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Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão

Por:   •  19/11/2018  •  Artigo  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  416 Visualizações

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Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão

Curso de Bacharelado em Direito – 2° período

Prof: Warrington Wallace Veras de Araújo – Economia Politica

Acadêmica: Alanna Larissa Mendes Mesquita – Matricula: 14105382

Filme: GETÚLIO, Últimos dias de um presidente. Direção: João Jardim. Produção: Pedro Borges, Carla Camurati, Carlos Diegues. Copacabana Filmes; Brasil, 2014. Gênero: Drama, Biografia. Duração: 100 min; Dolby Digital 5.1, Color, Widescreen, Formato: 13,5 mm.

Resenha Crítica

Apesar de o filme ter estreado no dia 1° de maio de 2014, data muito apropriada, diga-se de passagem, só tive a oportunidade de vê-lo e aprecia-lo alguns meses depois, por influencia de um professor de economia, que também é muito bom por sinal.

De modo que, a obra cinematográfica, proporciona ao espectador um retrospecto da historia do Brasil, explorando as minúcias dos últimos dias do presidente Getúlio Vargas, que foi um marco na composição politica e histórica do país, desde 1930 até 1954. Contudo, há que se destacar que o filme, apesar de ter um cunho histórico, não tem fins didáticos.

O enredo se desenrola em 1954 e tem como principal plano de fundo o Palácio do Catete, que também agrega valor ao filme, visto que o palácio mantem características originais, arquitetura neoclássica, com moveis e acessórios que refinam a trama e agradam aos olhos daqueles que apreciam o estilo da época e atualmente o prédio funciona como Museu da República.

A narrativa do filme inicia com uma breve pincelada sobre a época em que Getúlio era ditador, posteriormente retrata a primeira eleição de Getúlio pelo voto direto, as dificuldades e tentativas da oposição de derrubar seu governo; assim como esta, muitas partes do filme ganham sentido através das reflexões internas do personagem, que foi magnificamente interpretado por Tony Ramos. A trama se desenvolve a partir do atentado sofrido por Carlos Lacerda, que na verdade causou a morte do Major da Aeronáutica, Martim Vaz. Na época, Lacerda que sobreviveu ao atentado, acusou Getúlio de ter encomendado sua morte, visto que as investigações apontavam para os arredores do presidente. A oposição composta por Carlos Lacerda (Alexandre Borges), deputado Afonso Arinos (Daniel Dantas) e pelo brigadeiro Eduardo Gomes, atacaram vigorosamente o governo de Getúlio pedindo a renúncia do presidente da república; a Marinha, a aeronáutica e alguns comandantes do exercito apoiavam a renuncia do presidente, que por sua vez se manteve firme, até certo ponto. Diante de tamanha crise, o braço direito do presidente, sua filha Alzira Vargas, se destaca, trazendo até certa leveza ás cenas, que na maioria são compostas por homens.

Sabemos que o atentado teve participação de Gregório Fortunato, chefe da guarda particular, Climério que também compunha a guarda e o pistoleiro Alcino que efetuou o disparo, matando o Major.

No final do filme, Getúlio parece abatido física e psicologicamente, mas diante do seu cargo de presidente ele se manteve firme perante os demais. Apesar de todos saberem o desfecho, a cena do suicídio surpreende da mesma forma e não deixa de causar apreensão no espectador, a arma utilizada pelo ator é a mesma que Getúlio utilizou, a cama é a mesma e o pijama é idêntico ao original.

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