A Homoafetivos na sociedade brasileira
Por: Hugo.bassi • 26/11/2018 • 1.053 Palavras (5 Páginas) • 253 Visualizações
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preconceituosas, além do que, quando crianças, estes tendem a ouvir seus pais e familiares, repetindo tudo o que dizem e quando adultos, estes podem formar e expressar sua própria opinião acerca do assunto, deixando para trás discursos preconceituosos e conservadores.
Os transexuais, parte integrante do grupo LGBT, é uma minoria que por muitas vezes sofre ainda mais preconceito do que as outras partes. Isso se deve ao fato de a sociedade brasileira, tendo como referência uma visão conservadora moralista, não respeitar a ideia de que essas pessoas não se sentem satisfeitas com o sexo que nasceu, não possuem o sentimento de pertencimento a aquele gênero. Além disso, é importante ressaltar a ineficiência e a insuficiência das leis brasileiras quanto ao gênero humano, a maioria delas se referindo apenas ao gênero feminino e masculino. No entendimento de LIMA e CAMPOS (2017) apesar de existirem leis que vetam o preconceito e a discriminação, algumas situações ainda não se encontram totalmente regulamentadas, ou, quando regulamentadas contam com um processo de muita burocracia para serem concretizadas, o que coloca o indivíduo transexual em diversas situações constrangedoras. Além disso, para que o indivíduo possa passar pelo processo de mudança de sexo, ele enfrenta diversas medidas que tentam o convencer a qualquer custo que aquilo não é a melhor opção, classificando o transexualismo como doença. Desta forma, é necessário que o poder judiciário, juntamente com a sociedade reconheça que o indivíduo trans é sujeito de direitos como qualquer outro indivíduo, proporcionando, desta forma, que ele consiga se estabelecer em sociedade de forma sadia e respeitosa.
Portanto, diante de tanta resistência para com a aceitação do grupo LGBT pensar em uma sociedade mais amena e respeitosa significa avanços nas discussões a respeito da homoafetividade, ampliando assim a igualdade de gêneros e liberdade de escolha e expressão.Para isso, é necessário que haja participação efetiva por parte da sociedade e dos profissionais da saúde e da psicologia de modo a promoverem a igualdade de gênero dentro da comunidade por meio de palestras e projetos que visem conscientizar e alertar a sociedade sobre a necessidade e a importância do respeito para com o próximo, para que estes não venham a desenvolver doenças provenientes da exclusão e da não-aceitação. Se faz importante também que sejam ministradas palestras por parte de órgãos públicos e jurídicos, com o objetivo de alertar a sociedade sobre as consequências geradas pelo desrespeito e discriminação.
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