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A Economia Fluminense

Por:   •  30/11/2018  •  4.313 Palavras (18 Páginas)  •  336 Visualizações

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Quando o Rio de Janeiro entra no ciclo do café, o Médio Paraíba acena com a pequena produção do café. Pouco tempo depois, pelos modelos de produção,

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o aumento de custo dos escravos e a persistente queda do preço da bebida fizeram da grande produção a forma de cultivo mais vantajosa. Logo, surgem as apropriações das melhores terras, as barreiras de autofinanciamento e as economias de escala.

Ao longo do caminho entre a região portuária e as áreas produtoras de café são criadas vilas/cidades que, com a decadência da economia cafeeira fluminense e a perda da primazia do Rio para SP, essas cidades se tornam “estruturas ocas”.

Com a crescente dominância Paulista, o Rio vai perdendo vagarosamente sua influência política e há o declínio da região interiorana do Estado. Durante o período de industrialização, o Rio volta a poder articular sua economia de forma mais dinâmica, muito embora não consiga recuperar a influência do período da economia mineradora e inicio da economia cafeicultora.

- REGIÃO METROPOLITANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, também conhecida como Grande Rio fora instituída pela Lei Complementar nº 20, de 1º de Julho de 1974, após a fusão dos antigos estados do RJ e da Guanabara, unindo as regiões metropolitanas do Grande Rio Fluminense e da Grande Niterói.

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Com 11.945.976 (74,7% do total estadual/2010) habitantes é a segunda maior área metropolitana do Brasil, terceira da América do Sul e vigésima maior do mundo. Tem vinte e um municípios atualmente. Seus limites sofreram alterações, em anos posteriores, com a exclusão dos municípios de Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Itaguaí, Mangaratiba e Maricá, que também faziam parte desta, conforme a primeira legislação. Em Outubro de 2009, Itaguaí e Maricá foram reincluídas na Região Metropolitana. Por haver laços políticos e concentrar grande avanço econômico, contendo uma das maiores economias e IDH do Estado, há projetos para anexar Petrópolis à Região novamente. Em Dezembro de 2013, os municípios de Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu foram incorporados devido à localização do COMPERJ, sediado em Itaboraí.

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- DEMOGRAFIA

No que concerne às taxas de incremento médio anual da população entre 1991 e 2005 foram de 0,85% (2000 – 2005) e 0,75% (1991-2000) na capital fluminense e 1,05% (2000 – 2005) e 1,18% (1991-2000) na Região Metropolitana – o que indica, de modo geral, uma suave desaceleração na taxa de crescimento dos demais municípios, e um pequeno aumento na taxa da capital.

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- ECONOMIA

A Região Metropolitana do RJ, tal como considerada pelo IPEA(2010), incluindo os municípios de Itaguaí, Mangaratiba e Maricá, ostenta um PIB de R$ 276,9 bilhões, constituindo o segundo maior pólo de riqueza nacional. Concentra 68% da força econômica do estado e 8,04% de todos os bens e serviços produzidos no país. O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maior PIB no Brasil (e 30º maior do planeta), o qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ 118.979.752.000 em 2005 – equivalente a 5,54% do total nacional. O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB da cidade (65,28%), seguido pelos impostos (23,19%), pela atividade industrial (11,5%) e pelo agronegócio (0,03%).

No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobrás e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) –, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo -, e grandes empresas do setor de telecomunicações, como a Oi, TIM, Embratel, Intelig, Net (maior empresa multisserviços via cabo da América Latina e Star One (maior empresa de gerenciamento de satélites da América Latina) – içando-o ao posto de principal pólo nacional das telecomunicações.

Grande número de importantes empresas estatais, fundações públicas e autarquias federais possuem suas sedes estabelecidas na cidade, com destaque para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Eletrobrás, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA-Rio), o Inmetro, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Escritório-Central da Agência Nacional do Petróleo (ANP), escritórios da Confederação Nacional do Comércio, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Há muitos anos congrega o segundo maior polo industrial do Brasil, contando com refinarias de petróleo, indústrias naval, metalúrgicas, petroquímicas, gás-químicas, siderúrgicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo cada vez mais matrizes de um grande polo nacional de serviços e negócios.

Reúne os principais grupos nacionais e internacionais do setor naval e os maiores estaleiros do país e do estado – o qual detém cerca de 90% da produção de navios e de equipamentos offshore no Brasil.

No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Petrobras, YPF, Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o Estado e, juntas, produzem mais de 4/5 do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional.

A região Metropolitana ainda se destacou como rota de crescimento industrial com cerca de R$ 12 bilhões já investidos desde 2007, oito municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí) beneficiados pela construção do Arco Metropolitano — autoestrada de 145 km que ligará os municípios de Itaboraí e Itaguaí — deverão se tornar referência para

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