo VIII ←

Há duas maneiras de quando se ascende ao principado por via criminosa.

Ações que resultam não do favor de alguém, mas de sua ascensão na milicia, que foi obtida com aborrecimentos e perigos, não se pode classificar como virtuoso aquele que mata seus cidadãos, trai os amigos, não possui a fé, nem piedade, nem religião, e mesmo assim, poderá conquistar o poder, mas não a gloria.

Nisso, conclui-se que, ao conquistar um estado, o conquistador deve, ter em mente, todo o mal que tiver que tiver de executar, fazê-lo de uma vez só, para não ter que repeti-los todos os dias e poder assim, inovando, infundir confiança aos homens e conquistá-los com vantagens dadas. Quem proceder de outro modo precisa ter sempre a faca em mãos e jamais poderá confiar em seus súditos, e esses, por sua vez, não poderão fiar-se nele, por causa de suas ofensas continuas.

Um príncipe deve, sobretudo, viver com seus súditos, de modo que nem um fato, bom ou mau, o faça mudar, pois, chegando a adversidade, não haverá tempo para o mal; e o bem que fizeres não poderá favorecer-lhe e ninguém será grato a ele.

→ Capitulo IX←

Quando um cidadão torna-se príncipe com o auxilio do povo, pode-se ser denominado como principado civil; quem se acende com o auxilio do povo não precisa de muito valor ou sorte.

O povo não quer ser governado ou oprimido pelos poderosos, então elegem um príncipe para poder defender-se contra a autoridade dele.

Aquele que atinge o principado com ajuda dos poderosos consegue manter-se com mais dificuldade do que o que sobe com o auxilio do povo, porque se encontra a seu redor muitos que lhe parecem iguais e por isso não os pode comandar ou manejar. Já os que chegam com o favor sente-se só e por isso são pouquíssimos os que não estão preparados para obedecê-lo.

O pior que o príncipe poderá esperar da parte do povo adverso é que este o abandone, mas dos inimigos maiores deve-se estar preparado, caso estes o ataquem, pois estes têm mais visão e astucia. É preciso, então, que o príncipe viva com o povo. Deve-se mantê-lo amigo, porque o povo quer somente não ser oprimido.

Aquele que se torna príncipe com o apoio dos poderosos, deve procurar conquistar o povo, o que é fácil quando lhe dá proteção.

...''quem confia no povo, constrói sobre areia'', esse provérbio é verdadeiro quando o cidadão acredita nesse fundamento, percebe-se que o povo o ajudaria se fosse oprimido.

Um príncipe sábio deve pensar no modo que sempre tenham necessidade do estado, sendo sempre fiéis.

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