Bibliografia Adam Smith
Por: kamys17 • 10/10/2018 • 2.264 Palavras (10 Páginas) • 439 Visualizações
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Smith se muda para Edimburgo com a sua mãe, após ser nomeado para um alto cardo na administração aduaneira escocesa. Em 1787, recebe sua última grande honraria, ao ser nomeado Reitor da Universidade de Glasgow. No entato, ficou pouco tempo na função, já que adoeceu e veio a falecer em 17 de Julho de 1790, com 66 anos.
Vale considerar que Smith foi fortemente influenciado pelo seu círculo de amizade que ele possuía em Glasgow, composto por homens de negócio da região, que foram beneficiados pela união da Escócia com o Governo de Westminster, que transformou a região. Smith se inspirou fortemente, portanto, no processo acelerado de crescimento econômico britânico, que envolve inúmeros fatores, como o crescimento populacional, melhores condições de vida, acumulação de capital e aumento de produtividade.
Suas Maiores Contribuições
O seu livro “Uma investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” é considerado umas das principais obras da Economia de todos os tempos. Dividindo-se em 5 livros, a obra se trata de uma teoria do crescimento econômico, refletindo sobre as sociedades comerciais e as divisões do trabalho.
O Livro Primeiro discorre sobre os problemas relacionados à divisão do trabalho e as trocas: o valor e os preços, o dinheiro e os rendimentos. Smith diz, neste livro, sobre as consequências da propagação do uso da moeda como meio de troca. A famosa “teoria dos preços” é também apresentada neste livro, em que o autor analisa os preços de mercado e as relações entre empresa e consumidor. É no Livro Primeiro, também, que Adam Smith fala sobre investimentos e população e como isto resulta na determinação dos salários. Existe, no entanto, controvérsias sobre o pirmeiro livro de A Riqueza das Nações; David Ricardo critica a afirmativa de Adam Smith, a qual diz que o valor de um bem é igual a quantidade de trabalho pela qual ele pode ser trocado.
No Livro Segundo, o autor discute e analisa as condicionantes e caractéristicas sobre a acumulação de capital, que determina a oferta de emprego produtivo e a sua distribuição setorial.
Já o Livro Terceiro se trata de questões relacionadas à evolução econômica da humanidade, e foi influenciado pelo famoso livro de David Hume, A História da Inglaterra.
O Livro Quarto consiste numa espécie de debate crítico das duas principais escolas de pensamento econômico do século XVIII: o mercantilismo e o sistema agrícola.
Por fim, o Livro Quinto contêm proposições sobre a receita pública e as responsabilidades do Estado.
A primeira edição esgotou-se em poucos meses, o que é impressionante para a época, mas o impacto imediato de sua publicação não foi notável. Sua repercussão não foi muito além do círculo restrito de intelectuais iniciados e políticos esclarecidos. A obra só é mencionada pela primeira vez com peso de autoridade em debates parlamentares por um famoso ministro liberal, em 1792.
Após a publicação de Riqueza das Nações, Smith foi nomeado inspetor da alfândega de Edimburgo, em 1777, onde ficou o resto de sua vida. Sua carreira profissional foi encerrada como reitor da Universidade de Glasgow.
A teoria apresentada por Adam Smith neste livro, é basicamente sobre o crescimento econômico e a riqueza, o bem-estar das nações. Mas a importância desse livro para a história econômica vai muito além disso. A Riqueza das Nações não é somente produto de um intelecto poderoso e do fermento intelectual do iluminismo inglês, mas é também produto do desenvolvimento histórico do Capitalismo.
Smith foi o criador de uma nova forma de visão econômica, a qual criticava como a Economia estava sendo empregada pelas grandes potências européias. Nesta visão, criada por ele, buscava uma forma de desenvolver o Capitalismo para um novo nível possibilitando um aumento da riqueza das naçōes, principalmente da Inglaterra. Vale ressaltar que a Inglaterra passava por uma forte crise econômica e que o trabalho de Smith possibilitou a solução de vários problemas da burguesia para o estabelecimento do sistema econômico anterior. Sendo assim, Adam Smith é considerado o pai da Economia, pois esta só surge como ciência com a sua contribuição e da sua escola, o liberalismo ecônomico. Contradizem em parte o fisiocratismo, acreditam que a indústria e comercio tamém e criam valor acrescentado a economia. Defendem como o fisiocratismo que o Estado não deve intervir na economia. Criaram novos conceitos e um famoso paradigma "Oferta gera a procura". O surgimento do liberalismo ecónomico, fundada por Adam Smith, coincide com o surgimento da economia, no ano de 1776.
As contribuiçōes mais notáveis de dam Smith foram seus dois livros escritos, que foram: An Inquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations ("Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações"), de 1776, foi na verdade um filósofo social, não um economista. Quando se examina o contexto de seu pensamento que inclui não apenas mais o seu The Theory of Moral Sentiments ("A Teoria dos Sentimentos Morais"), de 1759, mas também a obra que almejava publicar sobre os princípios gerais da lei e do governo, e as diferentes revoluções que esses princípios sofreram em diferentes épocas e períodos da sociedade, vê-se que sua obra prima "Riqueza das Nações", não é meramente um tratado de economia mas uma peça dentro de um sistema filosófico amplo que parte de uma teoria da natureza humana para uma concepção de organização política e de evolução histórica. O seu primeiro livro, "A Teoria dos Sentimentos Morais", lança os fundamentos psicológicos sobre os quais o "Riqueza das Nações" foi depois construído. No "A Teoria" Smith descreveu os princípios da "natureza humana" os quais, juntamente com Hume e outros filósofos da sua época, ele tomou como universais e imutáveis, e a partir dos quais supõe que as relações sociais do homem, tanto quanto seu comportamento pessoal, poderiam ser explicados e previstos.
Contexto Histórico
Adam Smith foi marcado no século XVIII pelo avanço das forças de produção que começa a se caracterizar com a produção em massa essa revolução dos meios de produção tem como local privilegiado a Inglaterra. A era capitalista entrou como superação do sistema de acumulação feudal. Contudo, ela não aconteceu de forma homogênea pela Europa, alguns Estados avançaram mais que outros, como por exemplo a Inglaterra, que teve como apoio as revoluções burguesas
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