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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO - EPA

Por:   •  13/10/2018  •  3.603 Palavras (15 Páginas)  •  326 Visualizações

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um ponto chave para determinar as perdas e ganhos no processo em um todo.

 Principio do preparo dos trabalhadores: com base em um perfil previamente desenhado, deve-se selecionar o profissional adequando para a função que deseje que o mesmo desenvolva, em seguida deve-se treinar, instruir e desenvolver este trabalhador para realização desta função, aqui se deve a realizar a analise do perfil do profissional antes de sua contratação, diferente do que ocorria anteriormente.

 Principio de Controle: este principio consiste em monitorar as tarefas realizadas, para que estas sejam executadas de acordo com o treinamento e orientação dada ao trabalhador, controlando a realização dos processos, dentro dos estudos e planejamentos realizados anteriormente.

 Principio de execução: trata-se da distribuição das atribuições e responsabilidades dentro da administração, onde determina-se a função de cada membro dentro da administração e também suas responsabilidades.

É fato que a Escola Clássica da Administração teve inicio com os fundamentos de Henri Fayol, que estabeleceu a linha do processo administrativo de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar e após a revolução industrial, as empresas identificaram a necessidade analisar a eficiência das indústrias e processos de produção, sendo está reflexão baseada nos fundamentos da teoria clássica de Fayol. Podemos afirmar que a Escola Clássica da Administração Cientifica foi e continua sendo um dos principais pilares da Administração moderna, pois as teorias elaboradas por Taylor assim como por Fayol, foram e são fundamentais para planejamento e desenvolvimento de uma organização.

Fayol focou-se no processo de Administração das organizações, sendo estas indústrias ou não, ele agrupou o processo de decisão da administração de uma empresa nos seguintes comandos:

 Planejamento: destacado como processo consciente, onde são tomadas decisões sobre os objetivos almejados pelas empresas. Olhando para o futuro da organização, seus administradores deveriam traçar metas e planejar o alcance destas.

 Organização: ferramenta utilizada pela empresa para coordenar seus recursos humanos, sendo estes os meios utilizados para realização do que foi planejado, aqui se deve alocar e utilizar os recursos conforme o que foi traçado pele equipe de planejamento para alcance dos objetivos da organização.

 Comando: diretamente ligada a autoridade e poder, trata-se recursos da organização separados para fazer com que uma equipe de trabalho realize suas tarefas dentro do planejado, aqui temos cadeias de comando, das quais cada uma tem seus subordinados para propriamente comandar e controlar.

 Coordenação: trata-se do processo de reunir, unificar e harmonizar todas as atividades dentro da organização, visando assim o alcance dos objetivos em um todo da organização, veja, em uma empresa que possui uma linha de produção, cada equipe possui suas tarefas e objetivos, que no final irão resultar em um produto acabado, porem este processo deve ser harmônico para não haver falhas ou perdas desnecessárias.

 Controle: Com base nos padrões estabelecidos pela empresa, trata-se do processo de verificação, onde será analisado, se esta havendo o cumprimento das regras e processos elaborados pela organização e também é possível desenvolver aqui indicadores de desempenhos e analisar a qualidade do processo.

Para Fayol um dos papeis mais importantes da organização, era o exercido pelo gerente, tendo este o dever de definir as diretrizes da organização, tomar decisões, atribuir responsabilidades e estabelecer as metas para os funcionais da organização. No desenvolvimento de sua teoria, ele delineou a capacidade administrativa, propondo quatorze princípios a serem seguidos para alcançar uma administração mais eficiente eficaz.

1. Divisão do trabalho.

2. Autoridade e responsabilidade.

3. Disciplina.

4. Unidade de comando.

5. Unidade de direção.

6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais.

7. Remuneração do pessoal.

8. Centralização.

9. Cadeia escalar.

10. Ordem.

11. Equidade

12. Estabilidade do pessoal.

13. Iniciativa.

14. Espírito de equipe.

Com base nestes princípios Fayol desenhou o que seria um modelo ideal de administração, uma forma de contextualizar seu trabalho, foi o exemplo da divisão do trabalho de acordo com a especialização das tarefas para ganhos nos processos da administração e também a organização da empresa de acordo com as regras, delimitando responsabilidade e obtendo obediência de acordo com regras de condutas, fator importante para as indústrias e usinas naquela época onde eram essenciais esses entre outros princípios descritos por Fayol.

Tanto Taylor como Fayol estavam focados em alinhar a estrutura das organizações, pois viam a necessidade de uma reestruturação nos processos para o crescimento e desenvolvimento destas empresas, sendo que empresas desorganizadas eram sinônimos de prejuízos e perdas.

Por conta da imparcialidade das Teorias Clássicas e das Relações humanas a teoria desenvolvida por Max Weber foi considerada mais ampla e completa, sua teoria veio proporcionar ao Administrador um novo ângulo para analise da organização, sendo este mais sóbrio, solido e abrangente.

Segundo Weber, qualquer sociedade, organização ou grupo baseando em leis racionais é considerada burocrática, como em sua frase mais conhecida “a organização é uma estrutura sistêmica, um grupo organizado e estável de meios adequados a fins”, porem segundo Weber, nem todos os grupos social são uma organização, sendo que estes grupos dividem-se em duas categorias:

 Grupos Social Primários: chamados de informais, predominam neste grupo as relações pessoas, ou seja, grupos familiares, amigos e grupos de interesses social equivalentes.

 Grupos Sociais Secundários: neste grupo, enquadram-se as relações formais, sendo que aqui as relações são regidas por regulamentos explícitos e categóricos.

Todos os grupos são definidos ou por conjunto de normas e regras formais, ou por relações pessoas, mas apesar do grupo primário se comportar como organização o mesmo não é considerado de fato

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