RESENHA MIDIA, VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA

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A terceira parte se dedica ao estudo da criminalidade no Brasil, onde o autor começa falando que o número de homicídios triplicou e o número de presidiários também aumentou, jogando a responsabilidade disso à cultura de violência. Também é tratado sobre o medo de ação da polícia, ainda comparando o número de mortes causado pela polícia no Brasil e nos Estados Unidos.

Está certo que a criminalidade vem aumento cada vez mais em nosso país, entretanto, a causa disso não é a cultura de violência gerada pelas mídias, mas sim pela pobreza, além disso, a maior media de filhos por casal, vem da classe baixa, onde nisso, muitas pessoas serão criadas em condições precárias, tanto de educação como de vida, e nisso, como já foi falado antes, esses indivíduos verão no crime uma oportunidade de vida. Os autores falharam ao decidirem comparar a eficácia da polícia dos EUA, com a eficácia da nossa, pois mesmo eles tendo precisado matar apenas um terço do que nós precisamos, o sistema social deles já esta muito mais sólido do que o nosso e a desigualdade social não é tão gritante como a nossa, de modo que os resultados dessa comparação não sejam relevantes.

Logo depois, já se encaminhando à conclusão, se entra na questão de violência e segurança pública no Brasil, é citado o pronasci, que é um projeto de segurança pública que pretende dar uma melhor valorização aos profissionais da segurança pública, reestruturação penitenciária, combate à corrupção policial e o envolvimento do público na prevenção da violência. O projeto é divido em setores e o primeiro deles é a modernização das instituições de segurança pública.

Os autores finaliza afirmando que o pronasci será um importante projeto na área de segurança pública, pois unirá o governo e a população no combate à violência.

A conclusão dos autores foi pobre pois foi criado todo um contexto de situações ao decorrer do texto, para que depois seja levado em conta apenas um projeto. De fato, o pronasci deve ajudar essa situação, porém, não é nada definitivo, o modo de diminuir a violência, não é com a extinção dos televisores ou qualquer outro aparelho que a transmita, mas sim, de pessoas com uma base de educação forte, que não seja facilmente influenciada a fazer o que não é certo.