O Conceitos de Cidadania
Por: SonSolimar • 2/2/2018 • 886 Palavras (4 Páginas) • 302 Visualizações
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O renascentismo apoiou-se numa visão humanista, filosófica, artística, cientifica e na razão humana para a construção de um novo modelo de homem em oposição as concepções hegemônicas da idade média, a ideia de cidadania foi retomada levando ao processo da concepção moderna que temos de tal instituto.
A formação do Estado moderno é outro modelo importante na concepção de cidadania, estabelecendo a diferença entre bem público e bem privado, entre governante e a pessoa do monarca. É neste contexto que ocorrem as revoluções inglesa, francesa e americana dos séculos XVII e XVIII, este período foi marcado pela luta por direitos individuais, ou seja, do não fazer estatal.
O século XIX em contrapartida, já conquistadas as liberdades individuais no modo subjetivo, foi preciso neste período garantir que os direitos subjetivos fossem exercidos, através da luta pelo poder político.
No século XX os movimentos basearam na busca do bem-estar social, através de constituições que garantissem direitos sociais, tais como: educação e distribuição de renda, através das políticas sociais.
III- Conclusão
Mesmo com a conquista de alguns direitos é somente na década de 1930 no Brasil, que começa a surgir no país um povo organizado politicamente em torno de sentimento de identidade nacional. Em seguida observa-se no período de 1946 a 1964 o período mais democrático da política brasileira até então, mas que sofreu após esses 18 anos um golpe, instaurando-se a ditadura militar no país por um período de 20 anos, instaurando-se nesse período um enorme retrocesso quanto aos direitos políticos e civis dos cidadãos.
Após esse enorme de período de retrocessos, a sociedade civil se organizou e através de lutas e movimentos, conseguiu retomar o processo democrático, instaurando uma assembleia nacional constituinte que deu origem a Constituição de 1988, havendo uma enorme participação entre legislativo e sociedade.
A cidadania se efetiva através do diálogo e da crítica, com ações estatais interventivas e pelo processo educacional. Para Benevides (1996) há a necessidade de educação política para que o cidadão participe mais do processo de modificação social.
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