Atps Gerenciamento estrategico de custo
Por: Hugo.bassi • 2/5/2018 • 6.743 Palavras (27 Páginas) • 427 Visualizações
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- Custeio baseado em dados predeterminados ou padrão.
Como o próprio nome indica, custos predeterminados são custos estabelecidos com antecedência sobre as operações de produção. Assim em um sistema de custeio baseado em custos predeterminados, tanto o material direto como a mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação são apurados com base em custos, usos e volumes previstos.
Métodos de custeio
Há dois métodos ou modalidades
- Custeio por absorção:
Quando, ao custear-se os produtos fabricados pela empresa, são atribuídos a esses produtos alem de seus custos variáveis, também os custos fixos, diz-se que está usando a modalidade de custeio por absorção.
- Custeio variável ou direto
Em oposição ao custeio de absorção, o custeio variável ou direto toma em consideração, para custeamento dos produtos da empresa, apenas os gastos (custos e despesas) variáveis. Com isso elimina-se a necessidade de rateios e, consequentemente, as distorções dele decorrentes. Uma das limitações é de que somente pode ser utilizado no Brasil gerencialmente, o que significa que, para fins contábeis fiscais, é obrigatório o custeio por absorção.
Primeira diretriz: cada empresa desenvolverá seu próprio sistema de custos.
Sabe-se que, como não existem duas pessoas iguais, não existem também, duas empresas iguais, ainda que pertençam ao mesmo setor e operem como os mesmo produtos e serviços. Consequência imediata desse fato é que, da mesma forma, não deverão existir dois sistemas de controle iguais. Cada empresa tem a sua particularidade, cada um tem a sua cultura, seu processo de produção diferenciado. Com sua gerência com políticas, objetivos, princípios e nível de competência própria.
Segunda diretriz: Por mais inteligente que seja nenhum sistema de controle e análise de custos poderá compensar a incompetência dos administradores da empresa.
Como o próprio enunciado está dando ênfase, a principal ferramenta de trabalho não está em programas eficientes na contabilidade de custos, e sim no pessoal que opera o programa. Logo a empresa tem que procurar pessoas qualificadas, e aptas para o serviço, pois os sistemas não compensam a ineficiência administrativa.
Terceira diretriz: Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, o mais simples deverá ser escolhido.
A complexidade e sinônimo de custos elevados. Quanto mais complexo o sistema, maior será o custo de implantação envolvido, maior a necessidade de treinamento de pessoal encarregado e ainda maior as possibilidades de erros comprometedores que venham a ser cometidos. Por outro lado as empresas de pequeno porte não precisam de sistemas de controle complexos.
Quarta diretriz: Realismo nos prazos de implantação ou revisão de um sistema de controle e análise de custos.
A implantação ou revisão do sistema de controle e análise de custos é sempre uma tarefa de máxima complexidade, que compreende a criação ou reformulação dos procedimentos de custeio e das técnicas orçamentárias da empresa.
Quinta diretriz: Cuidado com a impressão de que a reformulação de um sistema e análise de custo existente é mais simples do que a criação e implantação de um primeiro sistema.
A regra muito difundida de que é mais fácil modificar do que criar não se aplica a este caso, assim como não se aplica a este caso, assim como não se aplica a nenhum outro caso que envolva mudanças de pessoas.
Sexta diretriz: Pessoas são decisivas para a eficiência dos sistemas.
Para assegurar-se de que está preparado para o desafio do novo sistema de gerenciamento de custos, o gerente do futuro deve procurar um treinamento contínuo nas novas técnicas de produção.
Sétima diretriz: Sistemas impraticáveis são inúteis.
Quando os profissionais encarregados da criação do sistema de controle e análise de custos deixam-se levar pela fantasia do sistema perfeito e perdem o contato com a realidade, o trabalho todo corre risco de torna-se inútil.
Oitava diretriz: O futuro é muito importante no planejamento de um sistema de controle e análise de custos.
Não se justifica que os sistemas sejam criados apenas em funções das condições presentes. É preciso que, no seu projeto, tome-se em conta, também, o futuro da empresa e das condições gerais do mercado, a fim de que as alterações, ora previstas para o porte ou estrutura dessa empresa, sejam desde já refletidas na sua concepção.
Algumas recomendações importantes para implantação eficiente
O responsável deve associar os custos com as áreas já definidas existentes na organização. Por este sistema, ele deve também procurar estabelecer uma ligação dos custos dos processos, serviços ou projetos com os responsáveis por seu cumprimento e execução. O sistema de análise de custos deve estar preparado para dar informações para o planejamento futuro de lucros, indicando o comportamento dos custos históricos sempre que possível e separando e controlando os custos fixos e móveis.
Através das informações a contabilidade pode tomar decisões, manter um constante controle das suas atividades e obter resultados operacionais que asseguram a prosperidade e o crescimento da empresa. O sistema de análise de custos deve ser preparado para atender os seguintes tópicos:
- Permitir medidas corretivas imediatas para as deficiências apontadas, ajudando na eliminação de desperdício;
- Apontar onde é necessário realizar melhorias de processo e redução de custos;
- Ajudar na determinação do preço de venda e participar da projeção de custos de produtos e serviços que correspondam às expectativas dos clientes e possam ser oferecidos com lucros;
- Calcular e analisar os custos de produção;
- Comparar os resultados apurados com os objetivos, propondo soluções para os desvios encontrados;
- Apurar e analisar os resultados por área, produto, célula, unidade de negocio etc.; e
- Atender à legislação
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