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Estudo de Caso : Blaine Kitchenware

Por:   •  10/4/2018  •  1.465 Palavras (6 Páginas)  •  1.042 Visualizações

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A boa diluição é aquela que aumenta a quantidade de ações e também aumenta o fluxo de caixa da empresa, mas isso não vinha acontecendo, acarretando na queda do lucro por ação.

O crescimento do poder de compra do mercado varejista mostra a capacidade de absorver esse tipo de produto. O corte de preços dos concorrentes para alavancar vendas justifica também uma forma de pressão do setor. Crescimento orgânico é a expansão de um negócio obtida pelo aumento da sua produção e vendas, em oposição a operações de concentração como fusões e aquisições. Isso confirma a queda em relação aos últimos anos e o crescimento da venda de seus produtos por suas aquisições. Refletindo assim no resultado de seus acionistas.

Quanto maior o ROE, melhor. Uma boa regra é procurar instituições que apresentem ROE maior que 10%. O ideal é procurar por consistência ao longo do tempo.

Tudo isso refletiu na queda do retorno dos acionistas mesmo com a valorização do preço das ações, ficando bem abaixo dos concorrentes. Mostrando que se deveria ter um cuidado no tratamento das informações e um gerenciamento mais eficaz da empresa para refletir nos resultados, buscando assim lucratividade.

Se a empresa tem fluxos de caixa saudáveis e iguais com a necessidade de aumentar a dívida dentro da empresa, isso pode ser benéfico para BKI. Aumentar o lucro por ação é importante para a recompra de ações, mas também as vantagens fiscais (mesmo se eles forem inferiores) eles ainda são vantajosos.

Se uma empresa tem dinheiro extra, com um fluxo saudável de caixa e redução de impostos e, possivelmente, um aumento no valor da empresa. Dubinski deve fazer uma grande recompra de ações, e BKI deve recuperar algumas de suas ações na esperança de ganhar as vantagens de imposto e uma EPS forte, a empresa tem ativos (em dinheiro) e pode levar a reestruturação da dívida para aproveitar essa recompra de ações. Os benefícios que são realizados a partir desta recompra pode ser muito benéfico para BKI, e por causa da situação financeira que se encontra, juntamente com um favorecimento da família do BKI deve realizar a recompra de ações. Ao todo, os benefícios a curto e longo prazo resultantes da recompra de ações são muito superiores aos custos da não realização de qualquer reestruturação de capital.

Em 2007 a taxa de crescimento presumia que nenhuma aquisição seria feita naquele ano, e com isso, os maiores usos de caixa da empresa tinha sido para o pagamento de dividendos e compromissos pelas várias aquisições, visto que o retorno da empresa tinha ficado abaixo dos últimos anos, Dubinski pensava sobre a postura conservadora de Blainer, porque apenas 2 vezes em toda sua história a empresa tomou recursos emprestado, mais conseguiram quitar rapidamente.

Dubinski estava preocupado, considerando a possibilidade de que Blaine talvez tivesse que tomar outro empréstimo pela terceira vez em sua história. No entanto ele teria que tomar uma decisão, e sabia que seria uma missão difícil.

A política de recompra de ações por um lado daria mais flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, os membros da família manteriam suas ações como anteriormente e mexeria no payout. Por outro lado, essa recompra trazia uma preocupação com relação a endividamento, descontinuidade de aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa.

Conclusão:

A relação entre a estrutura de capital e o valor da firma tem sido estudada por acadêmicos da área de economia e finanças há décadas, diversos autores buscaram um melhor entendimento sobre como a estrutura de capitais das firmas, ou seja, a relação entre capitais próprios e capitais de terceiros, afeta o valor de mercado ou o desempenho das ações destas empresas.

Por um lado, o endividamento carrega consigo um elemento de risco e de custo financeiro. Por outro, ele permite o usufruto de benefícios fiscais. Segundo a teoria do trade-off estático, existiria um nível ótimo de endividamento, ponto no qual o benefício fiscal marginal iguala o risco ou custo de falência marginal.

O objetivo deste estudo foi de avaliar o impacto da estrutura de capital no desempenho de mercado das ações de empresas do setor de varejo. A partir de regressões com dados em painel, buscou-se entender o impacto do grau de endividamento no valor de mercado das firmas da amostra.

Os resultados deste estudo sugerem que, para a amostra estudada, à medida que o grau de endividamento cresce, o mercado de capitais valoriza as ações das empresas, até um ponto de inflexão, a partir do qual o valor das ações passa a sofrer desconto. Estes resultados sugerem que é possível existir um ponto de ótimo relacionando a estrutura de capitais e o valor de mercado das firmas.

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