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Industrialização no Brasil

Por:   •  27/2/2018  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  242 Visualizações

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Em consequência a desvalorização dos preços do produto no exterior permanecia como um de nossos principais problemas. (pag.38)

Todas as mudanças ate agora apresentadas não teriam sido possíveis entretanto sem a participação daquele que foi o elemento chave da industrialização brasileira do período :o Estado. .(pag.41)

Para tanto, o empresariado voltou-se para o Estado e dele exigiu uma postura intervencionista naqueles setores industriais onde a iniciativa privada insuficiente. .(pag.42)

Ele ainda dependia da importação de muitos bens ligados á infraestrutura fabril. .(pag.43)

Em troca de mais essa ação interventora do Estado ,o empresariado brasileiro aceitaria cumprir algumas leis trabalhistas .(pag.45)

Para conter essa tendência, que ameaçava tanto o projeto do Estado quanto sua maior beneficiária burguesia industrial. (pag.46)

{...} Corporativismo – já que pregava a ‘’colaboração entre as classes’’através da integração sindical. (pag.47)

Em troca desse acordo ,o governo americano daria produtos agrícolas brasileiros,tais como o café e a borracha,direitos de livre entrada nos Estados Unidos.(pag.49)

O combate á presença do Estado na economia ganhou,nessa época,uma grande nessa época ,uma grande força,num movimento parecido ao que hoje assistimos no país. .(pag.51)

Vargas impôs o retorno de sua tradicional política econômica nacionalistas, com a volta do intervencionismo estatal e a recusa do capital estrangeiro ,exceto quando muito necessário. (pag.53)

Para o novo setor passariam a dirigirem-se todos os estímulos e benefícios do Estado ,ao contrário do que ocorrera no período anterior,quando eles se voltavam para as indústrias de base. (pag.54)

Em médio prazo, visava elevar o nível de vida da população brasileira,na crença de que a miséria seria superada pela criação de muitos empregos e de um ‘’moderno modo de vida’’. (pag.57)

Só que o preço pago por tal vitoria foi a profunda desnacionalização da economia brasileira. (pag.58)

Dentre esses problema, talvez o maior de todos tenha sido o aprofundamento da divida externa brasileira.(pag.61)

A concentração da renda e a desigualdades sociais cresceram muito nessa época. (pag.63)

Por isso os investimentos industriais cessaram por algum, tempo gerando uma recessão econômica que é comum nas economias capitalistas. .(pag.65)

Dessa vez, as classes trabalhadoras se recusavam a pagar o pato pelas ‘’sobras’’ do modelo econômico juscelinista. (pag.66)

Por outro,buscava-se manter os trabalhadores controlados e despolitizados:somente a fome deveria preocupá-los! .(pag.69)

A produção Industrial (IPI) e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICM). (pag.70)

{...}Ampliou-se muito,de modo a continuar fornecendo seus produtos e serviços para as grandes industrias privadas ,nacionais e estrangeiras. (pag.73)

É claro que com tamanha perda de poder aquisitivo ,uma serie de consequências nocivas se abateria sobre os trabalhadores,valendo a pena mencionar algumas delas. (pag.75)

Dessa forma ,para estar coerente com o ‘’modelo econômico’’ que escolhera atender ,o estado privilegiou os estratos de altas rendas .(pag.76)

{...} Ele contrariava frontalmente o empresariado mais poderoso do país. (pag.81)

Nessas condições , a economia brasileira flutuou ao sabor dos ventos da recessão ,tendo o novo regime herdado da ditadura militar a falência e a ciranda financeira,sem grandes perspectivas de investimentos produtivos a curto prazo. (pag.82)

• Discussão sobre o assunto

De acordo com Mendonça em seu livro ‘’ A industrialização Brasileira ‘’ relata e transpassa a historia,de como se deu a industrialização brasileira desde os tempos do Brasil colônia até o inicio da década de 80. E descreve o porquê e como esta industrialização se deu de forma tardia em relação aos países Europeus.

Segundo a autora o processo de desenvolvimento foi prejudicado desde o período colonial quando em 1800 ,que foi descoberto por Portugal o Brasil foi preso pelo pacto colonial no qual tinha exclusividade de comercialização somente com a Coroa e a mesma lucrava com a extração de ouro e os engenhos de açúcar.

A economia brasileira serviu de subsídio á economia portuguesa, ou seja, o Brasil produzia para custear a economia portuguesa. Outro fator que dificultava o desenvolvimento da metrópole foi o regime escravista que dificultava o numero de consumidores ativos.

Sobre ameaça do império Francês de invadir Portugal, o mesmo fortalece sua parceria com a Inglaterra exige extinção do pacto colonial em troca de trazer em segurança a família real portuguesa .Na colônia e monarquia , que no caso é o Brasil , há uma vantagem para se comercializar com a Inglaterra a compra e venda de produtos já que a colônia era agrária e não tinha produtos importados como tecidos.

Com a decadência do cultivo de açúcar, houve-se a necessidade de buscar outro produto exportador no caso foi a indústria cafeeira que se expandia no interior do Rio de Janeiro, altos lucros obtidos pelos senhores não eram só aplicados na agricultura, mas sim no melhoramento de estradas ,transportes para escoamento da produção e serviços portuários.Em sua maioria eram manufaturas mão de obra barata rudimentar e produção não mecanizada.

A indústria cafeeira possibilitou o desenvolvimento do sudeste brasileiro; as existências de muitas terras virgens juntamente com a alta do café no exterior fizeram com que extensas regiões se tornassem ’’ mar de cafezais’’. Com isso também se ampliou-se o surgimento de mercados locais bem como novos consumidores; a presença marcante de capital estrangeiro em setores como bancos e ferrovias.

A característica do funcionamento da indústria cafeeira apontava para a direção da industrialização e da urbanização. Nesta fase a indústria brasileira estava subordinada ao capital cafeeiro.

Neste mesmo contexto também se marcava o fim da escravidão e os cafeicultores pressionavam o estado paulista para custear á vinda de mão de obra imigrante (Italianos e portugueses).

A industrialização neste contexto foi para abastecer consumo interno, ou seja, o consumo popular neste fator ainda há

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