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A AUDITORIA CONTÁBIL

Por:   •  15/11/2018  •  4.424 Palavras (18 Páginas)  •  386 Visualizações

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10 – Definir a auditoria quanto à sua extensão, profundidade e tempestividade.

Extensão :

Segundo o juízo do auditor quanto à confiança que tenha nos controles internos e no sistema contábil, essa forma de auditoria pode ser:

A Geral - quando abrange todas as unidades operacionais.

A Parcial - quando abrange especificamente determinadas unidades operacionais.

Por Amostragem - a partir da análise do controle interno e recorrendo-se a um modelo matemático, identificam-se áreas de risco e centram-se os exames sobre estas áreas.

Profundidade :

A Integral - inicia-se nos primeiros contatos de uma negociação, estendendo -se até as informações finais (pedido, compra, pagamento, contabilização, Demonstrações Contábeis). Compreende o exame minucioso dos documentos ( origem, autenticidade, exatifica cão); dos registros (contábeis, extra contábeis, formais/informais e de controle); do sistema de controle interno (quanto à eficiência e à aderência); e das informações finais geradas pelo sistema.

Por revisão analítica - esta é uma das metodologias para a qual se emprega o conceito de Auditoria Prenunciativa, segundo o qual auditar é administrar o risco. Opera -se com trilhas de auditoria mais curtas, para obter razoável certeza quanto à fidedignidade das informações.

Tempestividade :

A Permanente - pode ser constante ou sazonal, porém em todos os exercícios sociais. Esse processo oferece vantagens à empresa auditada e aos auditores, especialmente quanto à redução de custos e de tempo de trabalho. Como as áreas de risco são detectadas no primeiro planejamento, o acompanhamento pelos auditores definirá aquelas já eliminadas e as novas que possam ter surgido. Assim, o auditor pode focar seu trabalho e diminuir as visitas, pela facilidade de detecção de problemas.

A Eventual - sem caráter habitual ou periodicidade definida, exige completo processo de ambientação dos auditores e de planejamento todas as vezes que vai ser feita.

II - Etapa

As origens e a evolução da auditoria como profissão

A auditoria surgiu da necessidade de controlar os registros contábeis, as movimentações financeiras e muitos outros fatores ocorridos na origem e evolução da auditoria. As empresas em decorrência da revolução industrial ou mesmo com a taxação do imposto de renda baseado nos resultados apurados em balanço, acelerou mais a sua evolução.

Esta evolução deu-se paralelamente com o desenvolvimento econômico, que impulsionou as grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, onde necessitou de um controle adequado para a proteção de seus patrimônios. Segundo dados históricos a auditoria surgiu primeiramente na Inglaterra por volta do século XIV, ano de 1.314 onde o governo utilizava o exame periódico e sistemático das contas públicas.

Já no Brasil o surgimento se deu mais significativamente no final da Segunda Guerra Mundial, quando começou com a entrada de multinacionais no Brasil, filiais das que existiam na América do Norte e Europa. Com isso contribuiu a vinda das filiais de escritórios de auditoria que no exterior já prestavam serviços a estas empresas dando assim um avanço da auditoria no Brasil.

A auditoria externa ou independente surgiu com a evolução do sistema capitalista. No período inicial a qual foram surgidas as empresas pertenciam a grupos familiares. Com a evolução do mercado e a concorrência as empresas necessitaram desenvolver tecnologias aprimoradas e controles nos procedimentos internos em geral, principalmente buscando a redução dos custos e tornar mais competitivo os produtos a serem colocados no mercado. Em se tratando em evolução mercadológica surgiram investidores em diversas áreas patrimoniais, gerando lucros valiosos e esses devendo haver um controle maior em informações, pois, vários são os interessados nos recursos ocorridos nas empresas. Essas necessidades de informação que o investidor precisa avaliar principalmente a liquidez, rentabilidade e demais recursos futuros a serem ocorridos. A melhor forma de o investidor obter essas informações será por meios das demonstrações de resultados financeiros contábeis juntamente com as notas explicativas.

Em decorrência destes fatos as demonstrações financeiras contábeis passaram a ter importâncias valiosas para os aplicadores de recursos em aplicações futuras. Para preservar a segurança e evitar a manipulação de informações, os investidores exigiram que essas demonstrações fossem conferidas por profissionais independentes da empresa que lançaram ações no mercado e estes com capacidade técnicas profissionais na área, com formação adequada para examinar as demonstrações contábeis financeiras da empresa e capaz de emitir opiniões claras fundamentadas em princípios geralmente aceitos pela contabilidade identificando a esse profissional o nome de auditor externo ou auditor independente.

Controles internos e qual a sua importância para a auditoria

Planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro de uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS e CRISES nas empresas.

A Auditoria Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos existentes na empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de mecanismos internos de prevenção. Também, funciona assessorando a administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do controle interno, para isso o Auditor deverá ter conhecimento da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na empresa. Esta obra visa abrir o raciocínio do Auditor para avaliar a segurança dos controles internos na organização.

Planejamento de Auditoria

O CFC, através da Interpretação Técnica NBC T 11 - IT – 07, aprovada pela Resolução n.º 936/02, apresentou o seguinte conceito para o planejamento de auditoria:

É a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-

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