Resumo do Texto a Classe Operaria do Brasil Vivo

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O grande responsável por quebrar o gargalo que o corporativismo impunha ao mercado externo foi o capitalismo manufatureiro graças as novas técnicas de produção que permitiram baratear os produtos tornando impossível que eles adentrassem no mercado urbano.

Pode-se dizer que a primeira classe operária surgiu das relações feudais, processo que se deu na Europa do século XIII até o século XIX. Esse modo de produção se baseava na servidão, os trabalhadores, muitos deles camponeses detinham os meios de produção como terra, gado e instrumentos de trabalho porém estavam obrigados a entregar parte de sua produção e a trabalhar certo número de dias nas terras dos senhores feudais. Esta classe era constituída pela nobreza laica e o alto clero. Neste sistema todas as posições eram hereditárias, ou seja, era um sistema fechado só entrava pelo nascimento e saia com a morte.

O grande fator responsável por transformar em operários a grande maioria dos trabalhadores foi a Revolução Industrial que ocorreu no fim do século XIII nos países da Europa, América do norte e em vários da América latina e Ásia. Com o processo de industrialização a classe operaria modificou-se. Antes a classe dos trabalhadores dependiam de uma economia predominantemente pré-capitalista, na qual a maior parte do trabalho produtivo era executado por camponeses, e artesãos autônomos ou então por servos. Com a industrialização a classe operária passou a representar a principal decorrência social do desenvolvimento das forças produtivas. Com esse processo o operário passou a ter um novo papel pois com a criação de novas tecnologias o trabalho passou a ser realizado por máquinas e não por homens, o operário não mais produzia, sua função passou a ser de vigiar, manter e consertar a máquina que tomou seu lugar.

Em 1917 o Brasil vivia uma situação de protestos e reivindicações por parte dos trabalhadores. Em Junho do mesmo ano ocorreu em São Paulo uma greve com 40 mil operários que reivindicavam melhores condições salariais e leis de proteção ao trabalho. Os operários que eram de diversas nacionalidades reivindicavam também melhores condições no ambiente de trabalho e a redução das longas jornadas de trabalho. O assassinato de um operário foi a pólvora para incendiar greves em diversos estados do país. Diversas negociações foram feitas mas quase nada foi cumprido e as reivindicações continuaram até no ano seguinte.