TCC Gestao Financeira
Por: Kleber.Oliveira • 8/4/2018 • 6.386 Palavras (26 Páginas) • 450 Visualizações
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Se por um lado o líder guia pessoas, as influencia, desenvolve e orienta com o intuito de alcançar os objetivos e as metas organizacionais, de outro modo, o líder deve ser aceito, admirado e aceito pelo grupo, sendo seguido mesmo sem ter autoridade formal. Para Chiavenato (1994, p. 148-149), “o líder surge como um meio para o alcance dos objetivos desejados pelo grupo. O comportamento do líder deve fazer com que leve o grupo a atingir seus objetivos ou a satisfação de suas necessidades”.
Diante do que foi visto, o líder deve ter a capacidade de se direcionar ao desconhecido; necessita ter visão, saber persuadir e convencer os outros, fazendo com que seus subordinados tenham a mesma visão que o da organização, cativar os subordinados, importar-se com eles, possuir disposição e um direcionamento de atuação para saber estimula-los e levá-los ao lugar que se deseja, alcançando os objetivos e metas organizacionais com imenso sucesso.
A liderança exige respeito, paciência, humildade, disciplina e comprometimento, pois a organização é um ser vivo dotado de colaboradores dos tipos mais diferentes, liderança define-se como a atividade meio praticada pelo líder, que leva a atingir os objetivos organizacionais. Segundo Berg (1999, p. 120), “a liderança é o processo interpessoal pelo qual o gerente motiva e influencia os subordinados a realizarem seus objetivos de trabalhos estabelecidos”. Já para Schermerhorn (1996, p. 224), “liderança é o processo de inspirar os outros a trabalhar pesado e a realizar tarefas importantes”.
Podemos entender assim que a liderança é “como a capacidade de influenciar um grupo em direção à realização de metas [...] líderes estabelecem direção desenvolvendo uma visão de futuro, então, eles incluem as pessoas comunicando a elas essa visão e inspirando-as a vencer obstáculos” (ROBBINS, 1996, p. 219).
Chiavenato (1999) cita quatro elementos que caracterizam a liderança: a influência, a situação, o processo de comunicação e os objetivos a alcançar. Ele define liderança como:
um fenômeno tipicamente social que ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. Define-se por liderança como uma influência interpessoal exercida numa dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. (CHIAVENATO,1999, p.558).
Assim, a liderança envolve o líder e seus atributos, os liderados (seguidores) e a situação do grupo, como demonstramos no organograma abaixo:
[pic 1]
[pic 2][pic 3][pic 4]
[pic 5][pic 6]
[pic 7]
Figura 1 - As três facetas da liderança
Fonte: Minicucci (1992)
2.2 ATRIBUIÇÕES E CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
Robbins (2002) o Líder tem o papel de “inspirar” o liderado a ultrapassar seus próprios interesses em favor dos interesses organizacionais. O líder tem preocupação com seus liderados, trabalhando suas necessidades desde a falta de conhecimentos, motivações e a falta de habilidades para execução de suas tarefas.
O líder deve monitorar o desempenho das pessoas e grupos, com o objetivo de verificar o seu progresso assegurando os níveis de desempenho e produtividade e recompensar os esforços da equipe e dos subordinados (CHIAVENATO, 2005).
O Líder deve planejar como uma visão pode levar as pessoas a uma ação, exigir o melhor, ter alta expectativa quanto ao desempenho e punir comportamentos que sejam inadequados para realização da visão organizacional.
Cabe ao líder, administrar conflitos. Entendendo as causas e efeitos, que é de grande importância nos trabalhos em equipe. “O conflito existe quando duas ou mais respostas ou cursos de ação divergentes para um único evento são considerados” (PICKERING, 2002, p. 02).
Drucker (2000, p. 117), apresenta algumas lições que devem guiar o líder para o futuro:
1) Os líderes não esperam, portanto, devem ser pró-ativos; 2) O caráter tem peso. As qualidades mais apontadas pelos subordinados em líderes são a visão de futuro, a capacidade de incentivar, a competência e a honestidade; 3) Líderes têm a cabeça nas nuvens e os pés no chão, o que mostra que é preciso ter visão futurista, mas sem esquecer as limitações; 4) Os líderes devem defender valores representativos da vontade coletiva. valores compartilhados têm importância. Necessitam saber como obter conformidade em um conjunto comum de princípios; 5) a liderança não é um ato solitário. O líder não pode fazer tudo sozinho. 6) A maneira como o líder conduz sua vida determina se as pessoas irão querer colocar suas vidas em suas mãos; 7) Liderança é interesse de todos. Liderança não é um lugar e sim um processo que envolve habilidades e talentos úteis.
São muitas as teorias que estudam as características do líder. Entretanto, é consenso entre alguns autores características como missão, visão, ética, comunicação, coragem, comprometimento, sensibilidade e discernimento.
Dentre essas características, acreditamos ser importante discuti-las, apresentando seus conceitos voltados para a função do líder. A missão indica o papel ou função que a organização, instituição ou pessoa pretende desempenhar, procura esclarecer qual o propósito; já a visão é aquilo que se sonha para o negócio, é aonde se quer chegar. É inspiração. A ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau, certo ou errado; as pessoas ainda buscam padrões éticos elevados em seus líderes. Por outro lado, a comunicação é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação. São tipos de comunicação: aquelas voltadas a massa, humana, inter-pessoal, não verbal, social, verbal e visual. A coragem, como sendo a posição de liderança não dá coragem a uma pessoa, mas a coragem pode lhe dar uma posição de liderança; o comprometimento é diferente de contribuição. Comprometimento é não deixar que os liderados enfrentem os problemas sozinhos, mas andar junto com eles. A contribuição é cooperar, colaborar com uma cota ou ter parte em um resultado. A sensibilidade deve ser fundamental a todo líder, não como sinônimo daqueles que lhes falta força ou coragem, mas como delicadeza na hora de tomar as melhores decisões. Por fim, o discernimento como a faculdade de julgar
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