A TERCEIRA IDADE NO CAPITALISMO COMPETITIVO

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muitos idosos a querer permanecer e inserir-se no mercado de trabalho, para melhorar a qualidade de vida, auxiliando em recursos como planos de saúde, medicação, inclusive, o sustento de sua própria família.

Entretanto, é sabido que o indivíduo na terceira idade, possui capacidade para desempenhar atividades profissionais, pois além da experiência adquirida com o decorrer dos anos, possuem conhecimentos acumulados, que não podem ser descartados.

Dessa forma e para além das barreiras impostas pelo capitalismo, a sociedade em conjunto com o Poder Público e, inclusive, com as empresas privadas, devem reformar seus conceitos de idade e envelhecimento, saindo da ótica de limitar o idoso apenas a aposentadoria, mas assegurar que o mesmo sinta-se efetivamente útil e integrado a sociedade, especialmente, por meio do trabalho, como cidadãos e pessoas ativas.

De acordo com o doutrinador Alves Júnior (2004) a sociedade deverá se auto programar em termos de equipamento social adequado – lazer, saúde, urbanização, educação, alimentação e transporte – sem a preocupação de criar desvãos ou compartimentos para os mais velhos. Na verdade, de agora em diante o grande desafio da humanidade será proporcionar aos idosos a integração social indispensável.

Por fim, é necessário dar a essa categoria a escolha, de continuar ou parar de trabalhar. É preciso pensar no idoso enquanto sujeito ativo que se inclui de forma ajustada na sociedade em que vive.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do cenário atual, é necessário que a sociedade se torne cada vez mais inclusiva e democrática. O idoso deve sentir-se útil, contribuindo para a sociedade, com sua sabedoria e experiência, adquiridos em anos de vivência e trabalho, tanto como uma forma de influenciar no lucro e crescimento do mercado de trabalho, como para desempenhar um papel participativo, proporcionando-os um envelhecimento ativo e uma maneira de reinventar-se, independentemente da idade que se tem.

REFERENCIAS:

Disponível em: <https://psicologado.com/atuacao/psicologia-organizacional/insercao-do-idoso-no-mercado-de-trabalho-uma-inclusao-social> Acesso em: 29 de outubro de 2016.

Disponível em: <https://psicologado.com/atuacao/psicologia-organizacional/qual-a-importancia-da-permanencia-e-reinsercao-de-idosos-no-mercado-de-trabalho> Acesso em: 30 de outubro de 2016.

BRASIL, Lei n° 1074/2003. Estatuto do Idoso. Brasília: DF, Outubro de 2003.

ALVES JUNIOR, E.D. (2004). Procurando superar a modelização de um modo de envelhecer. Movimento, Porto Alegre.