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DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS ADAM SMITH

Por:   •  8/8/2018  •  2.206 Palavras (9 Páginas)  •  390 Visualizações

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A teoria por ele formulada influenciou o começo da industrialização da Europa, levando os empreendedores a se desenvolver mais rapidamente, desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX, mas também criticou o mercantilismo, absolutismo, as conspirações comerciais, cartéis, à política de alguns países, entre eles a Inglaterra com suas colônias, Estados Unidos por seus impostos altíssimos e monopólio, e também fez críticas em relação ao protecionismo dos países em relação aos outros.

Smith não tentava mudar as pessoas de seu estado natural nem manipulá-las, ele apenas observava os indivíduos como agentes do mercado. Segundo ele a livre interação dos indivíduos em sociedade levava consequentemente a promover um bem estar social.

Segundo Adam Smith, o crescimento do rendimento anual da sociedade esta indiretamente relacionada ao trabalho realizado pelos indivíduos. Mas a intenção dos indivíduos é apenas em benefício próprio, visando valorizar ao máximo o que produz, e não para o bem coletivo. “Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia meu jantar, mas sim do empenho deles em promover o seu próprio interesse.” (ADAM SMITH)

Sua principal teoria baseava-se na não intervenção do estado na economia, para que as iniciativas privadas pudessem se desenvolver, assim teria a livre concorrência entre as empresas, acarretando no melhoramento de qualidade dos produtos, queda de preços, aumento de produção, assim, consequentemente abrindo novas vagas de emprego, e também fazendo com que as empresas invistam em novas tecnologias para produzir mais com menor custo, podendo vender a um preço mais acessível à população, tendo um consumo de produtos maior. Ou seja, tudo se encaixa dentro de uma teia, onde uma característica depende da outra. Sendo que a economia funciona melhor quando há maior concorrência, pois assim os produtos se tornam melhores e mais acessíveis. Mas Adam reconhecia que em alguns pontos o governo deveria intervir.

As teorias formuladas foram facilmente aceitas pelos economistas, e estes as utilizaram como base em seus trabalhos até hoje. A argumentação feita a respeito dos tributos, livre comércio, intervenção do Estado influenciou a economia mundial, e continua assim nos dias atuais. O Estado deveria desempenhar três funções a ele designadas e seriam elas: manutenção da segurança militar, administração da justiça e erguer e manter certas instituições públicas. Pois se este intervir na economia pode acabar sendo prejudicial, afinal o comércio necessita de liberdade de circulação sendo ela nacional ou internacional.

Graças à mão invisível o preço não é fixo, porque, por exemplo, a inflação, é atualizada segundo a oferta e a procura, tendo um reequilíbrio entre estes, sendo conduzido pela mão invisível. Este termo (mão invisível) foi baseado na expressão “laissez faire”, sendo esta de origem francesa, e significando que o governo deveria deixar livre o mercado e as pessoas para que por si mesmas possam tomar decisões e lidar com seus próprios assuntos.

O esforço individual para aumentar o bem estar próprio e a interação entre os agentes de mercado são os principais pilares do conceito de mão invisível, pois se juntar as duas cria-se uma situação agradável para o ser em si e para a sociedade. Em sua obra Riqueza das Nações que veremos a seguir explica bem este conceito.

Segundo ele, os homens têm naturalmente um instinto de troca, este leva o trabalhador a poupar, produzir bens os quais a sociedade precisa, com isso a enriquece. Mais para que haja um desenvolvimento, o avanço econômico deve estar lado a lado com a especialização da força de trabalho.

- Principais Obras Publicadas

Sua primeira obra foi lançada em 1759, cujo titulo era Teoria dos sentimentos morais, esta por sua vez, realizava uma análise sobre o modo como o ódio, vaidade, inveja, bondade etc., estes chamados de “paixões” por Adam, constroem a auto-imagem de nós para os outros. Mas para a aprovação destas, devemos saber controlá-las, pois algumas que são negativas podem vedar o convívio social do indivíduo. Nesta obra juntamente com Hume e outros filósofos tornou os princípios da natureza humana como sendo universais e imutáveis, sendo assim as atitudes do homem poderiam ser previstas e explicadas.

Instituiu neste mesmo trabalho os quatro estágios de organização da sociedade, sendo eles: estágio dos caçadores, da agricultura nômade, das fazendas (feudal) e da interdependência comercial. Neste primeiro livro, já demonstra o pensamento que seria abordado em seu segundo, “Riqueza das Nações”, onde “os homens voltados para seus próprios interesses são conduzidos por uma mão invisível... sem saber e sem pretender isto, realizam o interesse da sociedade.” (SMITH)

Sua principal obra foi escrita em 1776, e publicada na Universidade de Glasgow, além de ser inovadora traz importantes contribuições para a educação, serviços públicos entre outros setores, e serviu de apoio para o desenvolvimento do capitalismo e economia ao longo do século XIX, trazendo materiais históricos e empíricos, conhecida também como “Bíblia do Liberalismo Econômico”, e por muitos sendo considerada a origem da Economia, também sendo referência para os economistas.

Foi nela que fez críticas ao modelo econômico em vigor e procurou fazer uma distinção entre a economia política, ciência política, ética e jurisprudência. Mas seu foco principal seria o desenvolvimento, onde os homens que almejam lucro seriam os motores, e bem estar coletivo, que seria alcançado através da divisão do trabalho e do crescimento econômico, que seria conseguido com a livre concorrência e acumulo de capital. Tendo esta divisão do trabalho segundo ele, os custos seriam reduzidos e consequentemente o preço para o consumidor também diminuiria, e as pessoas produziriam o que elas sabem fazer de melhor. Pois o mesmo mecanismo de oferta e demanda e da concorrência equilibra esta divisão. E é neste processo de melhoramento próprio que a economia é controlada pela mão invisível. Porém tudo isso sem a intervenção do Estado, pois caberia ao estado às funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade privada.

No volume II de sua obra, Smith não diz que o Estado tem obrigação de dar educação a sociedade, mas sim que as instituições devem criar mecanismos para suprir seus próprios gastos, e o ensino será o pior possível, tendo como exemplo Oxford, pois lá os professores tinham seus salários garantidos então não importava

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