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Fichamento resumo do livro O principe

Por:   •  28/9/2018  •  1.676 Palavras (7 Páginas)  •  379 Visualizações

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IX – O governo é instituído pelo povo, ou pela aristocracia, conforme haja oportunidade para uma ou para a outra. Quando os ricos percebem que não podem resistir a pressão da massa, unissem prestigiando um dos seus, fazendo príncipe de modo a poder perseguir seus propósitos a sombra da autoridade soberana.

O povo por outro lado, quando não podem resistir aos ricos, procuram exaltar e criar um príncipe dentre os seus que o proteja com sua autoridade. A aristocracia quer oprimir e o povo não quer ser oprimido.

X – O príncipe que é senhor de uma cidade poderosa e não se faz odiar, não poderá ser atacado. O povo tem enorme influência para definir a força e um estado. Se o povo estiver do lado do príncipe, mesmo que um dominador tomar o seu lugar, não se dará bem, pois o povo se levantará contra ele.

XI – Estados conquistados por mérito ou por sorte, ao qual são sustentados por costumes religiosos, estado ao qual o príncipe não o perde por outro governante, costume do povo será mantido.

XII – Para Maquiavel, a base principal de um estado são suas leis e seus exércitos.

As forças necessárias e mistas são prejudiciais e perigosas, uma vez que essas forçar não tem nenhuma lealdade ao monarca, onde apenas os valores ganhos são os que lhe regem a quem empunhar a espada.

XIII – Maquiavel alerta os perigos do uso de tropas auxiliares, e as iguala a força de mercenários, sem valor agregado ao estado. Porem ressalta que as tropas mistas, são mais eficazes que as tropas formadas apenas por mercenários, mas inferir a uma tropa formada pelo exército nacional. Em geral um príncipe não pode ter segurança sem seu próprio exército.

XIV – Maquiavel sugere a caça como meio de adaptação dos soldados com a vegetação, bem como o estudo e o conhecimento do príncipe sobre histórias e estratégicas de guerra.

XV – Cita os tipos de príncipes existente reconhecendo que o ser humano não possui capacidade de obter todas as qualidades, fazendo necessário que o príncipe enfrente os escanda-los, sugerindo que haja importância em cada caso.

XVI – Um príncipe liberal gastará todo o seu tesouro, o que fará impor pesados impostos, se tornando odiado por seus súditos, e ainda pouco estimado por ter se tornado pobre. Maquiavel mostra nesse capitulo para aquele que já é príncipe a liberalidade é prejudicial. Mas para aquele que está a caminho do poder, ser tido como liberal é necessário.

XVII – Todos os príncipes devem preferir ser considerados clementes e não cruéis. Porem, deve se saber usar essa clemencia, quando o objetivo é manter o povo unido. O ideal é que o príncipe seja ao mesmo tempo amado e querido, mas como essa junção é difícil, é preferível que seja temido. Se for necessário decretar a execução de alguém, que seja por um bom motivo.

XVIII – Nem sempre o príncipe deve agir de boa fé, mesmo que seja necessário agir contra seus próprios interesses, e quando o motivo para o manter não exista mais. Pode se comandar de duas formas, pela lei e pela força. Sendo que a lei própria dos homens e a segunda própria dos animais, contudo uma não é duradoura sem a outra.

XIX – Os príncipes devem tomar cuidado para que suas decisões sejam irrevogáveis. Devem ter cautela com os súditos e as potencias estrangeiras. Os príncipes sábios procuram não aborrecer as grandes potencias e agradar o povo.

XX – Quando um príncipe novo chega ao poder deve armar seus súditos, mostrando que tem confiança neles, assim se tornam leais. Desarmando seus súditos, mostra que não tem confiança, o que provoca ódio contra o soberano.

XXI – Nada torna o príncipe mais estimado que seus empreendimentos e exemplos. Nunca agir com neutralidade ou se abster de decisões difíceis por comodidade. Proporcionar lazer e bem estar ao seus súditos, mas sempre mostrando a sua soberania irrevogável.

XXII – Os escolhidos do príncipe (ministros) são a imagem do príncipe. Um bom príncipe usa sabedoria ao escolher seus ministros, para que estes pensem sempre no bem estar do monarca, e nunca por interesse próprio, para isso o príncipe busca valorizar seus escolhidos.

XXIII – Maquiavel mostra a importância de escolher seus conselheiros, pois estes lhe orientam e lhe passam informações verdadeiras, sobre algo a ser questionado pelo príncipe, não correndo o risco de lhe faltarem com a verdade apenas por medo do príncipe ou por interesse e bajulação.

XXIV – Sempre um novo líder é mais bem visto que um líder antigo, pois aos novos súditos mostra capacidade, sabedoria e poder ao conquistar a coroa, fato ocorrido contra os reis de Milão, Nápole e outros, pelo falta de exército, estima ou sabedoria.

XXV – Segundo Maquiavel, todos os fatos ocorridos com um individuo vem de sua sorte, mas metade pode ser planejado e controlado. Sendo o tempo, o responsável por doutrinar um príncipe.

XXVI – Maquiavel descreve sua vontade, para Lorenzo Médici se tornar o soberano da época. Além de deixar claro o motivo ao qual foi escrito o príncipe.

Considerações finais:

O livro "O Príncipe" é uma chave nas mãos dos poderosos para abrir portas em direção ao povo, conquistando e manipulando suas vontades.

É uma "manual" para os soberanos, pois ensina como se tornar estimado pelo povo, e temido por seus inimigos. Mostra como

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