RELATÓRIO DOS ENSAIOS NA MAQUETARIA

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Com os resultados obtidos acima, é possível calcular os dados específicos do material, conforme a tabela seguinte:

Módulo de finura

6,87

Diâmetro máx. (mm)

19

Massa específica (kg/m³)

2,64

Material pulverulento (%)

0

Massa unitária solta

1,35 kg/l

Para chegar aos resultados da tabela, foram realizados alguns cálculos, conforme abaixo:

- Módulo de finura: é a somatória da porcentagem retida e acumulada, dividido por 100 sendo que são utilizadas somente as peneiras de série normal.

- Diâmetro máximo: relação entre retida e acumulada, sendo que deverá ser ≤ 5.

- Massa específica: realizada com a ferramenta picnômetro, sendo que foi analisado o volume da água, a massa da brita e o volume da mistura.

- Material pulverulento: a soma dos retidos da peneira 0,075mm e o fundo.

- Massa unitária solta: verificar o volume do balde, depois o volume do material e por ultimo dividir o volume do material/volume do balde.

- ARGAMASSA

Primeiramente, foi pesado todos os materiais que seriam utilizados para fazer a argamassa, segundo a norma da ABNT para esse tipo de procedimento. Na mistura acrescentou-se as seguintes medidas:

CIMENTO PORTLAND

624g (+/- 0,4)

ÁGUA

300g (+/- 0,2)

AREIA FINA (agregado)

468g (+/-0,3)

AREIA GROSSA (agregado)

468g (+/-0,3)

ADITIVO

5ml*

*A quantidade de aditivo foi determinada a partir do fator água/cimento (a/c) e foi feito da seguinte forma: 0,6= a/c=300g -> c= 3000/0,6= ADITIVO

Após a pesagem, foi misturado o cimento e a água no misturador em velocidade baixa por 30 segundos. Depois, foi colocado os dois tipos de areia e misturado novamente em velocidade alta. Foi adicionada a massa que resultou da mistura desses materiais na tábua para teste de flow e demos 30 golpes, sendo verificado que havia pouca plasticidade na massa e que o resultado das batidas foi somente algumas rachaduras.

Logo em seguida, foi misturado água + aditivo e inserido no misturador novamente, e foi feito o teste de flow, após as mesmas 30 batidas, foi visto que havia maior plasticidade, o que fez com que a massa “espalhasse” pela tábua.

Para finalizar o ensaio, a massa foi colocada em uma forma para que fosse obtido um corpo de prova.

4. CONCRETO

Todos os materiais que seriam usados na execução deste teste, foram primeiramente pesados (seguindo às normas da ABNT).Para a mistura acrescentou-se os seguintes materiais nas seguintes proporções:

CIMENTO PORTLAND

271 kg

ÁGUA

173L

AREIA FINA (agregado)

371kg

AREIA DE BRITAGEM(agregado)

454 kg

BRITA 0

314kg

BRITA 1

724 kg

ADITIVO

2,311 kg

*Quantidade de aditivo foi determinada a partir do fator água/cimento (a/c) e foi feito da seguinte forma: 0,6= a/c=300g -> c= 3000/0,6= ADITIVO

Depois da pesagem, tudo foi misturado em um carrinho de mão. A “massa” resultante desta mistura foi colocada no equipamento para fazer o teste de slump. Onde foram colocadas 3 camadas de concreto, entre cada uma delas foi dado 25 golpes afim de compactar para não gerar vazios. Neste teste a deformação do concreto deve ficar entre 8 e 10 cm, porém verificou-se uma deformação de somente 6 cm.

Foi colocado então mais 100 ml de água na tentativa de deixar o concreto com mais plasticidade. O teste de slump foi repetido com essa nova “massa”, e após o mesmo procedimento, notou-se que a deformidade tinha ultrapassado o limite de 10 cm. Para finalizar o ensaio, o concreto foi colocado em uma forma para que fossem obtidos corpos de prova.

5. CONCLUSÃO

A partir de todos os experimentos feitos pode-se perceber a importância que cada elemento possui no processo de “fabricação” de argamassa/concreto para que seja possível chegar em um resultado desejável. Apesar de em alguns testes não foi atingido o padrão esperado, pode-se perceber o efeito que pequenas quantias de um material podem ter sobre a massa.

Pode-se concluir que com as etapas feitas conseguimos atingir o objetivo deste trabalho, com o estudo da argamassa e do concreto e fazendo sua analise granulomitrica, foi possivel chegarmos ao resultado desejado e compreender o objetivo e a importancia deste trabalho para a vida academica e profissional de futuros arquitetos, aprendendo a utilizar as ferramentas necessarias para cada processo e utilizar os calculos adequados de cada etapa. Assim, pode-se dizer que foi obtido um bom desempenho das analises feitas em aula.