A DIGNIDADE NO PROCESSO DE MORTE
Por: Salezio.Francisco • 5/7/2018 • 896 Palavras (4 Páginas) • 269 Visualizações
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Elencou-se os rígidos Criterios para Ortotanasia, que só poderia ser executada com a Doença mortal especifica, com grau de progressividade avançado e irreversibilidade. Criterios estes que estão elencados no Projeto de Lei 3302/08, que trata sobre a ortotanasia, o qual já tramita no congresso desde 2008, mas não vai a frente perante a polemica religiosa.
Falou-se que já existe duas resoluções do CFM, quais seja a Resolução 1805/2006 CFM e Resolução 4995/2012 CFM concordantes com a pratica da Ortontanasia, do não investimento, para prolongar o sofrimento dos pacientes e adequação deste a Etica Medica vigente no Brasil.
Entretanto frente a legislação muitos médicos não se sentem à vontade, existindo inclusive um segundo Projeto de Lei de número 6715/09, que prevê não a regulamentação, mas sim a exclusão de ilicitude para dar segurança jurídica aos médicos para execução desta pratica.
Foi citado um caso clinico real de Esclerose Lateral Amiotrofica, sem possibilidade de reversão e se pois as alternativas de sedação ou obstinação Medica, qual seria a melhor?
Finalmente verificou-se a compatibilidade jurídica frente ao nosso ordenamento jurídico, analisando-se o respeito aos direitos fundamentais, frente a eficácia dos recursos médicos e sofrimento do paciente.
Analisou-se o reconhecimento da capacidade do paciente terminal, e os benefícios para segurança jurídica dos mesmos frente ao respeito das diretivas antecipadas de vontade, questionando-se ainda a necessidade de registro em cartório ou não.
Por fim a palestrante encerrou sem muita polemicas, sendo concordante que o direito individual a uma MORTE DIGNA sem sofrimento é superior a adequação da ética religiosa e aspectos pseudomorais coletivos.
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