Contexto Empresarial

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- PROCESSO ADMINISTRATIVO

É um processo formado por quatro funções básicas da administração: Planejamento, Organização, Controle e Direção. Definidas por Henri Fayol, que possibilitou criar o ensino da administração, e que são vistas e utilizadas até hoje pelos administradores.

Planejamento: são as decisões que analisam o que será colocado em prática no futuro. Segundo Chiavenato, o planejamento consiste em uma tomada de decisão antecipada e reflete sobre o que deverá ser feito, planejar consiste em simular o futuro. “Planejamento é definido como a atividade pela qual administradores analisam condições presentes para determinar formas de atingir um futuro desejado.” (KAWASNICKA, 1995, P. 169).

O planejamento envolve três níveis: estratégico, tático e operacional.

No planejamento estratégico são tomadas decisões de acordo com os objetivos da empresa visionados em longo prazo. Já no tático transforma essas estratégias em planos específicos executados por várias áreas. No planejamento operacional são definidos planos voltados para níveis mais inferiores da organização, em prazos mais curtos.

Com esta primeira função é montado o plano teórico, completando assim o ciclo de planejamento que é estabelecer objetivos, tomar decisões e elaborar planos.

Organização: é o ordenamento dos recursos, segundo uma classificação, para facilitar a realização dos objetivos. Refere-se à alocação, distribuição e arrumação dos recursos. A empresa precisa se estruturar para atingir seus objetivos, de acordo com a estratégia, isso irá demonstrar como ocorre às relações dentro da empresa que pode ser visualizada através do organograma (representação gráfica de uma organização).

Direção: é a forma de trabalhar com pessoas, em como serão guiadas, influenciadas para a realização dos objetivos. Nessa função entra o papel da liderança que motivará os indivíduos no cumprimento de suas tarefas, através da comunicação, do envolvimento e orientação.

Controle: é o processo de avaliação do que está sendo realizado dentro do que estava planejado. Tem como função manter o bom desempenho dos recursos (pessoas e equipamentos), e corrigir qualquer variação ou desvio no planejamento. Pois um gerente não consegue saber se está tudo dando certo, sem comparar o desempenho real com o padrão desejado. Existem várias formas de controle que não serão aprofundadas nesse trabalho.

Mas qual a finalidade da Contabilidade para a empresa e como ela pode contribuir para o bom desempenho da mesma?

Segundo José Carlos Marion a Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, e que a mesma sem uma boa Contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola, totalmente à deriva.

A contabilidade tem como objeto de estudo o patrimônio da entidade, fornecendo informações sobre este aos usuários específicos. Para Besta, o patrimônio deve ser representado por uma grandeza mensurável e variável, ou seja, retratado por uma soma de valores positivos e negativos, numa concepção eminentemente econômica, em contraposição ao que defendia Cerboni, segundo o qual o patrimônio é uma soma de direitos e obrigações, seguindo uma visão jurídica.

Segundo José Carlos Marion (2009, p.37,10º ed.), “o Patrimônio expressa o conjunto de bens, direitos a receber e obrigações a pagar pertencentes a uma pessoa ou empresa”. E para Padoveze (2000, p.36) “é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém”. E de acordo com José Manoel da Costa (2009, p.43) que vem complementando “o patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados à entidade (empresas, organizações, poder público), e constitui um meio (recursos) necessário para a realização dos objetivos das entidades.

Os bens são todas as coisas pertencentes a uma pessoa que satisfaz a necessidade da mesma, podendo ser tangíveis (materiais) ou intangíveis (imateriais), móveis ou imóveis.

Os direitos são os valores que a entidade possui em relação a terceiros, ou seja, tudo o que ela tem a receber.

As obrigações são os valores que a entidade deve a terceiros, ou seja, tudo o que ela tem a pagar.

- FONTES (ORIGENS) DE RECURSOS

Com a seguinte fórmula bens + direitos – obrigações é possível encontrar o patrimônio líquido que representa a riqueza líquida da entidade, representa também o total das aplicações feitas pelos proprietários da empresa, pois qualquer empreendimento necessita de investimento (dinheiro) para começar, então os sócios concedem suas poupanças com o objetivo de proporcionar à empresa os meios necessários ao início do negócio, denominado assim capital social, que poderá ser aumentado a qualquer momento.

Capital significa recursos, portanto o capital social aplicado na empresa ou chamado capital próprio (porque os recursos não podem ser resgatados daí são considerados como se fossem da própria empresa), que foi investido pelos proprietários são os recursos financeiros ou materiais, enquanto que o capital de terceiros significa recursos de outras pessoas (físicas ou jurídicas) aplicados na empresa, são dívidas exigíveis com diversas pessoas ou entidades: governo, fornecedores, funcionários, bancos, financeiras, etc.

Mas a principal fonte de recursos para a empresa é o lucro obtido. Porém o lucro obtido não pertence à empresa e sim aos donos (sócios ou acionistas), pois são eles que correm o risco do negócio, correm o risco de perder o dinheiro aplicado.

- ANÁLISE DE MERCADO

O mercado é o ponto de encontro de vendedores e compradores de certo produto, ou seja, entre a oferta e a procura desse bem.

Para uma empresa prosperar é necessário se fazer um plano de negócios, e a análise de mercado são um dos componentes do plano de negócios que está relacionado ao marketing da organização. Ela apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, concorrentes e avalia o quanto a empresa realmente sabe sobre o mercado em que atua.

O objetivo da análise de mercado é descobrir a maneira correta para que o projeto se concretize. Para tanto é necessário analisar os consumidores, a concorrência e os fornecedores, não devendo confundir análise de mercado com a análise