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Política Para Meu Filho

Por:   •  23/8/2018  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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Mas o que mais importa não é fazer parte de um grupo social específico e sim, que todos nós somos seres humanos e que podemos estabelecer relações com homens de todas as nações, culturas, raças. A partir desse conceito que surge a defesa dos direito humanos, que seria admitir que todos os homens podem e devem ter direitos iguais, independente do grupo social que participe. Entretanto, não são todos que defendem essa ideia, há os fanatismos de pertencimento que instauram hierarquias entre os humanos, no qual um determinado grupo se acha superior aos demais. É nisso que se encaixa o racismo, que estabele que cor de pele ou qualquer característica física determina o seu caráter, intelectualidade, entre outros. E esses racistas não entendem que você pode mudar suas ideias, seus pensamentos, sua religião, suas crenças, mas em hipótese nenhum o seu código genético.

Uma forma comum de o Estado de fazer o indivíduo pertencer ao grupo social é o nacionalismo, nele a Nação deveria possuir o sentimento de pertencer a um grupo por motivos de língua, cultura, comportamento etc, já constituídos antes do nascimento desse Estado. Mas nenhum Estado pode ter esses fundamentos prévios, tentar fazer a religião para o andamento “natural” do Estado, já pode ser visto exemplos trágicos da experiência ao tentar unificar a crença de uma determinada Nação. Dessa forma, podemos ver que o importante é ver se um Estado respeita e defende os direitos humanos e se é capaz de renunciar uma parte de sua soberania para colaborar com outros países para juntos alcançar o bem comum e enfrentar desafios presentes em todo o mundo, como a violência e a miséria.

Diferenças entre a democracia grega e a atual são notáveis, começando pelo quantidade de indivíduos presentes, na grega era obrigada a participação de todos na política, o que não vemos na nossa, a maioria dos cidadãos gregos praticamente não trabalhavam, pois tinham os escravos, sobrando tempo para participar ativamente da política. Em nossa democracia, os representantes políticos são eleitos por meio de votação para se dedicarem com exclusividade aos problemas da administração pública. Portanto, podemos extrair disso, que os cidadãos se desinteressam em querer participar ativamente da vida pública, já que os políticos irão fazer o que eles quiserem, e sem falar no problema da corrupção. E ao intervir nas atividades pública, queremos atingir o nosso interesse principal, que seria transformar a sociedade em um verdadeiro grupo social, reduzindo ao máximo possível os conflitos.

Ao comparar o ser humano com os demais animais, percebemos que os animais sabem as suas necessidades, e nós não sabemos. Por que isso ocorre? É de fato que os seres humanos sabem as suas necessidades animais, entretanto não sabemos quais são as nossas especiais, que podem mudar em questão de instantes, por exemplo, sabemos que devemos comer, mas o que queremos comer agora pode não ser a mesma coisa daqui a algumas horas. E a essas complicações que temos em diferença aos animais irracionais, o que podemos chamar de civilização e cultura, em outras palavras, somos produtores de civilização e cultura. Quando não gostamos de algo que inventamos, a tendência é substituí-lo, inventando algo melhor, ou seja, o ser humano está sempre inovando.

Segundo Rousseau, a instituição social que ele atribuía os nossos piores problemas era a propriedade. E podemos perceber que a propriedade privada realmente tem os seus pontos negativos, gera desigualdades, inveja, cobiça. Em contrapartida, ela permite o desenvolvimento individual, a sua autonomia.

Dessa forma, podemos concluir que o verdadeiro inimigo de uma sociedade é o indivíduo, egoísta e sem vínculos, que se separa do grupo social. Podemos dizer que o cidadão tem medo de sua liberdade, mas ainda mais tem medo da liberdade dos outros, pois ela pode ser usada para o bem e para o mal.

E, assim, o cidadão pode e deve, na sociedade democrática, ir em buscar de seus direitos, fiscalizar, intervir e colaborar. Para então, ir em busca da sua felicidade, pois é ela nos dá o prazer de lutar pela vida, cada um buscando por seus gostos e desejos. Portanto, devemos saber ser o individualista que luta não apenas por si, mas pela sociedade.

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