A Deontologia Médica
Por: eduardamaia17 • 15/5/2018 • 1.072 Palavras (5 Páginas) • 302 Visualizações
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Ética no Direito (Se quiser separar por tópico. OBS. Acho que para um resumo crítico fica melhor sem).
Nessa ponderação de lados opostos entra o Direito, o qual é responsável por dirimir qualquer situação que possa surgir de todo esse avanço científico, como a comercialização de estruturas humanas, o uso de células fetais na cura de certas patologias ainda sem solução etc. Tendo em vista que tais temas são polêmicos, vem à tona uma discussão pertinente: tudo que a Ciência puder alcançar é legítimo?
Entende-se que o avanço científico não pode ficar limitado ao que já está regulamentado pelas normas jurídicas, a Ciência deve sim ir além, em busca de melhorias para a vida e saúde, principalmente, dos que têm menos condição, no entanto, é necessário que a Ética e o Direito regulamentem, protejam e estejam de olhos abertos para avanços tecnológicos que possam ser prejudiciais ao individuo, à sua dignidade, à sua vida em sociedade.
O código de ética médica vigente (Se quiser separar por tópico. OBS. Acho que para um resumo crítico fica melhor sem).
Pegando carona naquilo que pode ser prejudicial ao ser humano no exercício da medicina, podemos citar o direito de greve da classe, que tem sim respaldo jurídico, está prevista no Código de Ética Médica, contudo, algumas atividades da profissão são essenciais e, mesmo no período em que estejam exercendo um direito constitucionalmente legítimo, eles não podem parar totalmente. É o caso das urgências, emergências e até mesmo algumas tarefas do IML, como a necropsia dos cadáveres.
Considerações finais
A medicina enquanto Ciência tem alcançado patamares mais altos, o avanço tecnológico tem contribuído de forma substancial para a melhoria da qualidade de vida da população, mas à medida que se tem auferido mais conhecimento científico, maior tem sido a negligência de alguns médicos quanto à Deontologia da profissão. Contudo, esse não é o maior desafio da Ética Médica, uma vez que as conquistas e avanços também têm trazido a necessidade de adequação das atitudes do médico com os valores morais da sociedade em que se encontra, pois as mudanças politicais, sociais e econômicas vêm provocando uma nova reflexão ética no exercício da medicina. Cabendo ao Direito, consubstanciado naquilo que é ético, procurar respostas para os conflitos que possam surgir no que diz respeito aos limites que podem ou não serem impostos à Ciência em razão da dignidade humana. Por fim, cumpre salientar que a Codificação dos deveres e obrigações do profissional de medicina tem como escopo principal a orientação e efetivação dos princípios éticos afetos da relação Médico-Paciente-Sociedade.
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